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Quinta-feira,
15/6/2006
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Melhor não escrever
A questão é pertinente. Harold Bloom, que lê exaustivamente, aconselha aos críticos a mesma pergunta, sempre: "melhor que, pior que, igual a quê?" Para se responder a uma pergunta dessas é preciso ter acúmulo, sedimento, conhecimento. Nada muito fácil. Tudo é relativo. Essa frase, sempre mal interpretada, significa exatamente isso: tudo tem relação com outra coisa e essa relação pode ser expressa quase que matemáticamente: menos que, maior que, igual a que, etc. A maioria das pessoas usa a frase querendo dizer exatamente o contrário: nada é relativo e essa obra (no caso de estar em questão alguma discussão sobre algum livro) deve ser tomada pelo seu valor absoluto ou seja, sem comparações. Isso não existe. A medida de valor é a medida da comparação. Jovens autores tendem a esquecer que literatura é também tempo acumulado. Grandes autores, no geral, pensaram muito e gastaram tempo nisso. Muito tempo pensando. É diferente de muito tempo sonhando. Melhor não escrever.
[Sobre "Relativismos literários"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
15/6/2006 à
01h36
200.151.249.198
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a escrita do sentir
Minha opinião pessoal é: feliz do agraciado ser que redime sua consumição com a escrita do sentir. Se houver mais disso nessa geração, com certeza teremos verdadeiros escritores.
[Sobre "Ser escritor ou estar escritor?"]
por
Mariana Souza
15/6/2006 à
01h21
201.74.167.3
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Boa leitura de Dois Irmãos
Marília, boa leitura de Dois Irmãos. Tenho lido o romance com atenção para alguns trabalhos acadêmicos e de fato ele destoa e se destacada diante da rejeição tamanha que se faz da representação em prol da experimentação lingüística. Só discordo que isso signifique ser conservador. Um abraço!
[Sobre "As gangorras de Hatoum"]
por
Marcelo Spalding
http://www.marcelospalding.com
15/6/2006 à
00h03
200.180.187.23
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MTV caiu na mesmice
Penso que o VMB decepcionou como a MTV: emissora que, em seu inicio, trazia uma proposta de uma TV diferete, moderna e com uma linguagem jovem, caiu na mesmice das outras, entrou de vez no mercado e não passa de mais uma de emissora que vende de tudo. O VMB foi para o mesmo caminho, a ideia inicial era bem interessante, e simples: uma premiação da musica brasileira no qual o telespectador tinha voz de decisão. Mas o que vemos hoje é uma clara venda de artistas, o jabá rola solto! Vence quem as gravadores querem. O que resta de interessante nas apresentações é a performace do convidado "mestre de cerimionias", o ultimo deles, selton melo.
[Sobre "Digestivo nº 197"]
por
Mário Lucas
http://www.filosofosmalandros.blogspot.com
14/6/2006 às
22h37
200.139.189.68
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E os novos críticos, cadê?
E o que se pode dizer dos novos críticos?
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
por
Ayron de Melo
http://rascunhoempretoebranco.blogspot.com/
14/6/2006 às
19h46
201.4.228.11
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A Carmem do Ruy
Julio, seus textos são de um primor... Vale a pena, me debruço com muito prazer para lê-los. Sobre Carmem, sinceramente não morria de amores por ela, justamente por ser deslocada e uma série de preconceitos que se tem sobre os EEUU (no meu caso)... Acontece que Carmem praticamente foi a única brasileira(portuguesa) que estourou por lá (de que se tem conhecimento...). Abraços, Clara
[Sobre "A Carmen Miranda de Ruy Castro"]
por
Cleo
14/6/2006 às
15h09
150.165.255.213
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Carlos Vereza no Jô Soares
"O que era um grande líder metalúrgico transformou-se na glamourização do apedeuta, da ignorância. Lula é uma invenção da USP, da Unicamp e das comunidades eclesiásticas de base com o aval do falecido Golbery do Couto e Silva. Ele agora diz que nunca se fez no mundo tantos benefícios para o trabalhador como ele fez. É um delírio absoluto. É um megalômano." (Carlos Vereza no Jô Soares)
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
por
Julio Daio Borges
14/6/2006 às
10h39
200.155.196.246
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copacabana 24 horas no ar
luis eduardo, amei seu artigo. nasci e fui criada em copacabana tb. adoro! tudo. morei 4 anos nos eua e senti falta diariamente do rio. e um dia achei numa livraria lá, um livro escrito por americanos, que moraram aqui, e que disseram que copacabana é um bairro que "vive" as 24 horas do dia. cedinho tem pessoas na praia, vc pode almoçar em restaurante de qq parte do mundo, há lojas, cinemas, teatros, igrejas, depois do jantar vc pode ir dançar, sair da boate com o dia clareando e ver que a feira já está sendo montada, já tem gente caminhando no calçadão, enfim, um agito delicioso que só copacabana tem. moro na barra há mais de 20 anos, e confesso que voltaria pra copacabana ontem.
[Sobre "Copacabana e a cultura urbana carioca"]
por
gloria rajão
14/6/2006 às
10h39
201.37.26.103
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Rubem Fonseca & Daniel Galera
É complicado comparar os contemporâneos com os nomes já consolidados, de sucesso. A crítica já errou no passado, comete erros no presente, e certamente cometerá no futuro. O escritor que hoje não tem valor, pode ser o clássico de amanhã, vai saber! Tantos casos de reconhecimento póstumo... E só pra botar lenha na fogueira: o penúltimo romance do Rubem Fonseca, "Diário de um fescenino", perde de longe para o "Mãos de cavalo" do Daniel Galera, ein?
[Sobre "Relativismos literários"]
por
Rafael Rodrigues
http://rafaelrodrigues.wordpress.com
14/6/2006 à
00h57
200.199.71.220
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Novos não leem novos
Inclusive, como citado, porque a maioria dos tais escritores novos não compra literatura de novos escritores... Repito: o brasileiro é bicho esquisito.
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
por
Phylos
http://www.livrariaphylos.com.br
13/6/2006 às
22h12
201.26.59.157
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Julio Daio Borges
Editor
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