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Segunda-feira,
18/6/2007
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Leitores
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Livro: Um Grande Amor
Rafael, parabéns pela coragem de seu texto. Afinal de contas, nos dias de hoje, é quase um crime defender o livro em seu sentido original (ou seja, o de publicação impressa). Parece-me que o mundo se voltou contra este objeto que eu e você tanto amamos e do qual não conseguimos nos separar. Santo Gutemberg!... Tenho um blog apenas para conferir seu tão extensamente alardeado "Poder de Divulgação". Porém, sonho com os meus humildes textos publicados em papel na boa, velha e atualmente tão menosprezada forma de livro. Novamente, parabéns (e muito obrigado)!
[Sobre "Obsessão por livros"]
por
Adriano Cândido
http://www.adrianocandido.blogspot.com
18/6/2007 às
23h17
201.93.215.157
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Todas as idades
Quando a gente oferece bombons, é sempre um gesto carinhoso. As crianças deveriam receber livros assim. Muito legal, Adriana, as três caixas para todas as idades.
[Sobre "Minhas caixas de bombons"]
por
Guga Schultze
18/6/2007 às
21h37
201.80.147.216
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o suporte de obras escritas
Eduardo, para mim, como também para muitas outras pessoas, a presença física do livro é uma necessidade que ultrapassa em muito a lógica da comodidade, do custo-benefício, etc. Aliás, por falar em comodidade, creio que estamos ainda muito longe de uma tecnologia que substitua a contento o papel impresso como suporte de obras escritas de média e grande extensão.
[Sobre "Declínio e queda do império de papel"]
por
Marcelo Bueno
http://marcelobuenoliteratura.blogspot.com
18/6/2007 às
20h06
201.10.83.246
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Apedrejar jornalistas? Pfff...
Jornalistas lêem blogs, lêem este texto, escrevem blogs, etc. Mas jornalistas também estão apegados às estruturas atuais de mercado em termos de distribuição de conteúdo. Também preocupados em melhor servir ao seu público, sim senhor, conquanto muitos ainda estejam apegados aos seus pedestais. Mas quero crer que os leitores do Julio já passaram desta fase e não vão querer perder seu tempo só apedrejando jornalistas. Fato é que a Web só agora começa a chacoalhar as estruturas estabelecidas e, no caso brasileiro, ainda são incipientes os recursos orientados exclusivamente para a Web e, sim ProBloggers são avis rara. Mas só porque uma mudança demora a acontecer, não quer dizer que ela não vá acontecer... e tem gente apostando sério nisso...
[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]
por
Alexandre Barbosa
http://www.reporteralex.com
18/6/2007 às
16h21
200.196.192.43
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Escritores e Livros V
Para que ninguém me ache preconceituoso em relação a Internet...
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h51
189.18.29.240
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Escritores e Livros IV
Hipocrisias e mercantilismos colocados de lado, creio ser melhor R$ 400,00 mensais justificando um caminho sentido como verdadeiro do que o quíntuplo servindo como resposta a uma vida falsa e a um sonho frustrado. Melhor arroz-e-feijão do que vômito em meu prato... Concordando com a Janethe, Internet é só um laboratório, mesmo que muitos a tenham como Salvação ou Futuro.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h05
201.68.118.19
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Escritores e Livros III
Enquanto isso, prossigo escrevendo com a infeliz pretensão de ser ao menos folheado pelo estagiário de Letras do Departamento Editoral de alguma casa. O problema não é a fama atordoante ou a excelentíssima nobreza da Missão Literária, e sim uma vida em conformidade e harmonia com o que se é. Mesmo iludido, preferiria uma vida parca e feliz ao gosto amargo de um blog elogiadíssimo e... somente mais um blog elogiadíssimo. Escritor não é apenas escrever, mas estar disposto a levar a Literatura adiante e a viver para ela.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h03
201.68.118.19
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Escritores e Livros II
1. Blogs são lidos por pessoas interessadas em Literatura (mesmo que em número limitadíssimo) e por outras a fim de arranjar namorados inteligentes e sexo virtual. Livros são comprados por pessoas que desejam ler. 2. Por mais utópico que seja, um pintor almeja viver de sua Arte e não do trabalho como vendedor de sapatos, assim como um escritor deseja viver de seus livros e não das gorjetas que recebe servindo vinho e filé de frango num restaurante do centro da cidade. 3. Muitos apelam para os blogs por causa do fracasso de um livro (ótimo ou péssimo) que nunca foi publicado. 4. O livro impresso é fetiche para alguns, projeto de vida para outros. 5. A maioria das editoras não "perde" tempo com blogs (nem com livros de novatos).
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h02
201.68.118.19
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Escritores e Livros
Blogueiros horríveis são a regra, escritores que nunca deveriam ter sido alfabetizados (foram?) são a regra. Em blogs ou livros, o que realmente emplaca são relatos da "maravilhosa" vida de prostitutas arrependidas, textos escritos por meninas depressivas que se consideram Clarice Lispector, escrevinhadores prolixos que se acham Bukowsky ou Genet, fãs do Renato Russo, apaixonados pela violência das periferias que ainda se pretendem originais e bombásticos, participantes de algum Big Brother Brasil, magos e gurus, figurões nacionais e internacionais, jornalistas de guerra ou de aventuras ecologicamente corretas, centenas e centenas de frases que não mereceriam sequer um diário escondido embaixo de alguma cama.
[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]
por
Adriano Cândido
18/6/2007 às
15h00
201.68.118.19
(+) Adriano Cândido no Digestivo...
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Um encanto de talento
Belo exemplo de superação. O talento bruto fascina; mais que o lapidado, por ser fruto de autodepuração; trabalhado por si mesmo, desenvolvido a partir das próprias descobertas, não através de ensinamentos, que facilitam o fazer, mas direcionam o olhar, uniformizando a criação, que deixa de parecer única, não conseguindo se destacar dentre outras, dentre tantas. Num mundo competitivo destacar-se é fundamental. E quem se diferencia desperta curiosidade, inquieta, assusta; isso pode tornar o talento inóspito, refugiado em si, escondido para não atrair olhos desconhecidos. Surge a incompreendida contradição: atenções despertam orgulho, vaidade, contudo, é difícil a pessoa que tem um talento assim gostar de ser alvo constante de um monte de olhares curiosos, incrédulos. Não pensamos nisso, mas o talento do autodidata evolui da sua solidão, a pessoa pode não ser tão interessante quanto suas obras, ou ser facilmente destruída ao se expor, uma pena. Faz parte do que não entendemos na vida.
[Sobre "Coque, o violeiro de uma mão só"]
por
Cristina Sampaio
18/6/2007 às
12h19
201.50.155.61
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Julio Daio Borges
Editor
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