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Segunda-feira,
19/7/2004
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apaixonados por arte do Brasil
Recebi o link para visitar este texto de um amigo em Portugal. Sou músico, compositor, e estive em Berlim em 97, no Berliner Ensamble, o teatro de Bertold Brecht, para intercambio cultural. Foi um prazer ler o seu texto, inspirador, e nosso grupo de discussão na internet, o Cantos do Brasil, inteiramente dedicado à difusão da música brasileira no exterior. Por um lado, muitos são os apaixonados pela arte brasileira, e como vc escreveu, muitos mais são os que não vêem o Brasil além de seus estereótipos. Estamos tentando fazer a nossa parte. Um abraço, muito sucesso, Felipe Radicetti
[Sobre "Brasil em alemão"]
por
Felipe Radicetti
19/7/2004 às
21h36
200.220.16.133
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drogas: falou tudo
fabio, sem mais palavras.... falou tudo
[Sobre "por que as drogas devem ser legalizadas"]
por
Alucard
19/7/2004 às
11h20
200.138.252.172
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Silvio Santos gospel
Também gosto do R.R. Acho até que ele é um Silvio Santos gospel.
[Sobre "Ele é o Rei"]
por
David Nadalini
19/7/2004 às
08h07
200.138.38.186
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a despedida do Pasquim21
Olá, Daio, seu artigo sobre a despedida do Pasquim21 está excelente. Estive na Flip e tive a oportunidade de assistir ao Ziraldo falando, entre outras coisas, sobre o fim do Pasquim. No meu tempo de juventude, o Pasquim era uma bandeira contra a ditadura militar. Num tempo em que as palavras eram censuradas, a charge e o humor agiam de forma fascinante. Acredito que quando o Pasquim21 retornou já veio fadado a ter uma vida breve. O muro de Berlim já caiu faz tempo e nossa esquerda está tendo a oportunidade de mostrar a que veio. Ziraldo falou que ele não teria coragem de fazer uma charge do Lula no avião novo, nem dos companheiros Genoino e Zé Dirceu enfiando a mão nas mesmas cumbucas tão criticadas. Infelizmente é isso aí!
[Sobre "Digestivo nº 184"]
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Vera Carvalho
18/7/2004 às
09h11
201.0.82.61
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Ziraldo, homem de nosso tempo
Sobre o que se diz a respeito do Ziraldo, só não posso concordar com a relação que se estabelece entre idade e inspiração. Os "moços" ainda estão produzindo muito e bem (o próprio Ziraldo ainda é best-seller da Melhoramentos), o problema é que a concorrência de informação é mais complexa. Creio eu que o veículo haveria de mudar o seu projeto e ainda talvez a periodicidade. Ziraldo tem um grande defeito sim. É impulsivo, mas sempre foi assim. É isso que faz o gênio do traço apontar, na última Flip, "Rebordosa" (do Angeli) como uma das três emblemáticas personagens femininas da literatura brasileira. A começar que já é complicado chamar "Quadrinho" de literatura (é uma outra coisa, com parâmetros próprios, mas, por exemplo, é dependente do visual, do traço, coisa que a literatura não é). Ele esqueceu de "Macabéa" (Clarice Lispector), as "Marias"(Rachel de Queiroz), "Sinha Vitória" e "Madalena" (Graciliano Ramos). Mas quem conhece o descompasso das opiniões do Ziraldo com a sua produção artística há de relevar seus impulsos. Na própria Flip, poucos palestrantes tiveram a capacidade de prender a atenção como Ziraldo. É ególatra, centralizador, mas adorável. É necessário.
[Sobre "Digestivo nº 184"]
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Arquimimo Novaes
18/7/2004 às
08h26
200.217.107.211
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crítica: tema para discussão
"Por que a crítica, hoje, não é bem-vinda" nos esclarece, justamente porque separa o joio do trigo: um texto sério e muito agradável para se ler, reler e repassar aos amigos... Concordo com a Maura quando lembra os donos da verdade da mídia... MUITO BOM. Um abraço do DF.
[Sobre "Por que a crítica, hoje, não é bem-vinda"]
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Gisele Lemper
17/7/2004 às
17h53
200.181.20.238
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A culpa é do BraZil
Enquanto continuarmos construindo e propagando a "marca BraZil" em cima de carnaval com popuzudas siliconadas seminuas, e cartões postais com gostosas de fio dental e topless nas praias brasileiras, é assim que seremos reconhecidos, e continuaremos sendo o primeiro destino de alemães e outros, em busca de turismo sexual no Brasil. Por outro lado, não vejo problema algum em campanhas publicitárias internacionais usarem o Brasil como cenário, sem dar crédito à locação. Afinal, é o produto, e não o local, que deve ser anunciado, seja ele NY, SP ou Paris. Que seja pela beleza ou pelos baixos custos de produção local, o importante é que gere divisas e emprego no país.
[Sobre "Brasil em alemão"]
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Eduardo Trevizani
16/7/2004 às
16h00
207.117.33.134
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um ótimo livro
Paisagens Noturnas, de Vera Carvalho Assumpção, é realmente um ótimo livro, não consegui deixar o livro até terminar. Obrigada pela dica.
[Sobre "O detetive Alyrio e as paisagens noturnas"]
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RitaValentimHutchins
15/7/2004 às
13h49
200.146.147.219
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Os alemães e os clichês
Cara Daniela, não só adorei o seu texto como, por morar em Colônia, me identifiquei bastante com a sua indignação em relação à visão que os alemães fazem do Brasil. Entretanto, por trás desse imenso choque de culturas que os movimentos migratórios contemporâneos propiciam está a incapacidade de todos nós de fugir do clichê: "Como pode um historiador que se diz liberal e de esquerda proferir em sóbria consciência o clichê mais raso e gasto sobre o nosso país?". Será que nós, que nos consideramos "liberais e de esquerda", estamos realmente livres de ser agentes de propagação do preconceito? Abraços, Homero.
[Sobre "Brasil em alemão"]
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Homero
15/7/2004 às
10h33
213.168.105.140
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Cantou, compôs, contou e ...
Cazuza, um bom cantor e compositor? Acho que sim. O sofrimento de sua mãe, que possibilitou a ela um papel bonito na novela da vida, que se corporifica na instituição que criou, é comovente, como o são os das demais mães que viveram a gradual extinção do filho. A transformação de Cazuza em ícone de uma geração é natural, dado o fato de o mesmo ser filho da alta classe média carioca, contestador de uma série de costumes que são sustentados por essa mesma casta e, por fim, pelo fato de ter tido a coragem de expor publicamente sua doença, o que rendeu, à época, inúmeras matérias que, indubitavelmente, divulgaram a figura do artista. Me pergunto se um outro artista dessa geração, que fosse oriundo das faixas mais pobres da população brasileira e igualmente talentoso e contestador dos valores cultuados pela nossa sociedade, teria seu nome perpetuado, sua vida passada a "filme" e objeto de matérias de todo o tipo. Sobre o filme nada comento. Não assisti. Não sei se o farei. Está agora passando na minha pequena cidade e, sinceramente, não tenho dúvidas que já o teria assistido se estivéssemos nos anos 60, e não fosse o adolescente que era à época, e sim o "muito quarentão, semi cinquentão" que sou. Hodiernamente, as horas são poucas para dar conta dos meus interesses. Não sei se o programador mudará o filme antes de eu resolver se vale ou não a pena ter esse encontro com a tela grande (não tão grande quanto as dos anos 60) e correr o risco de me aborrecer ou me divertir. Mas tenho certeza que, independentemente disso, Cazuza existiu, cantou, compôs, agitou, contou e "contou". Se justificou a condição de símbolo daquela geração, não estou certo, ou melhor, acho que não, pois, pensando bem, sua atitude se coaduna mais com a de um artista de outras gerações. A sua, a dos anos 80, seria muita melhor representada por algum artista sarado, saudável, vitaminado, meio-careta, não-politizado, auto-centrado e bem individualista que, a meu juízo, são características mais condizentes com a época.
[Sobre "Cazuza e o retrato do artista quando jovem"]
por
Roberto Morrone
15/7/2004 às
08h26
200.158.36.210
(+) Roberto Morrone no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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