O injustificável | Rafael Azevedo

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COMENTÁRIOS

Sábado, 13/4/2002
Comentários
Leitores

O injustificável
Meus mais sinceros agradecimentos ao José Pereira e Eliahu pelos elogios, e a todos os demais pelos comentários. Rogério, não acho que o presidente deveria proibir nada, pois isso seria uma atitude no mínimo ditatorial, e que prejudicaria o candidato do governo nas eleições. Acho que deveria haver uma regulamentação melhor sobre o que se pode dizer e fazer nas campanhas, independentemente de quem fosse o presidente; por isso disse que a nação, e não o presidente, deveria proibir. Continuo firme nessa posição,e daqui não arredo pé. Quanto às fragilidades do sistema eleitoral brasileiro, e aos currais eleitorais, nesta mesma coluna tiro sarro delas - só que acho que elas estão mais a serviço de partidos tradicionalistas e "conservadores" como PFL do que a favor do PSDB ou de Fernando Henrique... quanto ao governo ter de regulamentar as campanhas eleitorais, mantenho o que disse. É absurdo que se continue nesse vale-tudo, com esses comunistinhas de meia-tigela esculhambando tudo e todos sem qualquer limite, à deriva na impunidade que reina por essas plagas. Mudando de assunto, só mais uma coisa: gostaria de deixar claro: NÃO APÓIO A POLÍTICA DO SHARON!!! Aos que querem me ofender, procurem fazê-lo pelo menos por coisas que eu disse. Um abraço a todos, Rafael.

[Sobre "O injustificável"]

por Rafael Azevedo
13/4/2002 às
12h09 200.152.84.1
(+) Rafael Azevedo no Digestivo...
 
acrescimo a vinhetas
Um pequeno acrescimo às vinhetas: Creio que deva haver alguem capaz de diferenciar entre um massacre, e a morte de combatentes armados em luta. Os combatentes palestinos que se entregaram às forças de Israel não foram massacrados, mas sim presos e levados a inquérito, exatamente como fez o nosso "Big Brother" do norte com os Talibãs, e como certamente fizeram todas as forças armadas "civilizadas" nas guerras. Massacre é o que sofreram dois israelenses fardados (em serviço e reserva, sem armas) que erraram o caminho, foram parar em uma cidade palestina, foram cercados por uma multidão, espancados, torturados, estripados, e os palestinos sairam com órgãos de seus corpos à rua, rindo e dançndo de alegria. Quem viu s cenas, não poderá jamais se esquecer...

[Sobre "O injustificável"]

por Eliahu Feldman
13/4/2002 às
11h13 212.179.220.140
(+) Eliahu Feldman no Digestivo...
 
Crescimo a vinhetas
Um acrescimo: Me esqueci de dizer que deve haver alguem que possa diferenciar entre um massacre e uma luta contra individuos armados, que atacam e se defendem. Os palestinos que decidiram se entregar (e houve muitos)não foram massacrados, mas presos e levados a inquerito, assim como fez o nosso "big brother"do norte com os Talibãs

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por Eliahu Feldman
13/4/2002 às
04h47 212.179.220.140
(+) Eliahu Feldman no Digestivo...
 
Vinhetas
Quero cumprimentar o espaço pelos artigos interessantes que tem sido publicados sobre Israel e Palestina. Os seus artigo, Rafael (como o do Heitor), mostram uma informação que surpreende. Voce me parece bem a par da situação daqui, embora estando longe, e certamente bombardeado pela midia e (quem sabe?) pelo patrulhamento ideologico que ainde deve existir por aí. Moro em Israel desde 1992 e acompanhei este processo desde o início, torcendo para que desse certo, de todo o coração. Fui votante do Peres, do Barak, e de novo do Barak, quando ele perdeu pro Sharon. Quem colocou o Sharon no poder - como o Bibi Netaniahu, quando ele disputou com o Peres depois do Rabin ter sido assassinado e sua eleição ser considerada imperdivel, foi o Arafat, com a sua postura dubia, permissiva com respeito aos grupos radicais palestinos, pra dizer o mínimo. Acho que na verdade, o Arafat não abdicou de sua opção terrorista, e seu objetivo (não declarado em suas entrevistas em ingles, quando joga pra galera) reiterado em discursos inflamados em arabe, segue sendo o de fazer cumprir a Carta Magna Palestina, que apesar de todo o teatro e encenação na época, não foi modificada, e segue tendo vigencia plena com 30 de seus 33 artigos pregando a destruição de Israel. Apesar de que o Peres, O Yossi Beilin, O Yossi Sarid, e outros membros da frente pelo seguimento do diálogo com o Arafat em qq circunstancia terem dado o OK para a encenação, o Senado Americano, que cuida dos dinheiros do contribuinte americano com muito zelo, decidiu parar de dar grana para a Autoridade Palestina na época, por considerar que a Carta Magna não tinha sido de fato alterada. É evidente para a maioria dos israelenses que não há uma solução militar para o conflito, e que a negociação terá que ocorrer, e mais, a base será mesmo a retirada de Israel de todos os teritorios palestinos e da quase totalidade de seus assentamentos, bem como de uma solução para o problema dos refugiados. Mas a estória da demonização do Sharon que não é my cup of tea, e de Israel, é um outro assunto. Eu vivi aqui tods as angustias, esperanças e desesperos de ver a morte em cada esquina, de não poder viver em paz, de não ter futuro certo. Um pouco como as pessoas se sentiam no inicio dos anos 90 no Rio, onde fui criado: Voce sai de casa, não sabe se volta, cada oda de conversa tem um que foi assaltado, ou conhece quem o foi, ou foi sequestrado, ou o pedio foi invadido por uma gang de bandidos. Sair à noite era um exercicio de roleta russa, se não se pagar pro flanelinha, corre-se o risco de ver o carro riscado, ou evaporado. Aqui, nestes tempos, é tudo isto e um pouco pior. Do lado Palestino, um sofrimento atroz. Mas vamos a algumas vinhetas, só pra ilustrar: 1- Em 1993, pouco depois de anunciados os acordos de Oslo, o Arafat encontra os embaixadores Arabes em paises da Escandinavia pra explicar "o que é que deu nele": Arafat explica a politica do salame, ou seja, "vou levar o que puder no beiço, e o que não me derem, levo depois na marra". Reportagem de um "Dageblatt" qualquer da vida, traduzido no Jerusalem Post. 2- Discurso de Arafat na Africa do Sul pouco depois repetindo o mesmo principio da politica do salame, deixando claro que sem repatriamento de todos os refugiados (tres milhõe e meio, e não um milhão no censo Palestino)para dentro do territorio de Israel, nada feito. 3- Na cerimonia de assinatura dos mapas dos primeiros arranjos do acordo, celebrado no Cairo, uma situação quase burlesca (vi pela TV, live): O Rabin está sentado à mesa, saca de uma canetinha de dois tostões, assina o papel, e cade o Arafat? nada do Arafat aparecer. Procura o homem, sem ele nada acontece. Vem, não vem, o Hosni Mubarak ja de saco cheio, quase pega o Arafat pela orelha e o senta à mesa, e o "obriga" a assinar o tal papel. 4- O processo de paz está sacramentado, a Autoriddade Palestina constituida, o Arafat tem 40.000 policiais cujas armas e equipamentos lhe foram fornecidos de acordo com Israel. Corre o bochicho que há mais de 80.000 homens "por fora", todos armados em desacordo com o acordado em Oslo. 5- Começam os atentados suicidas e armados(é, ainda na época de ouro dos acordos, quando o Rabin estava no poder), onibus são explodidos. O Arafat faz caras sérias pra midia e diz que ele condena atos terroristas (não diz de quem, é claro), faz uns convites pra que pessoas aparentemente suspeitas sejam inquiridas, as pessoas passam uns dias na cadeia, e saem. Está sacramentada a politica da "porta giratória", que enlouquece os israelenses. 6- Baruch Goldstein, armado e em farda militar entra e massacra uns 35 palestinos que rezavam em local santo (pra judeus e muçulmanos), mas é morto pelos soldados israelenses que guardavam o local, e o deixaram passar inadvertidamente por julgar que estivesse a serviço. O monumento em sua homenagem construido por colonos é demolido e qq manifestação de apoio a atos de terror é banida como ilegal em Israel. 7- Não se tem noticia de qq palestino que tenha sido preso e cumprido pena por atos cometido contra israelenses, enquanto que um tal de Skolnik, que assassinou a sangue frio um palestino peso está "em cana". 8- Seguem os atentados teroristas, o Rabin é acusado de traidor. Rabin e Peres explicam que "são as vitimas da paz". 9- Rabin é assassinado, Peres assume. Seguem atentados, e na eleição que se dá poucos meses apos o assassinato de Rabin, quando o Peres era considerado o ganhador certo em função da comoção nacional, perde pro Bibi Netaniahu, porque o numero de atentados é tão grande, que o povo elege alguem de "linha dura". 10- Apesar de arrotar ser de linha dura, e dizer que só dará se receber ("é dando que se recebe?...")o Netaniahu devolve 11% dos territorios. 11- Os Palestinos inventam a estória do tunel embaixo da mesquita de Al-Aqsa. Maior "bafo" da história. O tal tunel nem chega perto da tal mesquita, corre ao longo do muro das lamentações. Mas o mal está feito, o Netaniahu é um crápula que só quer ofender e desacralizar, ou destruir os monumentos muçulmanos. 12- Simultaneamente, a WAQF - instituição religiosa muçulaman, soldo agora da Autoridade Palestina e que manda no monte do templo, onde estão as mesquitas de Omar e Al-Aqsa, escava nas profundezas do monte, e retira de lá "entulho", que conteria indicios arqueologicos da existencia do Grande Templo ali mesmo, onde os muçulmanos resolveram (de cabeça pensada)construir as suas mesquitas. Objetivo? Delegitimizar qq vinculo dos judeus com a Palestina ou com Jerusalem. 13- Surge um novo astro no cenário, Barak, em hebraico, relampago. Barak oferece-se para resolver tudo, quer "brincar nas onze", e diz que vai sair do Libano, vai fazer a paz com a Siria, e vai seguir adiante as negociações com os palestinos até a solução da querela. 14- Barak efetivamente sai do Libano (não parece ter adiantado muito, não é? o Hizballah segue atirando, embora Israel saiu de todo o territorio Libanes de acordo com a ONU), não consegue nada com a Siria, apesar de ter sugerido que sairia do Golan (cara, precisa ter peito pra fazer isto - quem conhece a situação do Golan, sabe), pois a Siria teria empacado com uma faixa de 16 metros (!) que Israel pediria manter, afim de que a estrada que circunda o Mar da Galileia ficasse sob sua jurisdição. 15- E os Palestinos? Barak e Clinton fizeram um tremendo esforço para trazer o Arafat pra Camp David, pois ele não estava afim. Finalmente, foi lá, foi visto na TV (outra cena galhofa) sendo empurrado pelo Barak pra sala de reuniões. Barak oferece: 16- 97% dos territorios + 3% de area territorial colada em Gaza + retirada de praticamente todos os assentamentos + uma solução para o problema dos refugiados. 17- Arafat levanta, vai embora, não diz nam sim nem não. Os israelenses ficam na expectativa: esquerda começa a se perguntar "o que é que nos fizemos de errado?", a direita afirma que o Arafat não quer nada de paz. 28- 25 de setembro de 2000: dois policiais, um israelense e um palestino patrulham juntos (como rezava o acordo). O policial israelense se adianta, o palestino o mata pelas costas. Indignação geral, a esquerad minimiza, a direita inflama. 18- Os judeus não conseguem rezar junto ao muro das lamentações, poios os palestinos, do alto da esplanada das mesquitas os apedrejam. Judeu não pode subir (nem pra visitar como eu fiz em 73)a esplanada das mesquitas, ou Monte do Templo. 19- Ariel Sharon pede permissão a Barak para ir ao monte do templo e fazer um discurso lá, a respeito da situação no local. O governo israelense investiga o assunto com a Autoridade Palestina, que dá o OK, não deve haver problemas. 20- Ariel Sharon sobe ao Monte do Templo, protegido por alguns policiais e discursa lá. Comoção no mundo muçulmano, fomentado pela Autoridade Palestina: O Sharon tentou invadir e conspurcar a mesquita de Al-Aqsa, é uma provocação, a esquerda grita, os parlamentares arabes do Knesset idem, a situação entra em polvorosa. É o sinal para a Intifada de Al-Aqsa, que "visa proteger a dignidade e a integridade do povo palestino e dos bens culturais e religiosos muçulmanos e acabar com a opressão israelense". 21- E a resposta à proposta do Barak? 22- Vale lembrar que até uns dias antes, os israelenses iam ao cassino de Jerico, gastavam uma bab de dinheiro lá, nos fins de semana iam a Ramallah (!?) "badalar" na noite, e estava "tudo bem" em que pese as dificuldades do caminho para um acordo final com os Palestinos. 23- Sob fogo, pedras e atentados, Barak, depois deuma reação de total surprea e indignação tenta, sob a influencia de Peres e outros seguir o caminho do acordo, e manda seus representantes mais "pombais" para Taba, onde os Egipcios se oferecem para mediar um acordo. 24- Para lá vão Yossi Beilin e Shlomo ben Ami, que acabam não conseguindo nada, até as vésperas de novas eleições, pois Barak resolveu convocá-las em virtude de problemas no parlamento. 25- Os atentados não param, os israelenses se sentem meio encurralados. Durante todo o tempo, o ciclo é o mesmo: atentado-indignação israelense-fechamento à passagem de palestinos de Gaza para trabalhar em Israel-ausencia de qq ato ou palavra palestina condenando o ato terrorista - acusação palestina de que Israel tenta matar os palestinos de fome negando-lhes trabalho - abre-se as fronteiras - novos atentados... 26- Barak vai às eleições sem conseguir um papel ou uma palavra palestina de alento ao esforço de paz, fustigado por atentados sequenciados (a fronteira é uma peneira), Sharon é o oponente. 27- Corre ‘a boca pequena, e um assessor de propaganda de arafat deixa escapar em alguma entrevista, que a Intifada de Al-Aqsa na verdade nao teve nada que ver com a ida do Sharon ao monte do templo, mas ja estava programada desde maio de 2000, antes ainda do encontro de Camp David (dai talvez a relutancia de Arafat em ir ao tal encontro e sua falta de resposta a proposta de Barak) 28- Graças à ajuda de Arafat, Sharon ganha as eleições, os israelenses se inclinam por posição de descrença e repudio a Arafat. 29- Sharon decide que não entra em negociações com Arafat enquanto não houver um cessar fogo por parte dos palestinos. 30- Longe de cessar o fogo, Arafat, que ao longo dos anos estimulou, pregou e propagou a guerra armada para o povo palestino, ve que seus objetivos podem ser alcançados. Sabe que o povo israelense está dividido, e joga nisto. Aumenta a provisão de dinheiro para armas e explosivos e o brainwashing é estimulado. Captura-se um navio de armas para os palestinos, Sharon exige que Arafat decida o que quer. A carnificina em Israel é terrivel, atentados a bomba diarios ou 2, 3 v3zes ao dia, sem contar com familias dizimadas a tiro, ou ataques a bares, restaurantes, etc. É intoleravel, não dá pra suportar, Sharon revida, manda helicopteros destruirem predios (que todos sabem que ja estão vazios), depois manda eliminar de longe chefes terroristas, até o massacre da noite de Pessach. Aí entorna o caldo. Fala-se do massacre palestino em Jenin. É terrivel o numero de mortos palestinos, acho que está em torno de 200, uma tristeza. Mas veja só, é razoavel pensar que a nideia é massacrar o povo palestino? so o fosse, pra que que o exercito israelense iria lutar de casa em casa, sofrendo com isto inumeras baixas? Nao seria mais "logico" se o caso fosse o massacre, jogar uma meia duzia de bombas no local, sem por em risco nenhum soldado, como todas as "nações civilizadas" o fizeram, e ainda fazem? Que fizeram os aliados na II guerra? que fizeram os USA em Hiroshima e Nagasaqui? Que fizeram os alemães com as V1 e V2? que fizeram os russos na Chechnia? que fizeram os americanos no Vietnam? que fizeram os russos no Afganistão? e os americanos no Iraque e agora no Afganistão? Não fizeram o ironicamente chamado "amaciamento" do inimigo atraves de um bombardeio arrazador? porque Israel não faria o mesmo, se sua intanção fosse a de massacrar? A coisa não é simples. Espero que se encontre uma solução para estas questões. Em todo o caso, não me parece que passe por uma demonização do Sharon ou de Israel.

[Sobre "O injustificável"]

por Eliahu Feldman
13/4/2002 às
04h51 212.179.220.140
(+) Eliahu Feldman no Digestivo...
 
Pobre Noel!
Caro François, o Noel Rosa não merece isto, embora eu entenda o que você quis dizer. O Noel cantava um palpite inocente e este(a) wer (o que será que é isto?) não é inocente, não. Pode ser louco, mas não inocente. Por isto acho que ele deva ser isolado dos debates: não guarda o mínimo de respeito necessário para se discutir civilizadamente. Sua truculência contra o Rafael só merece protestos de todos que estamos discutindo num nível mais elevado, mesmo enfrentando sérias divergências. C'est la vie, M Maltie.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
13/4/2002 às
10h10 200.255.208.109
(+) Heitor De Paola no Digestivo...
 
mao afiada
Parabens, vc. continua com a lingua afiada, perdao, com a mao afiada.Um texto bem interessante e bem a sua cara.

[Sobre "Como não ser publicado"]

por Beatriz
13/4/2002 à
01h56 141.155.184.4
(+) Beatriz no Digestivo...
 
rosa
Esse Wer me lembra aquele sambinha do Noel Rosa: "Quem é você, que não sabe o que diz? Meu deus do céu, que palpite infeliz..."

[Sobre "O injustificável"]

por François Maltie
13/4/2002 à
00h33 200.183.94.214
(+) François Maltie no Digestivo...
 
por que sera?
POR QUE SERÁ QUE OS RESERVISTAS NÃO QUEREM LUTAR?SERA POR COVARDIA SERÁ POR CUMPLICIDADE COM O SATÂNICO COMPLÔ.DUVIDO.A VERDADE É QUE NÃO QUEREM IMPLODIR CASAS DE CIVIS,HUMILHAR HOMENS.NAO SE HUMILHA UM HOMEM, RAFAEL, NAO SE OBRIGA UM HOMEM A RESTEJAR EM SUA TERRA.NUNCA,JAMAIS,SE MEXE COM O ORGULHO DE HOMEM SOBRETUDO EM SUA CASA.

[Sobre "O injustificável"]

por wer
12/4/2002 às
20h13 200.128.28.7
(+) wer no Digestivo...
 
Wer prá crer
É preciso Wer para crer.Você esta tomado de um simplismo que eu só posso creditar a sua idade. Fique com um abraço, quando tiver mais tempo respondo melhor. Um abraço, Jacques.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por Jacques Stifelman
12/4/2002 às
18h02 200.219.212.93
(+) Jacques Stifelman no Digestivo...
 
O Injustificável
Meu caro Boa(?)ventura Eu, Judeu? Ora, ora, eu já suspeitava. Sou de família calabresa, mistura das brabas, mas meu pai foi discriminado na Alemanha Comunista (quando este anacronismo ainda existia) porque era ruivo, sardento e de olhos claros, etc. Um Vice-Ministro do Comércio Exterior daquele 'país' absurdo se recusou a sentar ao seu lado num banquete, dizendo: NÃO SENTO AO LADO DE JUDEUS! Isto, meu caro 'bem'-aventurado, em 1969!!! Vou dar a você a resposta que meu pai deu (traduzida por um industrial paulista, nascido na Alemanha, por que meu pai não era muito letrado e o tradutor oficial recusou-se a traduzir, talvez para não ser 'suicidado' pouco depois): 'Mein liebe Herr (era tudo que ele sabia), não sou Judeu, mas se o Sr. me elege ser um, aceito com muito orgulho representar aqui esta cultura que produziu Einstein, Espinoza, Freud, Jesus Cristo e o seu Karl Marx'. Sabe aonde era o tal banquete? em KARLMARXSTADT! Sem mais comentários. Heitor De Paola

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
12/4/2002 às
17h57 200.255.208.120
(+) Heitor De Paola no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
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