COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
25/11/2002
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RE: Charade
Caro Alexandre Soares Silva
Bem, aceito suas explicações. O que não quer dizer que eu concorde. Mas quem sou eu para mandar neste site? Este site é que me faz um favor, cedendo este espaço, que uso e abuso ( and how! ). Não me ofendi tampouco pelo tom ranzinza, na verdade isso me incentiva a produzir. Se fomos aceitar sua definição de influência, na verdade todos nós fomos influenciados por tudo o que encontramos na vida. Eu até concordo, lembrando que há uma diferença de grau ( não sei se quantitativa ou qualitativa ) - É claro que existem seres que influenciam mais do que outros. Muitos castelos de cartas já foram derrubados, pelo ritmo vertiginoso da internet, o seu não será o primeiro. Portanto, antes disso acontecer, deixarei minha marca nas muralhas. Cordialmente, Flamarion Daia Júnior
P.S. Porque ninguém falou do que é tido mas não havido, pelo menos para mim, como o mais famoso Filho da P... Desculpe, de Francis, O Veneziano da Veja?
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Flamarion Daia Júnio
25/11/2002 às
20h00
164.41.122.2
(+) Flamarion Daia Júnio no Digestivo...
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Que diabo de colunista é esse?
Numa mensagem anterior, o colunista Alexandre diz: "Desculpe, mas tenho a opção de ler a sua mensagem inteira ou ver "Charade", um filme com Cary Grant e Audrey Hepburn que tenho que devolver para a locadora amanhã." Que debate é esse? Que colunista é esse? Ele se auto-denomina um gênio dos bloguers, mas, afinal, o que é um blog? Ele se auto-denomina um gênio da escritura, mas seu livro "A coisa que era deus" é ilegível, por um pedantismo e falta de foco que tenta se safar na basede "referências" a isso e aquilo; e, aliás, são tantas as referências "cultas" que podemos parafrasear Franz Paul Heilborn, vulgo Paulo Francis: "O livro é uma merda, mas o autor é genial" (não por acaso, o livro só foi elogiado pelos mesmos sujeitos que agora o elogiam neste espaço). Como debatedor é uma piada. Cada vez que a coisa esquenta e sua ignorância é exposta, sai-se com uma tiradinha marota do tipo "não li seu texto porque estava vendo um filme", "viajei", "no fundo somos todos amigos", "não gosto do seu nome", "hoje estou cansado", "gosto de simplificações". Como teórico político, a que se propôs ao escrever o artigo em questão, é um vácuo completo, sem leitura, sem sutileza, resolvendo tudo na base de "gosto de simplificações". E, pior, quando tudo está errado, utiliza-se de pseudônimos muito mal disfarçados (como a "Palpiteira") para se auto-elogiar. Aí, diretoria do Digestivo Cultural: o Alexandre Soares não tem nível para realizar as propostas a que se propõem! O sujeito é uma farsa. E, com colaboradores deste nível, a fama deste Digestivo vai na mesma toada.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Renato Ameida
25/11/2002 às
16h15
200.181.139.110
(+) Renato Ameida no Digestivo...
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Re: Charada
Alexandre, infelizmente não tive o prazer de ler tais comentários, mas concordo com a parte da discrição. Afinal de contas, quer dizer que (a julgar pelo que li até agora) Paulo Francias acabou adentrando em sua vida pessoal? Perdo-me a brincadeira, mas agora estou imaginando você com sua namorada, naquele intervalinho quando se dá um "Pause" na fita de vídeo para fazer um lanche ou mesmo ir ao banheiro, discutindo sobre a influência de P. Francis na opinião sobre política das pessoas. Novamente, perdoe-me, mas isso acontece? Não espero (honestamente) uma resposta, já que olha eu tocando em assuntos pessoais que já foram devidamente banidos daqui! Abraços.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Guilherme Reckena
25/11/2002 às
13h17
200.148.24.105
(+) Guilherme Reckena no Digestivo...
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uma advertência
Se pensarmos que todas as categorias metafísicas se desontologizaram,
eis-nos diante de um belo dilema, embora nunca ampla e satisfatoriamente
resolvido, que é esse dualismo cartesiano. Só um racionalista pode valorizar
a ontologização do corpo, daí que tenha sempre à perna todos os defensores
dos ideais. Por mais que se proclame a morte dos ideais, do amor, da própria
estética, jamais se conseguirá isso. Lembro a frase de Cioran, em que ele
diz: "Só um monstro consegue ver as coisas tais como elas são..."
Mas não há nada, como o faz o próprio Cioran e, mesmo Benjamin, como o gesto
de advertir e o seu artigo é uma "advertência", no pleno sentido da palavra.
abraço
Mjoão
[Sobre "Ausência de espírito: presença de corpo"]
por
Maria João Cantinho
25/11/2002 às
12h49
212.113.164.98
(+) Maria João Cantinho no Digestivo...
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recomendação
Gostaria da recomendação de um livro sobre a teoria do caos.
Obrigado.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
José Antonio Costa
25/11/2002 às
11h49
143.54.46.198
(+) José Antonio Costa no Digestivo...
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Namoro na internet
Caro Julio, pra você ver como a Veja "descobre" as coisas, segue cópia do e-mail que enviei para a redação da revista e que, é claro, não foi publicado. Acho que não preciso fazer qualquer comentário, certo?
Namoro na internet. Fui entrevistada por Daniela Pinheiro sobre meu livro Amor na Internet, publicado pela editora Record. Alguns comentários meus estão na reportagem, mas sem qualquer referência a mim. Talvez porque no livro, fruto de dois anos de trabalho sério, com centenas de entrevistas e 16 meses testando todos os sites de namoro, concluo que cerca de 97% das tentativas não resultam em namoro. A internet é um meio de comunicação fantástico e esses sites fazem um trabalho muito sério. Mas o comportamento das pessoas na rede ainda é irresponsável, dissimulado e imprevisível. Não se trata de preconceito: para conhecer a realidade internauta é preciso permanecer nos sites durante, no mínimo, seis meses. Finalmente: das 10 sugestões de "conduta nos sites" extraídas do meu livro para compor um dos quadros da reportagem, esclareço que uma delas - a oitava - não foi escrita por mim. Alice Sampaio - São Paulo
[Sobre "Digestivo nº 108"]
por
Alice Sampaio
25/11/2002 às
09h39
200.158.198.16
(+) Alice Sampaio no Digestivo...
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a mais esclarecedora
Muito interessante essa matéria. Já tinha lido algumas sobre o assunto. Essa foi a mais esclarecedora.
[Sobre "A teoria do caos"]
por
EDUARDO ANTONIO
25/11/2002 às
07h38
200.165.47.165
(+) EDUARDO ANTONIO no Digestivo...
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Escrevam sempre
Augusto (#4) e Sergio (#5), é bom ser compreendido de vez em quando. Pelo Augusto que enumerou todas as modernas extensões do "corpo" (ou o que restou dele). E pelo Sergio que usou expressões muito apropriadas em relação ao meu texto. De fato, o apego ao "corpo" é de um primarismo selvagem, embora nossa sociedade se considere hoje tão "evoluída". Abraços virtuais aos dois, escrevam sempre, Julio
[Sobre "Ausência de espírito: presença de corpo"]
por
Julio Daio Borges
25/11/2002 às
07h48
200.182.232.74
(+) Julio Daio Borges no Digestivo...
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I like Chopin.
Jorge, não fiquei ofendida, mas agradeço a preocupação e gentileza de sua parte.
Muito obrigada pelas sugestões, pretendo de fato ter o prazer de assistir sugeridos títulos. Percebe-se que tem bom gosto. ;-)
Abraços.
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Fabiana
25/11/2002 à
00h41
200.171.250.126
(+) Fabiana no Digestivo...
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Charada
Senhores, senhores. Não briguem. O Mistério das Mensagens Desaparecidas é um tanto pífio. Boas em si mesmas, divertidas e bem-escritas, eram no entanto mensagens que só diziam respeito a três pessoas. Essas três pessoas (eu incluído) podem muito bem continuar a conversa por email. Isso não é propriamente censura; é mais o que antigamente se chamava de "discrição". Mas enfim, vamos ao que interessa. Flamarion: o tom ranzinza de trechos da minha mensagem de número 79 se deve apenas, acredite, a um Tandoori Machi mal-digerido. Agora li sua mensagem inteira. Dou razão quanto ao penteado da Vera Fischer. Quanto à importância de uma influência indireta - bem, a luz da lua caindo no rosto de uma heroína de Poe é uma influência indireta do sol; e veja a importância dela quando cai "...Upon the upturned faces of a thousand /
Roses that grew in an enchanted garden"... Mas divago. Não, você não merece aparecer na minha lista de abominações. Não ao lado de Hebe Camargo e Narcisa Tamborindeguy. Não, não. E volte sempre - mesmo que seja para tentar pôr abaixo o meu castelo de cartas, tão bonito quanto precário. Sério, volte sempre. E Guilherme, vamos discordar, é divertido. Quanto a haver política em "Charada" - graças a Deus, muito pouca. Há uma piadinha sobre "C.I.A." parecer nome de companhia aérea. Só isso... E nem muita moral, aliás: Audrey Hepburn parece que fica um pouco desapontada quando descobre que Cary Grant, ao invés de ser um ladrão, é na verdade funcionário do governo... Abraços a todos - também à Palpiteira, à Roberta, ao Evandro, e a todos que deixaram palavras gentis por aqui. Ah, mas não resisto: ao André da mensagem 24, perdida lá atrás (voltem lá) - Isso, André, não se deixe abater! Enquanto houver Esperança e Amor no seu coração puro, eu jamais vencerei! - Abraços, Alexandre.
[Sobre "Filhos de Francis"]
por
Alexandre Soares
24/11/2002 às
23h02
200.207.125.11
(+) Alexandre Soares no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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