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Sexta-feira,
24/2/2006
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vovô duchamp
Ótimas questões propostas por Affonso Romano sobre nosso bisavô marcel duchamp. E se ele é nosso bisavô, ou tataravô, significa que se o seguimos estamos sendo atrasadinhos. quando é que realmente proporemos algo novo para a arte se sabemos que as provocações do Duchamp já estão cacarecas? "o grande vidro" só consegue ser pior do que os objetos terapeuticos de lygia clarck que não são nem arte nem terapia. valeu a afronta, Affonso.
[Sobre "Duchamp e o Dadá"]
por
jardel
24/2/2006 às
08h22
200.218.227.54
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O homem que não estava lá
É um gostoso desafio assistir ao filme. Ele cumprirá todos os seus objetivos, e atenderá a todos os gostos. Quem gosta de romance, encontrará. Quem aprecia uma história policial, também. Entretanto uma reflexão para os dias de hoje também se revela ao espectador especulador. Desafio que se inicia com um Crime e Castigo, que passa por um Vermelho e o Negro e desemboca no Match Point. Apreciamos ao longo do tempo a uma nova maneira de lidar com a culpa. Aquele que se mortifica por uma culpa – no século dezenove - e que é ao mesmo tempo consumido por ela, sem ter mais paz de espírito, vai involuindo até chegar ao século vinte e um, onde a vida vale um pastel, ou um pouco mais que isso. O realismo de um Stendhal ficou substituído por um pós-moderno bem mais sórdido e cínico. Recebemos pelo preço de um ingresso a uma lição inesquecível do quanto é bela a arte e feia a vida. Talvez não haja mais espaço para o sonho de Kafka.
[Sobre "Digestivo nº 267"]
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Erwin
23/2/2006 às
18h41
192.168.133.47
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O Newsvine sob análise
A cada novo dia, o mundo parece encolher. Distâncias ficam desmerecidas ou se anulam, diante das benesses ofertadas pela tecnologia. Com o advento da Internet, comunicar vem se tornando uma banalidade a mais e, como todas elas, poderá perder sua funcionalidade essencial - promover entendimento e harmonia entre as pessoas. Dói constatar que, raramente, os meios de comunicação prestam-se a expressar o enigma que habita no mais profundo dos seres. E que é indizivel. As abordagens superficiais frustram. Não conseguem mudar rumos. Muito menos gerenciam, nas pessoas (como deveriam), alterações comportamentais-espontâneas ou duramente trabalhadas - à espera da oportunidade de desabrochar. Minha expectativa é a de que a comunicação virtual ainda venha a desempenhar este papel, paralelamente a tanto lixo que vem se alojando nela, e que se vale de seu caráter utilitário para fins obscuros e questionáveis. Só o tempo dirá a que se prestará o Newsvine. Aguardemos...
[Sobre "Digestivo nº 267"]
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Elizabeth Castro
23/2/2006 às
17h09
201.8.47.164
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Desenvolvimento Humano
Olá! Outro dia mesmo comentei com o Julio sobre seus textos. São ótimos e esse coroou minha admiração. A vítima mais comum que vejo por aqui é o nordestino. Nessa semana, assisti a duas aulas onde os professores de Psicologia Jurídica e de Biodireito fizeram generalizações preconceituosas. Um classificou os nordestinos como dependentes do sistema assistencial por opção, tendo até dezessete filhos como recurso para aumentar a renda familiar. Outro disse ironicamente que não sabem falar palavras como “registro”, por exemplo. O acelerado avanço científico e tecnológico é surpreendente, mas o atraso humano é lamentável. Gostaria muito de acreditar que ainda veremos neste planeta a predominância do respeito, da gentileza, da humildade, da sensibilidade, da generosidade, da paz e de palavras adjacentes em seu mais amplo sentido. Seremos fortes e perseverantes para mudar esse quadro? De fato, as imagens poderiam mostrar muito bem o que você, com palavras, traduziu com perfeição. Bj
[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]
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Liz
23/2/2006 às
16h58
201.6.27.160
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Educacao e a casa
Educacao se aprende em casa. E em muitas capitais, as pessoas nao tem tempo de educar os filhos. Mas fora isso, tive otimas experiencias no interior tambem. A linguagem e a educacao estao em outro patamar. Em compensacao, o provincianismo e o medo do diferente, tambem... Se voce fala de algo que nao conhece, ja' se assustam. Nao, todos. Mas, em media. E se manter distante do "papo pequeno", e' bem mais dificil :)
[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]
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Ram
23/2/2006 às
15h42
69.181.208.255
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vontade de chutar a tv
Lost é uma série incrível que dá um pontapé nas outras que estão por aí. É verdade q às vezes dá vontade de chutar a tv, pq o episódio não contribuiu com nada, mas que devoramos cada segundo com expectativa e vontade de saber o q vem a seguir ninguém em sã consciência pode negar...
[Sobre "Lost"]
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Pedro Reynaldo
23/2/2006 à
00h43
200.140.26.45
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A sobrevida dos Stones
Adoro os Stones, mas a sobrevida deles deve muito aos fãs da década de 70, que hoje estão entre os maiores consumidores do mundo. Quanto ao show do milhão, quantos não foram ali para dizer que estiveram lá? Tá, nada demais nisso... Natureza humana. Mas, os shows são suspeitos. Muito mais na base da empolgação e da mídia do que do coração. Talvez o rock ja' deu o que tinha que dar... Afinal, as grandes bandas de hoje, como Oasis, são sempre coleções de referências. E os Stones, uma cópia decrépita do grupo que fez o genial "Exile on Main Street". Um grande show dos Stones, disponivel em dvd, é Rock and Roll Circus... Depois de ver o Circus, me senti ludibriado com a apresentação da banda em 98, ao qual estive presente. Mas valeu, só para poder dizer: assisti aos Stones ao vivo.
[Sobre "É apenas rock and roll, mas eu gosto"]
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Ram
22/2/2006 às
22h34
69.181.208.255
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qual é a outra face de Duchamp
quem foi Duchamp, que em 1913 pintava seus cabelos de verde?
que criou um movimento e por esconder-se atrás de um pseudônimo foi recusado pelos próprios seguidores? que principiou cubista... "Nu descendo a escada" empolga-me a idéia da revisão crítica sobre Duchamp, homem muito a frente do seu tempo... ou criador desse novo tempo?
[Sobre "Duchamp e o Dadá"]
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Vanice Campos
22/2/2006 às
17h44
201.6.67.113
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A Outra Face de Duchamp
De fato, há que se fazer uma revisão séria e completa da obra de Duchamp, que muitos gostam de citar, mas poucos conhecem completamente. Para começar, esquecer um pouco os urinóis, as rodas de bicicletas e pás de neve, ready-mades que sempre tiveram mais função política do que poética, e ater-se mais às pouco conhecidas - e fantáticas - obras como O Grande Vidro ou Etant Donnés. O problema de Duchamp está na sua leitura feita pelos dadaístas, leitura esta tão marcante, que causa equívocos na apresentação e interpretação deste normando até hoje. Desvinculemos Duchamp do radicalismo dadá, e libertaremos o gênio e intelectual infelizmente mal-compreendido.
[Sobre "Duchamp e o Dadá"]
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Paula Mastroberti
22/2/2006 às
15h28
201.37.101.57
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JK, o amante genérico
A novela história "JK", atualmente apresentada pela TV Globo, fez uma interessante inovoção, criando o "amante genérico". Sabe-se que JK teve várias amantes. Diz-se que morreu em acidente na Rodovia Dutra quando ia visitar uma amante no Rio. Porém, na história global - talvez uma exigência da parentada do ex-presidente -, esse fato passou a ser relatado de modo sui genereis, talvez único na literatura mundial: a atriz Letícia Sabatella faz uma interpretação na série que seria uma espécie de encarnação de TODAS as amantes de JK. Fica, assim, preservada a imagem do fogoso amante latino-americano: o implacável garanhão das Alterosas, o nosso querido "amante genérico"...
[Sobre "JK, um faraó bossa-nova"]
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Félix Maier
22/2/2006 às
12h28
192.168.133.47
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Julio Daio Borges
Editor
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