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Quarta-feira,
2/6/2010
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Nietzsche e o racionalismo
Nietzsche detestava o racionalismo, foi contrário ao pensamento kantiano e a ideia do "eterno retorno" não encontrou eco na dialética hegeliana, pois a historiografia não era a tônica de seu pensamento, enquanto, da dialética, sim, vez que para nosso filósofo não há mundo verdade, não há absoluto, o conhecimento é apenas um minuto mentiroso da história de um universo indiferente, como já se disse. Ele negou quantos mais grandes sistemas metafísicos criados pelo raciocínio intelectivo que se pretendem cosmogônicos, mas acabam por se tornar "razão tirânica". Sócrates plantou na Grécia - que perdera a inocência primitiva - o domínio da lógica e do Logos. Eram agora cidades-estados, e a hegemonia de poder da alma de seu povo se exteriorizava à expansão ao vizinho, à Guerra do Peloponeso. Nietzsche não podia gostar do pensamento cristão ou búdico, igualmente imantados ao Logos na razão, na confiança plena da lógica como instrumento de realização, digo, felicidade, conquanto fossem domados os sentidos humanos.
[Sobre "O cristianismo para Nietzsche"]
por
mauro judice
http://www.gizeditorial.com.br/maurojudice
2/6/2010 às
13h14
201.93.70.187
(+) mauro judice no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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