COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
20/7/2005
Comentários
Leitores
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Por que não saio de São Paulo?
Edu, parabéns pelo texto. Como disse o leitor de Macapá, faltam reflexões mais "sociológicas" voltadas especificamente para onde vivivemos. Você praticamente dá a receita do bolo, de como viver em São Paulo (que concordo plenamente), mas há algo que ainda não perdi desde que entrei na faculdade; a minha sensibilidade para as aberrações daqui. Sem dúvida passo longe de desenvolver uma gastride aguda pela overdose de arquiteturas neoclássicas, papeis no chão, assaltos sofisticados, pessoas individualistas, e etc, etc e etc. Mas nesse ponto, como você disse, o "provinciano", tem muito a contribuir com nós, os "cosmopolitas". Infelizmente tenho percebido uma certa fuga generalizada de nós, os cosmopolitas, para com os problemas modernos. Não há mais reflexões. O ritmo é intenso, todos são muito cobrados, seja no trabalho, em casa, fora as novas contingências como segurança, falta de acesso a qualidade de vida e etc. Um grande medo parece pairar no ar, lançando uma nuvem congelante até mesmo nos moradores mais ilustres e capacitados dessa cidade. Esse indicador me parece ao menos alarmante. Será que estamos retrocedendo? Isso me lembra a sociedade medieval onde as famílias construiam seu castelos e fortes a espera de uma "visita" hostil, ou de um novo vizinho de maus hábitos. Óbvio que há excelentes movimentos por aí, mas confesso ainda não me sentir a vontade para colocar, por exemplo, um filho no mundo. Você pode me perguntar: por que não saio de São Paulo? E eu te respondo: vou trocar 6 por meia dúzia. Acho que o problema tem raiz profunda. O que vamos fazer? Acho que para começar, parar e refletir mais. E já que há medo em se pronúciar, vale a máxima: a união faz a força. Denuncie anonimamente, seja voluntário, faça parte de uma ONG. Dá para contribuir um pouco mais sem aparecer. Não quero parecer nenhuma outra coisa, a não ser um cidadão que ainda acredita na sensibilidade das excelentes pessoas que vivem aqui. Um grande abraço.
[Sobre "Por que eu moro em São Paulo"]
por
Ricardo Cabral Jahne
20/7/2005 às
08h43
200.162.212.252
(+) Ricardo Cabral Jahne no Digestivo...
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A web é uma faca de dois gumes
Realmente os blogs citados são uma referência - nostálgica - da Internet antes da suposta "crise de conteúdo do século XXI". Essa interação que a Web proporciona nos redime do narcisismo de pensar que publicamos das núvens. Acredito que existam algumas pérolas pela rede, esperando um encontro com leitores de crítica honesta. Pois tanto quanto precisamos de pessoas que saibam o que escrever, precisamos de críticos que nos façam crescer. Grande abraço.
[Sobre "Melhores Blogs"]
por
Leo Cabral
19/7/2005 às
11h05
200.177.113.15
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boas intencoes
como disse um jornal aqui da Europa: "Idealismo sim, Simplismo nao". A África tem sido ajudada como poucas outras regioes do planeta nos ultimos anos ou décadas, mas padece tbém de um sistema corrupto que -a meu ver- nao desmerece nenhuma ajuda humanitária, mas a deve tornar cuidadosa...
[Sobre "Tomara que eu esteja errado sobre o Live 8, Bob"]
por
daniella z.
19/7/2005 às
07h49
84.154.12.85
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Apenas como acréscimo
Li um texto do Salman Rushdie que mostra um ângulo inusitado, para mim, do assunto e que imagino poderá contribuir para clareza desse tema. "A indústria da cultura, nas décadas seguintes, tomaria o lugar da ideologia, passando a ser 'primária' no sentido em que a economia costumava ser, gerando toda uma nova 'nomenklatura' de comissários culturais, uma nova raça de burocratas em grandes ministérios de definição, exclusão, revisão e perseguição, e uma dialética baseada no novo dualismo de defesa e ofensa. E se a cultura era o novo secularismo do mundo, a nova religião era a fama, e a indústria, ou melhor, a seita, da celebridade atribuiria função significativa a uma nova 'ecclesia', uma missão proselitista projetada para conquistar essa nova fronteira, construindo seus resplandecentes veículos de celulóide e seus foguetes de raios catódicos, desenvolvendo novos combustíveis a partir de fofoca, fazendo voarem os Escolhidos até as estrelas. E para preencher os requisitos mais sombrios da nova fé, havia sacrifícios humanos ocasionais e vertiginosas quedas de asas queimadas."
[Sobre "Sobre nossas ambições (equivocadas) de mass media"]
por
Erwin
18/7/2005 às
17h18
200.207.119.199
(+) Erwin no Digestivo...
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Sobre o Digestivo
Tenho procurado divulgar o Digestivo nas reuniões do Grupo de Poetas Livres, do qual sou presidente, já no terceiro mandato... O texto do Marcelo Maroldi, sobre como escrever bem, está muito bom!
[Sobre "Digestivo nº 235"]
por
Maura Soares
18/7/2005 às
14h26
201.24.66.158
(+) Maura Soares no Digestivo...
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Escrever, escrever, escrever
Assim como o Alessandro, também passei por um inferno daqueles, que também me fez parar de ler até placa de ônibus durante um longo tempo. De qualquer forma, o Digestivo, depois que você começa a ler, não se pára mais. Sempre comentei uns artigos do Julio, mas o seu é a primeira vez, embora já me tenha dado vontade de comentar da Adriana, do Maroldi, do LEM, da Ana Elisa, enfim, os que acho interessante comentar (e quase todos são), mas me bate a tirícia (termo regional para preguiça) que me tira as forças. Já tive um blog - que não valhe a pena citar - e, sim, esperava que aparecessem uns comentários; mas eu mesmo não o divulgava e só uns 2 ou 3 amigos do peito lá apareciam tipo cometa de Halley. E, sim, também parei de escrever nesse meio tempo, assim como parei de ler também. Não sei se isso é parar de viver, mas se bem me conheço, posso dizer que se não parei, quase o fiz. Mas, passado é passado e estou aqui e de amor novo (oi, linda) e não tão infeliz porque também comecei a ler o Ulysses trocentas vezes e não avancei mais do que da segunda página. Achava que eu tinha mais um problema, entre os tantos que me perseguem. Agora que achei doentes terminais como eu que começaram a lê-lo e não entenderam bulhufas, sinto-me mais reconfortado. Talvez algum dia quando ficar mais inteligente eu finalmente sente à sombra de uma jaqueira e ponha-me a tentar ler, na esperança de que uma jaca me caia na cabeça e me abra os horizontes joyceanos.
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Pepê Mattos
18/7/2005 às
10h55
200.252.140.6
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Quem?...
Cara, eu até que procurei. Gostei de seus textos mas gosto de saber o que eu estou lendo: Quem é Marcelo Maroldi? Autodidata? Newbie? Clássico? Estudou na mesma faculdade? Nem em seu blog consegui uma resposta plausível. Divulgue quem é M.M.! Um abraço de Formosa, GO. Aguardo...
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Sílvio Rocco
17/7/2005 às
10h02
200.103.41.34
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Esse é o cara...
Procurei um texto que pudesse esclarecer o que realmente era essa onda de "podcast", e o seu texto é claro, comentado e inteligente. Gostei muito do toque: "A lógica da cibercultura não é o 'ou' mas o 'e'." Continue escrevendo, assim é gostoso de ler. Um abraço. Formosa, GO
[Sobre "O fenômeno mundial dos podcasts"]
por
Sílvio Rocco
17/7/2005 às
09h38
200.103.41.34
(+) Sílvio Rocco no Digestivo...
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Escrever sim para sempre ok
Gosto muito dos seus artigos, sabe, também sou amoral e não aprecio o Ulisses (rs). Peguei o link do blog, claro. Fique com o abraço e o sorriso contente da leitora do DF ;-)
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Gisele Lemper
16/7/2005 às
19h10
200.175.178.120
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Decepção
Andréa, creio que não vais parar de escrever. Até porque o que escreves é bom. Agora estou decepcionado, pois entre 4 leitores que comentaram o teu texto, eu fui o único que não foi citado. :o( Mas tudo bom. Acho que sobreviverei.
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Jose
16/7/2005 à
01h15
200.180.162.246
(+) Jose no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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