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COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
4/5/2005
Comentários
Leitores
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erudição
Interessante, Ana Elisa, você ter escrito sobre letramento sem citar a erudição, um termo em desuso hoje. Após mais de uma década lidando com TI, percebi que minha formação humanística era praticamente nula e, hoje, estou finalizando minha graduação em Filosofia. Por que estou te contando isso? Porque, com o passar do tempo, a verticalização do conhecimento nos deixa com uma sensação de vazio existencial. É a hora em que buscamos entender nossas relações humanas e, principalmente, descobrir quem somos. Na Idade Moderna, havia o Studia Humanitatis, hoje não temos algo parecido na grade curricular de nosso ensino. Erudição, letramento, talvez fique difícil em meio à luta pela sobrevivência diária, que nos consome, mas ainda é um objetivo fascinante. Ah, antes que me esqueça, os ícones da área de trabalho foram criados como interface gráfica, intuitiva, facilitadora, não tendo absolutamente nenhuma ligação com o analfabetismo.
[Sobre "Pessoas digitais"]
por
Marcelo Zanzotti
4/5/2005 às
13h56
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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só mais uma coisinha
Por fim, continuando, após ser interrompida pelas tarefas próprias da minha vidinha prosaica de mãe: é preciso diagnosticar do que exatamente sentimos saudades. De uma arte que se realiza em espaço bidimensional? Das cores? Da pintura como técnica artística manual ou artesanal? Da pintura como janela? Deixo estas questões em aberto, mas levanto a seguinte proposição: todas esses aspectos são e continuam sendo tratados em arte contemporãnea. As abordagens mudam, é verdade, mas estamos falando de nossa época, e não da de nossos antepassados. Querer repetir temáticas e experiências anteriores não justificariam o ato de criação. Um olhar e uma atitude inovadores, é isso que justifica e propõe a nova pintura contemporânea. Que continua sendo feita de texturas, cores e formas, sim, ainda que os suportes e as técnicas não sejam os mesmos. Outro abraço, com desculpas pela prolixidade
Paula
[Sobre "Saudades da pintura"]
por
Paula Mastroberti
4/5/2005 às
11h47
200.198.132.214
(+) Paula Mastroberti no Digestivo...
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Instrumentos
Olá, Donizete. Me contrapondo à mensagem anterior, acredito que a arte não seja para poucos porque todos temos potencial para alguma manifestação artística, ocorre que a lógica predominante é opressora, exige portanto um re-investimento da energia que é o que move nossas fantasias. A poesia e o poema são instrumentos, dentre muitos outros, metafóricos de nossas fantasias, onde misturam-se os sentimentos, as emoções e a lógica insconsciente do poeta, acrescido de uma pitada de racionalidade.
[Sobre "O poeta em pânico"]
por
karein
4/5/2005 às
11h07
200.234.54.195
(+) karein no Digestivo...
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Não dá para confiar
A China é tudo isto e muito mais. Um pouco do muito mais está no livro de Diamond Jared, "Armas, germes e aço". Eles já ocuparam este espaço na economia e no mundo algumas vezes durante a história. Leiam lá o que aconteceu. Não dá para confiar.
[Sobre "A mão pesada do gigante"]
por
Andrea Jacques
4/5/2005 às
02h33
201.17.188.247
(+) Andrea Jacques no Digestivo...
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Cultura voltada para novidades
Não creio que fecharam porque eram caros... Aqui no Rio há restaurantes caríssimos que vivem cheios. Acredito que no Brasil, em geral, há um repúdio ao que não é "jovem", incluindo pessoas... Alguém com mais de 40 anos é considerado velho para trabalhar como vendedora de loja, por exemplo. Há uma cultura voltada para tudo que é novo ou talvez novidade...Na Europa há senhoras que trabalham como garçonetes, coisa difícil ou quase impossível de se ver no Brasil. Mas acredito que estamos mudando - devagar mas mudando, sim...
[Sobre "Quando a tradição não põe mesa"]
por
REGINA MAS
4/5/2005 à
00h55
200.179.216.74
(+) REGINA MAS no Digestivo...
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arte é para poucos
Oi, Donizete. Nós, crescidos sob os lemas da república, com seus ideais de igualdade, ainda teremos que aceitar a máxima de Schoenberg segundo o qual "a arte é para poucos, se for para muitos não é arte". jardel
[Sobre "O poeta em pânico"]
por
jardel
3/5/2005 às
09h18
200.218.227.54
(+) jardel no Digestivo...
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tributação diferenciada
Parabéns, Daniela, pelo esenvolvimento da idéia a respeito do mundo do trabalho focado no Brasil. Tenho dúvidas se: (caso de grandes empresas) se o governo diminuísse a carga tributária, as grandes multinacionais aumentariam a remuneração de seus funcionários (acredito apenas que a remessa de lucros para o exterior seria engordada). A tributação deve ser diferenciada para pequenas, médias e grandes empresas. Veja o caso das grandes empresas transnacionais: apresentam consideráveis lucros em relação às outras empresas do grupo em outros países. Portanto, em meu entendimento, ainda somos país colônia e terceiro mundista.
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
por
Miguel Angelo
2/5/2005 às
22h50
200.149.61.29
(+) Miguel Angelo no Digestivo...
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Mediocridade que resolve
Lucas, concordo com quase tudo o que o você escreveu sobre a festa da Globo e a despedida do Romário. Quanto à mediocridade do Parreira, vale resaltar o seguinte: mediocridade não é privilégio brasileiro não. Tirando o Mourinho do Cheusea, não sobra muita cabeça pensante à beira do campo. O problema é que desde a revolução do Hinnus à frente do Carrossel Holandês na copa de 74, o futebol mundial está carente de inovações nas quatro linhas. Os exemplos que tivemos de técnicos menos burocráticos como Wanderlei Luxemburgo e o próprio Leão - aclamado como unanimidade no meio - no comando da seleção não foram favoráveis. Até o Luis Felipe, que conseguiu o Penta, é tachado como retranqueiro. O fato é que o futebol apresentado nos últimos anos pela equipe brasileira não encanta, mas dá resultados. Afinal temos a única seleção com cinco títulos mundiais no planeta.
[Sobre "Seleção, minha desilusão!"]
por
Marco Garcia
2/5/2005 às
17h00
200.207.126.115
(+) Marco Garcia no Digestivo...
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Gritaria, não!
Não concordo com o dito "gritaria e barulheira infernal", sobre a participação de Lenine em Cambaio. Nem sou fã do cara, mas a questão é que as músicas ficaram aguçadas em relação ao espetáculo. Tá, música é música, mas tem tudo haver com a peça. Só não percebe quem não viu a mesma. E penso ser agressivo demais, pois a música não é, dizer que "...eu quero moça que me deixe maluco, procuro moça que me deixe cambaio..." seja uma gritaria... Sem mais. Renata Linhares
[Sobre "Digestivo nº 225"]
por
Renata
4/5/2005 às
15h02
200.176.21.97
(+) Renata no Digestivo...
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Misturas
Um fator a mais para a preponderancia de certos "tipos" de musica e a expectativa do que e musica brasileira no estrangeiro... Aqui nos EUA musica brasileira e' samba, e musica eletronica com loops de bossa, e tom jobim, e agora os funks e pagodes. O brasileiro que faz uma destas coisas imediatamente tem "reconhecimento" e mercado. Por outro lado, quem se dispoe a ser o Gershwin brasileiro? Afinal, Gershwin compos musicas com a cara dos EUA, morando por aqui e absorvendo justamente influencias locais, isso tudo num pais com mais dinheiro e educacao que o nosso... Talvez para o Brasil seja o Lenny Kravitz :).
[Sobre "A balela do Nacionalismo musical"]
por
Ram
2/5/2005 às
10h36
68.127.149.98
(+) Ram no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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