COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
17/11/2004
Comentários
Leitores
|
|
|
|
Acidez encantada
Encantador; acho que é a única palavra que me vem à mente ao pensar em seu texto. Estou aqui, rindo, achando graça, pois é tudo tão real, tão palpável que chega a ser engraçado. Acho que as pessoas não notam sua mediocridade, elas são como crianças que não entendem a hora de ficar caladas. "Os medíocres que me perdoem, mas um pouco de gênio – mesmo que do mal – é fundamental." Achei perfeita sua frase. Em poucas palavras você disse todo o necessário; basta ler isso e se encorajar para não ser mais um medíocre.
[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]
por
Carol Patrocinio
17/11/2004 às
15h55
200.161.183.163
(+) Carol Patrocinio no Digestivo...
|
|
Que maravilha de texto!
Me identifiquei de imediato, entre outros motivos, porque sempre sentei na última fila nas salas de aula e não fazia o menor esforço para ser "aceito" em qualquer grupelho de acéfalos. Eu também sinto ânsias de vômito ao ouvir o palavreado da geração malhação, sempre padronizado e sem a menor criatividade - ao contrário do que alguns apregoam. Ninguém passa impunemente pela adolescência, e eu também cometi minha cota de insanidades. A grande diferença é que eu lia muito (Victor Hugo, Kafka, Graciliano, Fernando Pessoa, Paulo Leminski, Torquato Neto), e tinha, na maioria das vezes, o discernimento necessário para distinguir o certo do errado, o bom do ruim. Hoje, neguinho perdeu essa noção e faz as merdas simplesmente porque todos estão fazendo e pronto. Não dá mesmo para esperar muita coisa de quem perde seu precioso tempo lendo calhamaços de Harry Potter.
[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]
por
Gustavo Pravda
17/11/2004 às
13h56
200.130.12.251
(+) Gustavo Pravda no Digestivo...
|
|
The Smiths vs. REM
Vocalistas esquisitões, letras de uma sensibilidade poética raramente vista na música pop, riffs de guitarra simples - mas estranhamente elaborados, ecos do glam rock e da new wave nova-iorquina dos anos 70... Não são poucas as semelhanças entre The Smiths e REM, as duas grandes bandas dos 80, ao lado dos Pixies.
[Sobre "Lembranças do Morrissey"]
por
Flávio
16/11/2004 às
22h03
201.10.14.100
(+) Flávio no Digestivo...
|
|
Memorias em fotos
Eu acho incrivel a capacidade de resistir e reconstruir do Libano. Como voce ve a industria de servicos no Libano? Acho que as melhores chances de mostrar que cristaos e muculmanos podemo conviver pacificamente estao neste pais...
[Sobre "Beirute: o renascimento da Paris do Oriente"]
por
Ram
16/11/2004 às
17h11
66.108.185.162
(+) Ram no Digestivo...
|
|
sobre Beirute
Eduardo, muito bom. Gostei muito do que vc escreveu sobre Beirute. Voltei a rever essa bela cidade no qual meus antepassados e primos ainda vivem. Vc esta de parabens. Um grande abraço do amigo de sempre, Altamir.
[Sobre "Beirute: o renascimento da Paris do Oriente"]
por
Altamir Branco Grego
16/11/2004 às
16h19
200.152.34.2
(+) Altamir Branco Grego no Digestivo...
|
|
Parabéns e obrigada
Fabio, que ótima surpresa ler a sua coluna, tão bem escrita e rica em informações. Sou esposa do Claudio Nucci e trabalho com ele nas produções, guarde nosso contato e fique à vontade.
Parabéns e obrigada, Dri Gonaçalves e Claudio Nucci
[Sobre "Dorival Caymmi, por Cláudio Nucci"]
por
Adriana Gonçalves
16/11/2004 às
14h49
200.255.12.9
(+) Adriana Gonçalves no Digestivo...
|
|
um conselho: assistam o Jô
Mário, que pena você ter escrito este artigo antes de assistir a "entrevista" de ontem à noite com Arnaldo Jabor. Foi uma guerra de egos inflados. Obviedades escorriam até a náusea. Quase se estapearam aos risinhos os dois globais para ver quem falava mais abobrinhas. Assisto o programa para aprender o quê não é preciso falar, o quê é ridículo, como ser um pseudo-intelectual chato e babão e fugir disso como o diabo foge da cruz.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Andréa Trompczynski
16/11/2004 às
13h47
200.181.234.4
(+) Andréa Trompczynski no Digestivo...
|
|
o que viemos fazer
Meu comentário é sobre o texto O QUE NOS FAZ HUMANOS. Desconfio que poucas pessoas, infelizmente, se darão ao trabalho de lê-lo porque faz raciocinar de maneira séria sobre por que estamos aqui e o que viemos fazer. Não interessa se se é EVOLUCIONISTA ou CRIACIONISTA, o certo é que aqui viemos por algo muito importante.
[Sobre "Digestivo nº 201"]
por
Carmem A. Paulino
17/11/2004 à
01h10
200.202.238.197
(+) Carmem A. Paulino no Digestivo...
|
|
fruição, resgistro e prazer
Adriana, concordando com vc e alterando um poquinho só, eu diria então... a arte é o conjunto de aspectos que faz uma manifestação (musical, literaria, plástica, etc) ser agradável a ponto de provocar emoção nas pessoas, que traga consigo uma mensagem e que vá além da subjetividade do artísta, que exista não por utilidade, mas para fruição, resgistro e prazer. Não sei... mas a arte conteporânea parece estar cada vez mais "estranha".
[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]
por
Carolinne
14/11/2004 às
13h23
200.222.130.1
(+) Carolinne no Digestivo...
|
|
Vamos ver onde isso vai dar
Tomar a "arte pela arte" direciona o trabalho ao "populismo folhetinesco" ou ao "vanguardismo vazio e sem apelo"? Acho que quanto mais gente estiver escrevendo... melhor. Se "o surgimento desenfreado de novos autores parece aumentar ainda mais a angústia daqueles que estão dispostos a sacrificar um bom futuro como advogado, médico ou jornalista para se dedicar à literatura", isso, provavelmente, deverá levar esses "verdadeiros escritores" a serem melhores que os médicos, que as domésticas literárias e que os "gonzo" jornalistas. Também não acho ruim "vulgarizar" a pompa envolta do escritor. Mas eu posso estar interpretando mal o sentido da "vulgarização"... "E aí o escritor vai arrumar emprego, e trabalha, trabalha, trabalha, até que um dia vê no jornal uma reportagem sobre um novo autor. É roído pela inveja, pela vaidade, pragueja contra o fato de não ser ele o contemplado. 'Porque não eu?', grita em silêncio, rilhando os dentes." Pô, vide Bukowisk, Henry Miller, dois escritores... e quanta fome esses malditos não passaram até terem seus livros publicados e reconhecidos? Vai ver que a história é a mesma. Escritor que é escritor fica famoso postumamente... "O negócio é ser publicado. Só isso acalmará a serpente de vaidade que se agita em seu espírito inquieto." Um fanzine resolve o problema (se esse for o problema): o cara faz até na mão, tira xerox e vende. Fiz isso semana passada: R$ 0,60 por seis páginas de papel A4. Vendi tudo, publiquei meu trabalho e tem gente gostando. Muito embora eu ainda sinta imaturidade textual, mas isso a gente resolve treinando, uma hora fica bom. E isso não é tática de auto-afirmação, é avaliação mesmo. "Seguindo a minha ideologia pessoal de que a crítica seguida de sugestão é um gesto muito mais nobre do que o simples resmungo, vai a minha idéia: aumentar o número de concursos, sempre com a participação de um júri popular e um júri especializado." Concordo plenamente com você. Isso tem de ser feito não apenas na literatura, por que enfrentamos o mesmo problema em outras artes. Aposto que você poderia citar alguns bons músicos sem gravadoras e sem discos... e tudo por quê? O mesmo problema... mas eu acho que estamos numa fase onde a reprodutibilidade, que de técnica passou à digital, esta mais facilitada e a dependência dos grandes esquemas parece estar diminuindo nos "circuitos alternativos". Vamos ver onde isso vai dar.
[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]
por
Carolinne Assis
14/11/2004 às
12h49
200.222.130.1
(+) Carolinne Assis no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários
|
|