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COMENTÁRIOS
Terça-feira,
18/11/2008
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Leitores
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Saber quando calar
Exatamente, Diogo. Se o artista não tem mais nada a dizer, melhor que se cale e pressinta com isto a dignidade do silêncio em hora precisa. É o gesto majestoso do homem que conhece seu limite, de um servidor sem senhores que sai de cena antevendo o desejo do público, evitando o constrangimento de ser retirado pelo gancho. Saber quando falar é quase tão importante quanto saber quando calar.
[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]
por
mauro judice
http://www.gizeditorial.com.br/maurojudice
18/11/2008 às
21h51
201.69.68.205
(+) mauro judice no Digestivo...
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menos incenso e mais senso
Também fiquei com a mesma impressão do filme. O filósofo do samba, como ele é chamado, foi injustiçado. A obra musical dele é magnífica. Bem-humorada e com requintes fantásticos. Conseguiu cantar o prepúcio... Com leveza e picardia. Ele e o Cartola precisam de menos incenso e mais senso.
[Sobre "Noel — Poeta da Vila"]
por
Djabal
http://havesometea.net/nonliquet/
18/11/2008 às
15h22
201.27.130.236
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Professor vs. Escritor
A entrevista é um primor. Sou leitor do Miguel desde o princípio. Ele tem uma característica particular na escrita. Aquela que grava em nossa memória determinadas cenas. E assim tornadas inesquecíveis, nos aproximam nosso desejo ao último lançamento. Tornando essa corrente de muito proveito para a literatura e o gosto do leitor. Suas idéias são sensatas, de professor, mas é como escritor que ele se mostra 'ibérico' e apaixonado. Assim, apaixonante. Parabéns.
[Sobre "Miguel Sanches Neto"]
por
Djabal
http://havesometea.net/nonliquet/
18/11/2008 às
15h13
201.27.130.236
(+) Djabal no Digestivo...
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Eu tive medo de morrer
Estávamos, eu e meu companheiro, atravessando a Ilha de Marajó, meados dos anos 90. Ficamos retidos por uns 17 dias na Ilha do Nascimento por falta de barcos para pedir carona. Quando surgiu um barco boieiro (carregador de búfalos) para sairmos daquele isolamento, era noite e havia morrido um búfalo a bordo e os navegantes decidiram salgá-lo na mesma hora. Estávamos hospedados na mercearia local onde o capitão foi buscar umas 5 sacas de sal grosso. Decidimos viajar de barco para a costa do Pará. Eu estava carregando nossa bagagem e Sérgio carregou uma saca de sal. A aventura e a situação-limite foi a ida até o barco, a maré havia enchido e os troncos que serviam de caminho estavam já cobertos de água. Estava escuro e havia somente duas lanternas. Os homens caminhavam muito rápido com suas sacas pesadas e eu fiquei para trás. No mais absoluto escuro da Floresta Amazônica eu tive medo de morrer e não conseguir atravessar os caminhos da água e pisar fora dos exíguos troncos de apoio. Havia andado por ali em horários de maré baixa, mas nunca havia ido tão longe. Lembro-me de que na hora não conseguia ouvir nada, os homens caminhavam em silêncio e já bem adiantados no caminho cheio de curvas e eu fiquei no mais absoluto escuro sem saber nadar. Equilibrei-me desajeitadamente e parei, respirei e cogitei largar minha carga para me salvar. Não larguei minhas três mochilas e continuei. Desliguei e me senti nas mãos de Deus, me conduzindo por pura intuição. Vi clarões e bichos tentando me derrubar e comecei depois de uma eternidade a ouvir o vozerio do barco, quando cheguei próxima das lanternas vi o enorme búfalo pendurado e já começando a ser estripado. Me sentei no chão do barco e comecei a chorar, não acreditando ainda que estava viva e naquela cena insólita... [Santo André - SP]
[Sobre "Promoção André de Leones"]
por
Regina Miguel
18/11/2008 às
11h30
200.226.11.100
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O Paul Rodgers não tem culpa
Putz, essa coluna foi certeira. E na qualidade de um fãzaço do Queen (o verdadeiro), que foi a banda que me fez gostar de música pra valer, me sinto tão ultrajado que tenho vontade de encontrar Roger Taylor e Brian May na frente de algum hotel paulistano para alvejá-los com alguns ovos podres. Consegui escutar apenas 3 faixas do álbum e chega a doer de tão constrangedor. O Paul Rodgers não tem culpa, está fazendo o que era de se esperar. A vergonha e o peso dessa profanação cabem inteiramente a May e Taylor. Também partilho da opinião de que, já que é pra cometer essa heresia de botar o nome Queen em algo sem Freddie Mercury, que o escolhido fosse o George Michael. Salve Freddie e salve John Deacon! Belo texto! Longa vida ao verdadeiro Queen!
[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]
por
Francisco Del Rio
18/11/2008 às
02h42
201.26.53.60
(+) Francisco Del Rio no Digestivo...
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Mergulho
Muito bem! Você conseguiu expressar com palavras justamente o que o filme mostra de maneira tão encantadora. Um belo problema que algumas pessoas costumam "pairar na superficie". Não entendem do que realmente se trata a coisa toda... Parabens!
[Sobre "Uma defesa de Juno"]
por
Carolina
18/11/2008 às
02h20
189.42.217.41
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Lott: um verdadeiro líder
Emocionante! Uma pequena mas valiosa resenha que nos estimula a ler o livro. O Marechal Lott, de quem eu ouvia falar quando criança, sempre me despertou admiração por conta da atitude de todos em minha casa, que o idolatravam. Depois, lendo a biografia de outros grandes homens, pude ver o respeito com que a ele se referiam, mesmo os que lhe eram contrários. O Brasil sente falta de um líder assim.
[Sobre "O soldado absoluto"]
por
Miguel Accacio
http://www.cmtmondale.blogspot.com/
17/11/2008 às
21h54
189.104.243.66
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Ser e não ser...
Vivi, entre tantas situações-limite, a de fingir ser alguém que não era e, quando essa mentira já não podia mais ser levada a diante, tive de me despir de toda a encenação. Nesse momento, eu já não sabia exatamente quem eu realmente era. [Brumado - BA]
[Sobre "Promoção André de Leones"]
por
Ronaldo Amara
17/11/2008 às
16h19
200.217.76.34
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Sou funcionária pública
Eu sou funcionária pública. A maioria dos casos que vemos nos jornais a gente fica sabendo que estão acontecendo na nossa cara, todo mundo sabe, mas ninguém viu. É muito desgostoso. [Guararema - SP]
[Sobre "Promoção André de Leones"]
por
Marcela Arantes Maga
17/11/2008 às
16h18
189.38.19.18
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somos o que não jogamos fora
"Genial" esse teu texto, Pilar. Linhas, bordados, lembranças, fuxico, vida, enfim. Lixo? Ah, isso também é possível, às vezes, de se encontrar perdido em meio a tantas recordações. Mas, por que passaram a ser lixo? Antes, não eram - certamente. Que bom, quando as reencontramos, porque assim temos a oportunidade de perceber, o quanto um dia elas já foram valiosas para nós (por isso foram guardadas). Mas foi Ítalo Calvino que isse, que somos aquilo que não jogamos fora. Nossos melhores "lixos" são aqueles que mantemos em nosso poder, fazendo-nos companhia, como a linha, a agulha e o crochê deixados por tua avó. Mais uma vez, tu nos dá a chance, com esse texto, de rever pessoas e lembranças tão estimadas por nós. Obrigado e parabéns.
[Sobre "Os pontos de um crochê"]
por
Américo Leal Viana
17/11/2008 às
10h19
200.223.252.194
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Julio Daio Borges
Editor
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