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Terça-feira,
8/8/2006
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Falta óleo a Thomas Bernhard
Some-se aos comentários anteriores pró-vida no campo, a dor que dilacera o autor, proveniente da petrificação que vive sua alma, comparável a uma engrenangem que nunca foi untada de óleo.
[Sobre "Sobre a vida no campo"]
por
Fernando Viana
8/8/2006 às
12h30
201.18.63.189
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O genio e a dor?
O talento precoce nao e' garantia de genialidade. Quando eu era crianca, ganhava uma revista chamada Mensa. Era sobre matematica para criancas que tinham facilidade com o assunto. Mas, numa reportagem muito bacana, li que, ao redor do mundo, a precocidade em matematica nao significava que a pessoa iria produzir muito como adulto. Na verdade, sao rarissimos os casos de criancas geniais que se tornam cientistas de sucesso, por exemplo. Existem casos (Gauss, por ex.). E, sim, o nosso pais infelizmente tem pouca estrutura para lidar com criancas precoces. Especialmente na escola, nao existe nenhum sistema para lidar com criancas super-dotadas. Ao mesmo tempo, a "dor do genio" tem mais a ver com falta de estrutura da propria familia em lidar com o assunto do que com um problema social. Meu orientador e' um cara que estudou os livros de matematica da faculdade aos 10 anos de idade. No entanto, ele me diz que o que o salvou da loucura foi ser mandado para servir no exercito da Alemanha Oriental!
[Sobre "Gênios da vida real"]
por
Ram
8/8/2006 às
11h38
69.181.125.221
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A angústia de tornar-se adulto
Quando adolescente, a minha banda era o Ira!. Nada no mundo falava tão diretamente sobre mim quanto esses caras da Vila Mariana. Mas depois, já com uns 25 anos (bem) vividos, pude acho que entender melhor o que o Renato Russo queria dizer com aquilo tudo. Redescobri "2" e outras coisas, como a canção "teatro dos vampiros". O que posso dizer é que vc acerta: Renato não era o messias que as pessoas costumam pintar, mas alguém que sabia descrever como ninguém essa angústia que é "tornar-se adulto", ser confrontado pela vida. Infelizmente não tenho aqui como ouvir meu LP "2", mas ao repassar mentalmente as canções, à medida que vc citava, me fez ter algumas lágrimas nos olhos, sinceramente.
[Sobre "Entre o tempo que passou e todo o tempo do mundo"]
por
Marcos Donizetti
http://donizetti.wordpress.com
8/8/2006 à
01h00
200.162.22.140
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Quintana: o ex-velhinho sábio
Bom texto, Spalding. Melhor ainda por conta da informação que você nos dá, de que o Quintana era um homem atormentado, e não esse "velhinho sábio", como eu mesmo pensava que fosse. Não que isso vá aumentar ou diminuir a importância dele em nossa literatura. Mas acho que pode dar um novo olhar à sua poesia.
[Sobre "O centenário de Mario Quintana, o poeta passarinho"]
por
Rafael Rodrigues
http://3vozes.blogspot.com
7/8/2006 às
21h50
201.79.236.14
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coisas que não servem pra nada
próstata, amídala e.... beijo do gordo... uouuuuuu...
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
camping
7/8/2006 às
17h59
201.42.98.251
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Castello, o lúcido
Belíssima entrevista. Respostas lúcidas e honestas, perguntas extremamente pertinentes e oportunas. José Castello demonstrou ser um homem equilibrado, sábio e profundo conhecedor da literatura e do mundo literário. Ele (e Clarice Lispector) estão mais do que certos ao afirmar "que não escolhemos os livros que vamos escrever – eles é que nos escolhem". Tenho sentido isso cada vez mais forte no meu trabalho literário. Neste mês de agosto, por exemplo, vi-me obrigado a adiar a feitura de um romance que já estava estruturado e pronto para ser escrito, para me dedicar a um outro, cuja idéia me assaltou de forma repentina, urgente e impetuosa. Gostei de verdade da entrevista.
[Sobre "José Castello"]
por
Luis Eduardo Matta
http://www.lematta.com
7/8/2006 às
11h08
201.51.239.109
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queria ter um genio por perto
Particularmente, adoraria conviver com um genio. Para as duvidas faria uma pergunta e teria resposta. Ao inves de ligar o som... diria cante, e o genio cantaria. Nao precisaria ler tanto, buscaria informacoes com quem sabe bem mais ou quase tudo. Poderia conversar sobre clima, tempo, temperatura. Sobre o destino da Terra e da humanidade. 'As vezes pesquiso por muito tempo para solucionar algumas questoes, com um genio perto seria tao bom. Os nao-genios tambem tentam o suicidio pelo motivo oposto ao dos genios. Ninguem consegue ser completamente feliz, a nao ser que quebre a linha do ego. De alguma forma todos somos discriminados. No que se refere a mim, decidi me aceitar como uma unidade independente e prosseguir seja la' para onde for. Mas... tudo seria mais leve com um genio por perto, como a comentarista em questao... seria, sim!
[Sobre "Gênios da vida real"]
por
Marlene
http://ameanatureza.blogspot.com
7/8/2006 às
11h07
200.193.113.252
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Los Hermanos não é Anna Julia
É verdade Marcelo, a maioria das pessoas q dizem não gostar da banda só conseguem citar "Anna Júlia". "Los Hermanos não é Anna Julia" diz uma comunidade do orkut. Certíssimo. Não consigo citar uma única música por q sou apaixonada, então cito o álbum "Ventura", q na minha opinião é o melhor. Essa semana houve um show deles aki em Aracaju, e uma amiga falou "Los Hermanos são decadentes", e falei exatamente o q vc citou: "Ah tah, pq não apareceram em Gugu, Faustão etc., né?". O show foi o máximo, na praia, com amantes da boa música presentes. Parabéns Marcelo, adorei seu texto.
[Sobre "Los Hermanos"]
por
Carol Santiago
7/8/2006 às
10h29
200.241.48.215
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os livros nos escolhem, sim
Muito bom, Rafael. Você acabou escrevendo um pequeno conto sobre todos nós, ratos de biblioteca (ou livrarias). Não foi você quem comentou que os livros nos escolhem? Quero dizer, os livros que lemos. Nada mais certo. É assim mesmo. Ótimo texto.
[Sobre "Livro dos Homens"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
7/8/2006 às
02h53
200.222.175.105
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Marília Gabriela e Macbeth
Segundo Harold Bloom, Shakespeare criou personagens tão nítidos que escaparam do seu universo original, onde foram gerados e saltaram, com a facilidade das criaturas vivas, para a dimensão humana. Ou seja, você lembra de Hamlet, por exemplo, como lembra de alguém que você conhece. Bloom afirma que Hamlet é um ser mais real que muita gente de carne e osso. Também afirma que o gênio de Shakespeare, nesse aspecto, não se limita apenas aos personagens principais. Nesse caso Lady Macbeth pode muito bem ter pressionado a autora, Griselda Gambaro, para uma nova aparição. O texto de Taís Laporta nos informa claramente várias coisas interessantes e, entre elas, que Marília Gabriela pode ser mesmo uma boa atriz. Isso é uma boa notícia. Boas peças, boas atrizes, bons autores nunca são demais. Resta saber o que Shakespeare diria disso tudo. Acho que não diria nada, mas escreveria outra peça a respeito.
[Sobre "Ninguém segura Lady Macbeth"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
7/8/2006 às
02h32
200.222.175.105
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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