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Segunda-feira,
14/1/2008
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Leitores
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Fisiologismo+alpinismo social
Caro Renato, já discutimos muito sobre isso e é óbvio que temos posições contrárias a respeito. O problema é que a política da maneira que é feita hoje virou um grande balcão de negócios. É tudo na base da barganha, da compra e venda, do fisiologismo e do tráfico de influência. Aí você diz que política é assim mesmo. Eu tenho o direito, ou melhor, como cartunista, tenho o dever, de ir contra essa maneira de fazer política. E nela, você bem sabe, todos os políticos e partidos que conhecemos estão inseridos. Tomemos o exemplo recente do Renan Calheiros. De repente a CPMF virou uma moeda de troca para a sua cassação. Política é assim mesmo, concordo com você. Cada um pensando no seus próprios interesses, nunca no interesse maior, que é o do Brasil. Há muito tempo a idéia de que a política pressupõe trabalhar pelo país foi subvertida e virou o ícone máximo do alpinismo social. Rafael, há algum tempo deixei de ter nojo e indignação da política. Hoje sinto apenas desprezo.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Diogo Salles
http://www.diogosalles.com.br
14/1/2008 às
11h43
189.33.31.25
(+) Diogo Salles no Digestivo...
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Belo álbum de fotografias
Ana, belo álbum de fotografias. E uma declaração de amor e amizade dos que colhem se espalham pelaí entre amigos e amores. Muito bonito. Abraços, Carlos.
[Sobre "Máximas"]
por
Carlos E. F. Oliveir
14/1/2008 às
04h29
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Conceito em construção
Muitos comportamentos, alguns até socialmente tolerados, já foram vítimas de preconceitos, mas isto contra os políticos acho sinceramente uma injustiça. Vejamos, eles têm caráter representativo, logo representam alguns, foram eleitos em eleições nas quais qualquer um pode se eleger e todos devem obrigatoriamente votar. Sim, eles estão escolhidos por uma maioria, talvez de forma questionável em eleições nem sempre lícitas, mas foram eleitos. Eleitos por nós. Médicos, juízes e até músicos em suas entidades de classe jogam o jogo do corporativismo para se desviar das sanções pela quebra do decoro, isto é imoral mas não é privilégio nenhum, foi inventado pela nobreza em defesa dos seus direitos. Então que faço com minha ingenuidade, quando numa sociedade fundada pela exploração das suas camadas mais pobres, dentro de um modelo cumulativo, especulativo que não permite nenhum ciclo consistente para desenvolver o país. O meu preconceito é com ingenuos e simplistas, incluindo o Renato também.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Carlos E. F. Oliveir
14/1/2008 às
04h19
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Tô com o Diogo e não abro
Discordo do Renato em tudo, menos em uma coisa: o Diogo cada dia escreve melhor. No resto, estou do lado do Diogo. Se for do jeito que você fala, Renato, o Diogo tem que virar político honesto e você tem que virar o crítico perfeito (na sua concepção de crítico, claro). Penso que qualquer um de nós pode, sim, criticar, sem necessariamente ter que arregaçar as mangas e "dar exemplo". Dar exemplo a políticos? Eles é que deveriam dar o exemplo. Nós, que assistimos a toda essa bandalheira, corrupção e vergonha que é aquela coisa nojenta que eles chamam de "trabalho", devemos mesmo ser preconceituosos em relação a eles. Aliás, devemos ter é nojo, e criticar, sempre. Do jeito que a coisa está, temos críticas e "xingos" por bem uns 20 anos.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Rafael Rodrigues
14/1/2008 às
03h19
189.13.244.39
(+) Rafael Rodrigues no Digestivo...
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Boa, Guga
beleza, Guga! você já leu o "Tratado de ateologia", do Michel Onfray? uma obra legal, cheia daquelas ironias corrosivas (às vezes, infelizmente, mesmo arrogantes e maniqueístas, mas no geral é uma ótima leitura). não li o Dawkins nem o Hitchens, mas pelo que li do teu texto, diria que M. Onfray está mais para Hitchens.
Abraço.
[Sobre "Ciclones sobre a cruz"]
por
Daniel
http://www.danielslopes.com
14/1/2008 à
00h25
189.12.185.196
(+) Daniel no Digestivo...
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Ah, mais uma coisa
Só para completar: mais importante do que ter preconceito com políticos e observá-los de perto é ver quem presta e quem não presta. Os que prestam merecem elogios em sua coluna e os que não prestam merecem as pedras de sua coluna e a falta de votos da população. Agora, se não tem absolutamente ninguém que presta, então ao invés de ficar só criticando vai lá e dá o exemplo!
[Sobre "Preconceitos"]
por
Renato
13/1/2008 às
22h49
68.33.9.227
(+) Renato no Digestivo...
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Gostei, mas nem tanto
Diogo, parabéns, cada dia você escreve melhor. Com relação ao conteúdo, eu acho que assim como dizia Nelson Rodrigues "A unanimidade é burra", o generalismo também é burro. Veja um momento do seu texto que você diz que prefere não citar um político que você acredite ser honesto, porque amanhã ele pode aparecer com dólares na cueca. Isso para mim é a maior prova da falta de coragem de tomar uma posição política. A crítica pela crítica, sem assumir posição política é muito fácil, mas infelizmente não leva a lugar nenhum. Em tudo na vida temos que ter exemplo ou objetivos, onde miramos e tantamos superá-los. Ter medo de dizer que tem gente boa (e citá-los) não agrega. O generalismo de dizer que é tudo ruim e todos são corruptos é sem dúvida uma posição fácil, afinal você nunca vai estar errado, porque no seu pensamento, no futuro qualquer político pode se mostrar o corrupto.
[Sobre "Preconceitos"]
por
Renato
13/1/2008 às
22h46
68.33.9.227
(+) Renato no Digestivo...
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Vivo, solitário e triste
Geraldo Vandré está vivo! Solitário, triste. Que estranho! Gostei da matéria. Ele sempre despertou em mim compaixão e perseverança. Aquele abraçooo, Claudia Virginia.
[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]
por
Claudia Virginia
13/1/2008 às
15h44
201.53.159.3
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Valeu, ein?
O pior é que faço isso há uns 3 anos.
Obrigada pela menção!
[Sobre "Primeira semana do ano é..."]
por
M.
http://www.agateofobia.wordpress.com
12/1/2008 às
05h59
201.37.204.205
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Conciso, rápido e fácil
Vou tentar ser "conciso", "rápido" e "fácil":
1. Quem é esse leitor "comum" que parece ser compreendido como o oposto desse outro ser misterioso, o "letrado"? O sujeito que lê o caderno de cultura afinal de contas não é mais letrado? Então para quê ele lê o caderno de cultura?
2. Um texto "menos denso" é o quê? Menos idéias por centímetro quadrado de papel? A falta de densidade não parece uma perda do tal precioso e escasso tempo desses curiosos leitores "comuns"?
3. E o tal novo texto além de ter que ser "conciso", precisa também ser "menos denso".
Um texto "conciso" e "menos denso" é o equivalente para mim a uma sopa bem aguada servida numa taça de café. Esse jornalismo cultural "mais acessível", "de leitura fácil e rápida", não passa de um engodo de gente que se acha inteligente e culta, mas não tem tempo para ler nem o caderno de cultura do domingo, quanto mais um livro inteiro quanto mais uma mísera dúzia de livros por ano.
[Sobre "O jornalismo cultural no Brasil"]
por
Paulo Moreira
http://paulodaluzmoreira.blogspot.com
12/1/2008 às
04h34
76.234.98.113
(+) Paulo Moreira no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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