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Domingo,
16/2/2003
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O Príncipe Maquiavel
o paradoxo de Maquiavel é agente não conseguir definir a causa da sua imortalidade literária: Um visionário? um gênio? um filósofo dos vícios da política da sua época?
Ou, simplesmente, o autor de "O Principe", retratou algo tão óbvio do carater humano, que ao criticar e sensurar Maquiavel, na verdade estamos sensurando-o por desnudar uma verdade que não se queria cojitar: "os meios justificam o fim".A criança pede ou chora, ou esperneia até obter o brinquedo. O homem ora na sinagoga, grita eloquente em praça pública... ou mata, para conseguir seu intento. Mas para não chegar a esse extremo, usa do maquiavelismo "básico" politicamente correto e imoral, isso tudo independente da época. - Maquiavel! teu pecado foi contar a verdade nua e crua.
[Sobre "O Príncipe Maquiavel"]
por
Luiz Guimarães
16/2/2003 às
22h41
200.168.105.163
(+) Luiz Guimarães no Digestivo...
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Realismo acima de tudo
Compartilho com você, Paulo Albuquerque, a opinião sobre o "Bufólicas" e sobre Hilda Hilst. Nesse livro, ela coloca em discussão a hipocrisia das estórias infantis, a falsa inocência que trazem. A maioria das estorinhas passaram por adaptações de sua forma original (Contos de Mamãe Ganso, por exemplo), que era o reflexo da sociedade em que elas surgiram e foram divulgadas nas rodas de conversa. O falso moralismo fez com que elas fossem modificadas para poderem ser digeridas. Hilda desmascarou isso e fez a sua própria adaptação de acordo com o contexto social que se vive hoje. Ela trabalha com o vocabulário que se utiliza, as imagens que se divulgam e as idéias que se tentam estabelecer.
Acredito que, hoje, não existe poeta mais livre e leve como ela. O erotismo, da forma como Hilda trata, não se torna algo que agride e constrange. Apenas nos põe a pensar.
[Sobre "Hilda Hilst: A Obscena Sra. D"]
por
Cláudia Rezende
16/2/2003 às
22h23
200.214.140.106
(+) Cláudia Rezende no Digestivo...
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Teoria já derrubada
A teoria da raca superior foi bem afirmada no país dos meus pais, onde os arianos perderam a guerra pros judeus, isso realmente prova a inferioridade deles, a incapacidade intelectual dos alemães o fez perder a guerra para os cientistas judeus que construiram a bomba de Hiroxima. Ademais uma pessoa nãoé amostragem estatística e essa garota pode apresentar outras deficiências. A genética mostra que em alguns casos existem mais semelhanças entre um negro e um branco do que entre dois negros ou dois brancos.
O autor deveria se informar sobre os avanços da ciência e não voltar ao passado.
Kleber Schwartzmann, estudante de mestrado em genética na universidade de Leipzig - Alemanha
[Sobre "Memória Visual dos Aborígenes Australianos"]
por
Kleber Schwartzmann
16/2/2003 às
14h28
129.241.69.143
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Interfaces culturais
Pertinente a discussão. Parece-me, porém, que regionalização e globalização andam juntas. São faces da mesma moeda. Uma torna possível a existência e o enriquecimento da outra. O que ocorre são oscilações, mais uma do que a outra se sobressai em determinados momentos. Parabéns pelo nível da entrevista!
[Sobre "José Tonezzi: Arte e Pesquisa Sem Fronteiras"]
por
Antônio Sérgio
16/2/2003 à
01h44
200.226.49.194
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Gangues
Olá Júlio,
Como informação, Gangues de NY estava já em pós-produção na época dos atentados. O lançamento do filme foi adiado justamente para não causar polêmica com o posterior estado de comoção nacional e patriotismo que tomou conta dos States após a tragédia.
Vejo Scorsese com muita coragem em tocar numa ferida ainda aberta e demonstrar uma NY caótica e construída sobre a barbárie. Mostrar que a cidade foi construída em lutas internas e que os próprio americanos demonstravam atitudes xenófobas e belicistas já há mais de 150 anos.
Quanto à resolução da estória, Julio, pelo menos pra mim ficou claro que toda aquela violência não traz resultados: não existem vencedores. Na luta entre as gangues, a força civilizatória do Estado esmaga ambas.
No final, concordo que o landscape de Manhattan resvalou na pieguice. Mas acho que Scorsese conseguiu passar sua mensagem: a luta bárbara por ideais duvidosos não resiste ao tempo. E vale muito pouco o sofrimento.
Mas parece que vimos filmes diferentes. Ou é só questão de gosto mesmo. Aí então, não vale a pena discutir... Ou vale?
[Sobre "Digestivo nº 120"]
por
Drex
14/2/2003 às
22h19
200.158.76.96
(+) Drex no Digestivo...
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A obscenidade de Hilda Hilst
Apesar de a própria Hilda Hilst declarar que passou a escrever literatura obscena, erótica, nunca, como inferiu Alcir Pécora no prefácio dó ótimo "Bufólicas" em sua nova edição lançada pela editora globo, para vender mais e conquistar o público não consigo aceitá-la como verdadeira. Acho que antes de tudo ela fez isso para provocar, chocar público, restrito porque são poucas as pessoas que realmente conhecem a obra de Hilda Hilst, e a crítica conservadora. Pois seus poemas e prosas continuarem herméticos, precisos e bem escritos, como sempre. Continuando inacessível as pessoas que proferem que não a entendem. Quer queiram, quer não Hilda é escritora ímpar na literatura brasileira e uma das melhores.
[Sobre "Hilda Hilst: A Obscena Sra. D"]
por
Paulo Albuquerque
14/2/2003 às
20h55
200.149.216.88
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Que gata, hein?
Oi, Renata. As perguntas que fazem a você já fizeram a mim também. E minha mãe ainda diz: "Tá bom, só quero saber se você vai arranjar um emprego".
[Sobre "Breve Apresentação"]
por
Rynaldo Papoy
14/2/2003 às
20h15
200.158.136.133
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ARTE BÁRBARA
muito honesta a entrevista do amigo tonezzi, mas as máximas sobre "descentralização da arte" e "fama não acompanha a arte" me parecem ingênuas.a mim me preocupa a arte-educação como alienação da arte e o umbigo de quem quer regionalizar-se em detrimento ao ego de quem quer mitificar-se: ambas são aspirações viáveis dentro da arte que é de livre arbítrio e em nada precisa das políticas corretas, sendo antes de tudo "libélula" das contradições humanas. milena.
[Sobre "José Tonezzi: Arte e Pesquisa Sem Fronteiras"]
por
milena
14/2/2003 às
16h18
143.106.55.194
(+) milena no Digestivo...
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Teorias não provadas
A Biologia define genétipo, características nascidas com o indivíduo e fenótipo, isto quer dizer que combinamos estímulos externo com características ´genéticas para desenvolvermos nossas capacidades, crianças submetidas a situações semelhantes adquirem características semelhantes. A inteligência não foge a ela e conceito de inteligência é relativo, portanto essas idéias são absurdas, até porque desenvolvemos virtudes diferentes, a Sherilee pode ter deficiência em outras características.
[Sobre "Memória Visual dos Aborígenes Australianos"]
por
Jose Pereira
14/2/2003 às
13h53
129.241.69.172
(+) Jose Pereira no Digestivo...
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um apelo ao bom senso
Achei o texto muito bom. Mais que uma defesa, parece-me um apelo ao bom senso.
Quanto a balançar o filho na sacada, confesso que ao escutar comentários, havia imaginado que ele tivesse realmente balançado por muito tempo e segurando sem muito cuidado. Quando vi a cena, não achei digna de aplauso, mas também não era nenhuma monstruosidade. Já vi pais jogarem a criança para o alto de forma muito mais irresponsável (infelizmente)...
[Sobre "Quem somos nós para julgar Michael Jackson?"]
por
Marta
14/2/2003 à
01h54
200.226.30.111
(+) Marta no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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