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Terça-feira,
25/9/2007
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Bossa sempre nova
João Gilberto por si só é uma contradição. Independente do jeito singular que toca o seu violão, sua própria figura destoa de sua voz. Sua tolerância zero a qualquer som que não queira ouvir, sua extrema exigência com o público para que mantenha o silêncio, o uso de microfone (só serve de uma marca, já cancelou um show por não ter o tal modelo), o ter que estar tudo de acordo com o que deseja faz dele uma pessoa única, singular, chata, antisocial. Mas já li em algum lugar que, em raros momentos, JG é uma pessoa adorável, carinhosa, macia como sua voz. Embora, como diz a lenda, o seu gato suicidou-se, atirando-se pela janela, por não agüentar mais ouvir os mesmos acordes saídos de seu violão, por horas a fio. Mas, quando ouvimos aquele som, aquela voz, aquele jeito esquecemos todos so seus "defeitos" e embarcamos em uma viagem verdadeiramente maravilhosa e perfeita. O João é o cara. Ele é a bossa e, com ele, sempre nova.
[Sobre "A contradição de João Gilberto"]
por
Adriana Godoy Ferrar
25/9/2007 às
11h02
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(+) Adriana Godoy Ferrar no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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