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Domingo,
14/4/2002
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sorriso de canto de boca.
Encontrei. Há muito tempo procuro notícias dessa parte da minha vida, onde assitia com a minha irmã na tv cultura esse seriado, tinha 10anos etoda vida que tocava a música tema, eu corria pra frente da televisãoe nada era mais emocionante ;a música , a vida na escola, o jeito do kevin...hoje quando lembro da minha infãncia vem um sorriso de canto de boca , uma vontade dechorar; são os efeitos de " Anos Incríveis". Parabéns Juliano.
[Sobre "Anos Incríveis"]
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claudia
14/4/2002 às
19h35
200.227.64.163
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ideologias opostas parte 2
Mas que pérola! Heitor defende o baluarte da democracia e da liberdade--os EUA--mas perdoa que eles tenham, em nome de um dever altíssimo, "interferido" nos processos democráticos de outros países (Brasil e Chile, por exemplo) porque o comunismo era um risco a se considerar. Por isso, ou seja, apenas por causa destes ideais de liberdade e justiça, eles não só financiaram ditaduras violentas como chegaram a trazer seu "know-how" para que nossos "defensores" da liberdade democrática pudessem aprimorar seus métodos de tortura e disuasão. Brilhante!
Ô! Acorda! Vc pensa que vai convencer alguém com isso?
Seja mais honesto consigo mesmo: os EUA estão no jogo por causa de grana e de sua soberania, ainda que isso represente aniquilar outras nações.
Vc pode até estar bem informado e dar boas aulas de história contemporânea (quando eu falei que havia gostado eu não estava sendo irônico), mas precisa relativizar seus pontos de vista.
Um abraço do ingênuo Eduardo
[Sobre "O injustificável"]
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Eduardo Luedy
14/4/2002 às
20h03
200.151.167.89
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Ideologias Opostas
Sem dúvida, Eduardo, sou francamente favorável a todas as democracias e os USA são o único País que em mais de 200 anos jamais teve um General no poder, ou um 'pronunciamiento' e aonde são realizadas eleições todos os anos divisíveis por quatro, como manda a Constituição, um dos mais importantes documentos da história da Humanidade. Nem guerras, externas ou civís, jamais interropenram o processo democrático por lá. (Não me venha com argumentos contra a última eleição porque já cansei de refutá-los e não vou voltar a isto). Este, aliás, um dos principais argumentos que tenho a favor de Israel, lá também é assim. Agora, se você não acha importante a liberdade e a democracia, estamos realmente em campos opostos e inconciliáveis. Quanto às ditaduras que os USA apoiaram aqui na América Latina: será que se eles tivessem feito algo a mais em Cuba em 1959 não estaríamos livre deste idiota barbudo que mantém seu povo faminto enquanto anda pelo mundo se pavoneando de benfeitor? (Outro argumento que cansei de refutar: o de que a revolução em Cuba fez com todos tenham saúde e educação. É mentira, Cuba já tinha os melhores índices de escolarização das Américas e um serviço de saúde invejável, antes do Sr. Fidel tomar o poder. Ele nada mais fez do manter, mal e mal, o que já existia). Quanto à aula de história se você não gostou não posso fazer nada.
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Heitor De Paola
14/4/2002 às
18h28
200.255.208.98
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Criação de Israel
Com relação à "cirurgicidade" da operação, é claro que em guerra nada tem este carater microscopico e perfeito. Mas eu me referi à preocupação do exercito em nÃO CAUSAR VITIMAS CIVIS!
Agora, com relação aos paise que eu citei, so os citei para dizer a voce que toda esta divisão do Oriente Medio em Paises é muito recente, e não vejo porque Israel não pode ser incluido nesta redistribuição de territorios. Lembre-se que de todos os territorios que faziam parte dos protetorados ingleses e franceses apos o inicio do seculo XX, Israel é uma ínfima parte. A parte do leão ficou d fato com os paises de origem e cultura arabe, como é logico.
Mas alegar que Israel é como se fosse uma excrescencia, produto dos interesse sdas grandes potencias não é correto, ou mais correto do que alegar o mesmo em relação a um bando de outros paises da região.
Abraços,
Eliahu
[Sobre "O injustificável"]
por
Eliahu feldman
14/4/2002 às
18h15
212.179.220.140
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Sharon
Para o Eduardo:
Olha só: Eu já disse antes que o Sharon não é o meu voto. Mas acho que de longe, dá a impressão que ele é um assassino sangrento. Não creio que sej assim. Umas vinhetas:
Quando da guerra do Libano, o arafat e o grosso da direção palestina saiu fugida de navio em direção ã Tunisia.
Anteontem fui jantar na casa de um contra parente que era das forças especias na época e que me disse (não pra eu contar pra voce, evidentemente), assim en passant, que os oficiais do Sharon imploraram pra afundar os tres navios que levavam os palestinos. Era üma sopa". Pois bem o Sharon se recusou (era o comandante), para atender a pedidos de outras potencias. Veja, que ali se tratava de uma guerra, e na guerra, voce às vezes não faz papel de "bonzinhO". Me pergunto que outro general teria deixado excapar op aeu pior inimigo assim "na boa"....
Outra: Quando o Sadat resolveu que ia fazer a paz com Israel, e om fez com um governo de direita (pasme), Israel teve que evacuar bases e cidade inteiras que tinham sido construidas no Sinai. quem foi o encarregado? Sharon. E el foi la e fez.
De modo que eu acho qeu esta generalização da midia que voce está "comprando"é furada.
Outra: na epoca em que houve o massacre sa Sabra a Chatilla, o Time publicou materia dizendo queo Sharon era o responsavel pelo massacre.
Pois bem, o Sharon processou o Time nos USA por difamação e... ganhou!!!!
Pense nisto, Eduardo, antes de repetir chavões vazios...
Um abraço,
Eliahu
[Sobre "O injustificável"]
por
Eliahu Feldman
14/4/2002 às
18h00
212.179.220.140
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relativizando
Eliahu, sei que vc não falou em jogar bomba em ninguém (muito menos atômica), mas é que acho mesmo que se Ariel Sharon ainda não completou sua saga assassina, é porque existem interesses contrários, até mesmo dos EUA, temerosos de que as coisas fiquem ainda piores.
E nem me parece que vc concorda com isso. Agora, não venha me dizer que a operação israelense, indo de casa em casa, tem precisão cirúrgica (pinça, foi a palavra que vc usou).
Quanto à arbitrariedade na criação da Síria, Kwait, Iraque, etc, não me parece que seja um bom argumento utilizar sempre como exemplo os aspectos negativos destes países (tais como a pobreza da maioria da população, a ausência de liberdade de expressão, a imensa riqueza concentrada nas mãos de poucos, etc etc) como fator atenuador de outras atitudes ou aspectos condenáveis. Sendo assim, onde vamos parar?
Eu até admito relativizar meu ponto de vista (e, admito, estou aprendendo muito aqui), mas não com base no argumento, "ah, eles também fizeram isso, então vamos fazer também".
Um abraço,
Eduardo
[Sobre "O injustificável"]
por
Eduardo Luedy
14/4/2002 às
17h01
200.151.153.238
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ideologias opostas
"Por que será que são os mexicanos que querem entrar nos USA e não ao contrário?"
Este trecho resume bem o pensamento do Heitor de Paola. Ele pode até estar certo dos fatos ocorridos e descritos em sua detalhada aula de história, mas o essencial não é dito.
E o que é essencial dizer, Heitor, é que os EUA não são, apesar de fazerem gente como vc acreditar nisso, os donos do mundo. Eles agem como se fossem e a gente tem que engolir isso porque eles são poderosos. Me referi ao México como poderia ter me referido à interferência americana no Chile, apoiando Pinochet e até mesmo colaborando com ditadura brasileira na década de 70. Tudo em nome da "liberdade". Pobres de nós...
Vc pode acreditar que isso seja o que eles podem e devem fazer pelo mundo. Eu não.
Um abraço,
Eduardo Luedy
ps. Gostei da aula, mas como disse antes, não acho que seja o melhor exemplo para limpar a bara dos EUA.
[Sobre "O injustificável"]
por
Eduardo Luedy
14/4/2002 às
17h11
200.151.153.238
(+) Eduardo Luedy no Digestivo...
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Dois comentarios
Para o Antonio Oliveira:
Concordo em genero, numero e grau que existe um sentimento corrente na população israelense de que "chega de guerra, chega de sangue", o que eu suponho que seja compartilhado por uma parte enorme da população palestina.
Se isto não ocorre, é por conta de os lideres de ambos os lados não conseguem chegar ao acordo necessario para tal. Do meu ponto de vista (que não é neutro, evidentemente), me parece que a maior responsabilidade cage ao lado de lá, que reiteradamente, ao longo de quase 100 anos vem se recusando a admitir a presença judaica na região. Mas é claro que do lado de lá alegarão o oposto. Só quro lembrar que quando da criação do Estado de Israel em 1948, o repudio arabe foi total, Israel foi atacado pelos paises vizinhoa e por parte da população que vivia dentro do estado, e esta situação se prolongou oficialmente até há bem pouco tempo. A rigor, creio que a primeira vez que de uma forma explicita e clara o conjunto dos paises arabes tira uma resolução (ainda que com abstenções da Siria, Iraque, etc) propugnando pelo reconhecimento de Israel em troca da retirada total de Israel dos territorios ocupados m 67 foi agora, em Beirute. Quer dizer, a proposta Saudita. Isto indica apenas que "You need two for a Tango", como dizem.
Para o Eduardo Luedy:
Eduardo, não falei de jogar bomba atomica em ninguem, pelo amor de Deus! Eu disse sim que a veiculação de noticias de que Israel teria feito um "massacre" no campo de refugiados de Jenin não me parece logica, pois Israel usou tropas de Infantaria em um local ensamente construido, sabendo que todos os predios estavam cheios de explosivos, pois os combatentes palestinos os esperavam. Ora, se o exercito de Israel desjasse mesmo "massacrar", poderia ao inves de entrar "de cara" com tropas de infantaria, lançar bombas (não atomicas), misseis, etc, afim de reduzir o numero de suas baixas.
Aprova é que o exercito de Israel teve só em Jenin uns 20 mortos, o que foi criticado por muitos, que disseram que nenhum exercito no mundo faria isto - ir de casa em casa, como que com uma "pinça", tentando não ferir civis, e tentando se livrar do fogo e dos explosivos prparados pelos palestinos. Qualquer outro exercito teria bombardeado a zona antes, reduzido aqulo a um monte de escombros, e depois mandaria a infantaria. Vide o que ocorreu na II Guerra, no Vietnam, na Chechnia, na Yugoslavia (Bombardeio da ONU!!!!).
Agora, com relação à criação do estado de Israel, da arbitrariedade cometida, ou não:
Veja, que isto foi o resultado de um longo processo, que já tem um século e tanto, e que na epoca da votação na ONU, para espanto de todos, Capitalistas (USA) e Comunistas (URSS) votaram ambos a favo da criação doestado de Israel. Os votos contra foram dos paises Arabes.
Alias, por falar em arbitrariedade, voce sabia que até este seculo não existia Siria, Iraque, Jordania, Arabia Saudita, Emirados, Kuwait, etc.
Poderia se dizer que a mesma arbitrariedade foi aplicada lá - foram criados estados a partir do nada, estes sim, para proteger os interesses dos grandes capitais e das famosas "sete irmãs". Pense nisto.
Um abraço,
Eliahu
[Sobre "O injustificável"]
por
Eliahu Feldman
14/4/2002 às
16h31
212.179.220.140
(+) Eliahu Feldman no Digestivo...
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TERCEIRA DISTINÇÃO
Restrinjo-me apenas aos primeiros parágrafos. Entedi perfeitamente o que foi dito sobre música clássica e popular. E acho que hoje podemos fazer uma terceira distinção. Ouço apenas a música clássica, tenho atenção com a música popular, mas desconsidero plenamente a música VULGAR. Béla Bartok e Villa Lobos são dois exemplos de compositores que buscaram na música popular, nas cantigas, etc, recursos para suas obras. O que quero dizer -por isso minha terceira distinção- é que duvido que "É o Tchan", por exemplo, venha a ser um dia, base para a composição de um "Concerto nº5 para Piano e Orquestra" de algum compositor. Se vierem a cometer uma atrocidade musical destas, você tem mais um exemplo para aquele seu texto sobre vulgaridades. Não tenho nada contra a música popular, gosto de muitas peças, mas sinto um envolvimento muito maior com a "clássica".
[Sobre "O Exército de Pedro"]
por
Ricardo
14/4/2002 às
13h18
200.227.233.240
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USA X MÉXICO
O Eduardo Luedy é realmente muito inocente e acredita em tudo o que dizem. Não vou falar mais sobre o conflito do Oriente Médio, mas ele ainda acredita na tese terceiromundista de que os USA tomaram algma coisa do México. Vou deixar a California, o Novo México, Arizona, de lado e me concentrarei no Texas, cuja história conheçomuito bem, lá estive várias vezes. Antes, uma pergunta: por que será que são os mexicanos que querem entrar nos USA e não ao contrário? Pergunte para qualquer descendente de mexicano, cidadão americano, se ele(a) preferia estar submetido à uma administração mexicana. Dou de barato que 99% dirão que não e 1% mentiria, senão era muito simples, é só voltar! Por que não o fazem? A história da independência do Texas, originalmente Tejas (telhas, em espanhol, aliás fale para um mexicano que seu País se chama Méjico, com j; e saia correndo porque isto é o nome dos conquistadores espanhóis que mudaram o tradicional Mexico, com x, de mexí, umbigo em Azteca, nome da cidade capital, Umbigo do Mundo). Não foram os mexicanos, mas os enpanhóis, que expandiram o império pelo Texas, California, etc. Tiveram até um Imperador Alemão, Maximiliano, que nem falava espenahol ou criollo, só alemão e francês. Da 'aristocracia' baseada neste ditadores surgiu um embriagado General de Santa Ana, que de tal maneira tratava os locais que estes fugiram para o que hoje é o território do Estado do Texas. Lá já existiam fazendeiros algo-saxônicos, não propriamente americanos, que detestavam, mas foragidos de todos os demais Estados da Federação. Como o referido General queria estabelecer o mesmo regime pseudo-feudal na região, todos se rebelaram. Perderam a importante batalha de Los Álamos (San Antonio) onde pereceram alguns heróis como David Crockett) cujos sobreviventes foram trucidados e de cujos corpos dizem que se fizeram churrasco. Até que um ex-Senador pelo Tennessee, Sam Houston, junto com outro gênio político, Austin, organizaram a resistência em Pasadena, próxima à a tual Houston e ganharam a batalha. O Texas tornava-se INDEPENDENTE, não parte da Federação Americana à qual tiveram que aderir por não terem condições de se cuidar de seus rebanhos e combater os mexicanos a toda hora. Até hoje a Constituição do Estado do Texas contém uma cláusula, aceita pelo Congresso em Washington, que lhes dá direito de sesseção. Só para terminar: o Novo México já é majoritariamente 'chicano' e é um Estado bilingüe. Meu caro, não acreite em tudo o que as esquerdas 'bolivarianas' e castristas espalham como verdade.
[Sobre "O injustificável"]
por
Heitor De Paola
14/4/2002 às
13h06
200.255.208.136
(+) Heitor De Paola no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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