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COMENTÁRIOS
Domingo,
5/12/2004
Comentários
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um problema mais geral
Prezado Julio Daio Borges: Você fala de jornalistas. Mas esse é um problema muito mais geral. Eu, por exemplo, sou engenheiro. E você acha que não tenho conflitos e dilemas parecidos com esses que você aponta a respeito de você e dos jornalistas em geral? Entretanto, a maior acusação que me ocorre fazer ao jornalismo dessa "mídia" insensível - como você diz - não é que ela é impessoal. É que ela é parcial. Ou seja: pessoal demais. Você pode achar que a ciência é impessoal. Mas isso é exatamente o que reza o dogma, a doutrina da objetividade. E isso não é a realidade, é só o que se quer que a sociedade pense, ou até o que se acredita que se está fazendo. O engenheiro pau-mandado, aquele peão de nível superior ou até doutorado, é treinado para resolver problemas. Não para ter primeiro um espírito crítico e uma reflexão e posicionamento éticos. Não para discutir questões éticas. E não necessariamente ele é tão bem pago assim por isso. Ou seja: para resolver problemas, para achar soluções, e não para questionar problemas, ir atrás da origem dos problemas e buscar outra definição dos problemas que interessa resolver. (...) Você pode achar e dizer que isso é "uma hipótese quase impossível": isto é, ter rendimentos fazendo-se algo de que gostamos, em que nos sentimos realizados, que está em concordância com nossa ética. Pois acho que isso é uma luta que devemos lutar - eu ao menos me considero dentro dela. Aos poucos, vejo que vou procurando e também achando os ambientes e as pessoas que me apóiam, que estão abertos e dos quais também posso aprender. E vejo outras pessoas fazendo o mesmo. Se uma iniciativa pessoal dessas não muda o status quo de servilidade da mídia ou da tecnologia aos interesses de uma minoria, pelo menos muda em pequena escala. Esse é o primeiro passo necessário - e não uma limitação pura e simples. O exemplo e a vontade de tornar comum, de compartilhar, têm efeito lento mas são poderosos. Boa sorte a você - em sua luta!
[Sobre "Nós — os jornalistas de alma vendida"]
por
Manfred Molz
5/12/2004 às
23h38
150.162.29.10
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parabéns, continue assim...
Após ler esse texto, podería tecer os mais elaborados elogios; porém, fico constrangido ao fazê-lo por tratar-se de minha filha. Para ser sucinto, digo apenas parabéns, continue assim...
[Sobre "Minhas hipóteses sobre a evolução humana"]
por
Milton M.D. Costa
5/12/2004 às
10h05
200.225.153.102
(+) Milton M.D. Costa no Digestivo...
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Algo mais constrangedor?
"Fala alto, Alex... FALA ALTO ... To mandando falar ALTO..." Existe algo mais constrangedor do que isso? Só se iguala a mandar um dos músicos calar a boca. Aí, eu mudo para a TV Cultura... E assisto a uma aula de alemão até dormir...
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Luiz Albert Canelada
4/12/2004 às
11h28
192.168.133.51
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como whisky novo
amigo novo é como whisky novo. melhor é não beber e esperar envelhecer. beijo.
[Sobre "A ponte para as formigas"]
por
michelle m pinto
4/12/2004 às
02h22
200.250.214.54
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país do metalúrgico-presidente
É, Ana, vivemos num país de iletrados. E se formos esperar que desses jovens saia alguma coisa que se aproxime de um leitor ao menos razoável, é esperarmos que da pedra se extraia leite. Em casa mesmo tenho mais do que exemplo disso; tenho já uma semi-urticária de tanto instigá-los a ler. Possuo uma respeitável biblioteca onde paulos coelhos, sidney sheldons, harold robbins e afins passam longe e mesmo assim (ou será por isso mesmo) não desperta o mínimo interesse em nenhum deles. Tudo bem, devo ter exagerado na dose em algum momento. Agora tenho que concordar que a Bravo e a Cult, se não chegam aos pés da Vanity Fair, pelo menos posso afirmar que são exemplos mais do que concretos do melhor que nossas letras produzem neste país do metalúrgico-presidente. Mas, voltando à questão do jovem e seu mais que aparente desinteresse literário, lembro em que noutro artigo seu comentando sobre música já havia a menção do desapego da juventude pelos discos como obra de um artista. Há a clara preferência por um disquinho de mp3 onde acomodaria-se ali somente as preferidas em detrimento da indústria fonográfica e do próprio artista enquanto produtor cultural. É a questão do menos é mais.
[Sobre "Uma revista de cultura no Brasil"]
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Pepê Mattos
2/12/2004 às
04h17
200.181.8.6
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Pensando nas drogas
Cada um tem das suas... Eu mesmo sou viciado em muitas coisas mais aceitas pela sociedade, e so agora comecei a reparar. Acho que temos todos alguma tendencia para isso, para se agarrar a algum barco... Nao sei. Engracado, as formigas podem ser todos nos... Loucura, ne? :) Que o menino me ilumine tb.
[Sobre "A ponte para as formigas"]
por
Ram
1/12/2004 às
22h46
129.34.20.19
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A contemplação e a conformção
Caros Víktor e José, como as cidades despertam visões e emoções diferentes na gente... Mas podem ter certeza: a Curitiba que o José descreve caminha a passos largos para o caos. Assim como o Víktor, também já está dando vontade de atropelar os responsáveis. Pena que eles não estão na rua na hora do rush. Abraços e obrigada pelos comentários.
[Sobre "Uma janela aberta para o belo"]
por
Adriana
1/12/2004 às
21h04
200.160.21.46
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Jô: sabe tudo, conhece tudo...
O Jô é chato mesmo!!! Metido que nem ele eu não conheço. Sabe de tudo, conhece tudo e todos. Basta uma pessoa dizer que fez isso ou fez aquilo que ele tem sempre alguma coisa parecida e que também fez tão bem e pela qual ganhou o prêmio tal... Chega, Jô!
Parabéns ao Mario Bartolotto pela coragem de dizer o que muitos querem dizer. A próxima crítica tem que ser aos "professores" de futebol. Parreira, principalmente. Só eles conhecem futebol. Abraço.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Neuza Gregorio
1/12/2004 às
15h03
200.165.242.192
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Quanto menos pensantes, melhor
O Jô poderia ser um Einstein, mas o que interessa mesmo é que ele está em uma emissora popular e a massa quer vê-lo tomando chocolate na xícara. Quanto menos pensantes, melhor. Ou Antônio Abujamra já foi convidado para ser apresentador na Globo?
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Lilian
1/12/2004 às
14h44
201.1.84.243
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O pior do Jô
O pior do jô, concordo integralmente, não são as piadas antes do programa, mas sim o fato de que ele e a platéia choram de rir enquanto nós, em casa, não achamos graça nenhuma. Apenas ressalto que o melhor do jô é justamente o revival "do fundo da caneca", que nos lembra como ele era bom no passado: como comediante. Nesse sentido, o jô entrevistador é uma péssima piada. Quem quiser saber o que é um entrevistador inteligente e sério assista "Conexão Roberto D´ávila", sexta, na Cultura. Eu proponho que a Globo contrate o Roberto no lugar do Jô, afinal todos ganhariam: a Globo pagaria um salário menor e nós teriamos grandes entrevistas. E o jô? Poderia se dedicar a livros, pintura, música...
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Alex Ferrara
1/12/2004 às
14h24
200.97.133.10
(+) Alex Ferrara no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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