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COMENTÁRIOS
Quinta-feira,
28/4/2005
Comentários
Leitores
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Daniela, gosto dos seus textos
"Profundidade é para os trouxas". É assim que muitas pessoas pensam, na maioria das vezes inconscientemente. É comum ouvir: "Adoro conhecer novas pessoas". Mas quem procura conhecer profundamente alguém que já conhecemos? Hoje quase ninguém quer. Se com pessoas é assim, o que dirá com os livros? Trabalho na área de tecnologia, onde esse comportamento é mais evidente. Sinto-me um estranho no ninho. Recomendo o seguinte livro: "A Auto-Estima de Seu Filho". Li depois que meu filho nasceu. É ótimo. Um conceito descrito no livro é o "encontro autêntico". Adorei esse conceito. Hoje procuro ter encontros autênticos com meu filho, com a minha esposa, com os meus amigos, com os meus livros, com as músicas que eu gosto e comigo mesmo também. É um ótimo exercício para realizar coisas com PROFUNDIDADE. Daniela, gosto dos seus textos.
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Antonio
28/4/2005 às
15h25
200.253.220.130
(+) Antonio no Digestivo...
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Que ibope, não?
Este é o 35º comentário. Mesmo concordando com a maioria das críticas emitidas aqui, devo lembrá-los que, se tantos o criticam, é porque tantos o assistem. Já fiquei indignado com muitas das entrevistas, mas também já cheguei a chorar de rir em outras. Não consigo imaginar outra pessoa fazendo o que ele, bem ou mal, com ou sem bichices, faz. É imitação, é arrogância, pura auto-promoção, mas, associado a um timer na TV do quarto, um santo remédio para insônia! Ahahahahaha
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h57
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Problema complexo
Perfeita sua linha de pensamento, Daniela. Eu acrescentaria apenas o dado importantíssimo de que o Estado brasileiro, inchado como está e inchando como a cúpula petista o administra, tem um voraz apetite. Avança sobre todos os tipos de capital ao seu alcance, mantendo os mesmos ralos das administrações anteriores e ainda criando outros novos. Eu não entendo como ainda sobrevivemos. Fico imaginando o que seria este país sem tanta roubalheira e sou imediatamente remetido à questão do interesse norte-americano. Será que as coisas não estão nesse descalabro de forma proposital, para evitar o surgimento de uma nova potência entre os grandes? Há quanto tempo ouvimos que somos o país do futuro? Para mim, aos quarenta anos, o futuro já chegou e os índices de desenvolvimento humano estão cada vez piores. Não investimos em educação. Nossa saúde está uma lástima. Os banqueiros batem recordes anuais de lucro e nosso pateta-mor pede que "tiremos nossas bundas da cadeira e mudemos de banco". Só para registro, há anos não tenho cheque especial ou cartão de crédito porque não aceito o anatocismo praticado sob os olhos do Banco Central, que sabe o quão ilegal é a cobrança de juros extorsivos mas nada faz, afinal é desse lucro que saem os recursos para as sobras de campanha que nossos políticos depositam nos paraísos fiscais, não é mesmo? Só um recadinho: roubar já é endêmico neste país, mas ir à televisão me fazer de trouxa já é abuso!
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h40
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Realmente...
Imaginem a cena: o Jô entrevistando o Faustão e um querendo falar mais que o outro! E a entrevista com o Galvão Bueno (um massageando o ego do outro), que no fim ficou só em assunto de braço quebrado? Realmente haja saco!
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
alexandre nique
28/4/2005 às
06h03
200.248.156.66
(+) alexandre nique no Digestivo...
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um enfeitiçamento completo
Assistindo o Jô só tenho uma frase: "O conforto é um hábito que resguarda o homem do cilício do inconformismo", do livro "Em liberdade", de Silviano Santiago. E como tudo o que há na televisão: um enfeitiçamento completo. Um estado de torpor. De "somas" regados a cerveja.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Giuliano Gimenez
27/4/2005 às
16h41
201.14.39.13
(+) Giuliano Gimenez no Digestivo...
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pega no pulo...
Ah, Daniela, li seu texto numa pausa (roubada) de uma leitura que estou tendo de fazer... na diagonal! Os motivos são os que vc cita, uma carga imensa de leituras... Com base num texto (que, esse, sim, li direito), estou pescando conceitos na fonte primária... Melhor do que usar só a secundária, mas ainda assim... Senti culpa e me desculpei lendo sua coluna. O que a gente vai fazer? Eu penso igual a vc, fico com "medo" de entender errado pq pulei e, assim, fazer uma apropriação leviana de algum conceito... Mas, como vc diz tb, é o que "todo mundo" acaba fazendo e "ninguém" vê! E eu, que me impressiono de como os meus colegas conseguem ler mais do que eu! Ainda bem que não estou sozinha! Bom, essa conversa daria muito pano pra manga. "Affaire a suivre"...
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Francesca
27/4/2005 às
13h51
201.141.18.72
(+) Francesca no Digestivo...
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Como comprar livros (polêmica)
Com essa polêmica toda, fiquei pensando se não seria interessante escrever uma continuação sobre "como comprar livros". Em resumo, só teria um conselho: não leve tão a sério o que lê, incluindo o texto acima...
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Lisandro Gaertner
27/4/2005 às
06h25
201.8.141.247
(+) Lisandro Gaertner no Digestivo...
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Os anti-...
Olá, Andréa!!! Eu sei como são essas coisas, todos nós sabemos. Mas há a anticlasse média, também. Aqueles que fazem de tudo para fugir dos padrões, que não compram carro, que procuram não saber quem é Diogo Mainardi e que não gostam de McDonald's. Eles tentam ser legais, dizem que se preocupam com a farra do boi, que lêem Kafka e Dostoievski, que não assistem filmes americanos idiotas etc. Um exemplar desta espécie é quem está digitando essas palavras. E o que me entristece é que muitas vezes o "anti-" acaba tendo um comportamento muito parecido com seu "rival". Ele apenas troca o McDonald's por um bar de esquina (pra se fazer de pobre e mostrar como ele é legal). Nós, os "anti-", somos muito complexos e tristes. O que nos diferencia realmente dos de classe média padrão é essa tristeza. Não, eu não vejo muita esperança para a classe média padrão. Não vejo esperança para os "anti-". Nem para os ricos. Apenas os pobres (os que ainda não correm riscos de passar fome, mas ainda possuem rendimentos modestos demais para ser classe média) são felizes, porque não têm que se preocupar com as aparências. E se percebem o abismo em que o mundo está caindo, rezam a um Deus porque não podem fazer muita coisa mesmo... Mas eu queria dizer coisa melhor que isso... ainda que eu não consiga, um beijão pra ti!!!
[Sobre "A Classe Média"]
por
Alessandro de Paula
26/4/2005 às
19h26
200.204.153.101
(+) Alessandro de Paula no Digestivo...
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Hummm... És um Comediante?
Lisandro... tudo bem, sei que literatura não é algo de primeira necessidade neste país... mas deveria ser lida com melhores olhos. Há, sim, muitos livros ruins... mas há os ótimos. Afinal, o que é um livro bom pra você? Eu não me importo muito com a crítica, nem com o boca a boca ou qualquer coisa do tipo. E tenho bons livros, assim como tenho os ruins. Não há conselho que sirva para evitar um engano. Quanto aos clássicos, eles não são clássicos à toa... lamento, mas não posso levá-lo muito a sério. Afinal, quem é você? Um comediante?
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Alessandro de Paula
26/4/2005 às
18h55
200.204.153.101
(+) Alessandro de Paula no Digestivo...
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Não fuja dos clássicos!
Essa foi de doer... sugerir que não se leia os clássicos é, para um filósofo, como sugerir a um cinéfilo que não assista Casablanca ou Tempos Modernos. Imperdoável! Se você deseja permanecer na superficialidade, leia Paulo Coelho, depois sente na beira do Rio das Pedras e chore...
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Marcelo Zanzotti
26/4/2005 às
15h27
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
mais comentários
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