COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sábado,
7/7/2007
Comentários
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Vozes e interações
Transformações são inevitáveis diante da criatividade humana e formas de registro são fundamentais para as evoluções, desenvolvimentos; não é preciso descobrir tudo de novo a cada geração, conhecimentos vão se somando, servindo a novas descobertas. Também somos seres gregários, precisamos do outro para aprender, melhorar, por isso a busca pela voz, por interação na leitura em grupo, mas nem sempre a integração é alcançada, as pessoas estão presentes sem realmente estarem juntas, fazendo surgir uma sensação de vazio, de frustração das expectativas colocadas sobre os outros, numa pesada busca por perfeição, não pelo ser humano, falível, limitado, ali declamando suas banais criações ou lendo de modo comum textos grandiosos. A comunhão deu lugar ao espetáculo, bem mais exigente, mas não matou o desejo de interagir, de afetar, compreender, ser afetado, compreendido; por isso permanecem as buscas por um modo de chegar aos grandes sentidos. Ler alto serve ainda à ilusão de não estarmos sós.
[Sobre "Ler em voz alta"]
por
Cristina Sampaio
7/7/2007 às
11h57
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(+) Cristina Sampaio no Digestivo...
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Santa bagunça!
Somente os obsessivos não se deixam ficar em tamanha desorganização. E ai de quem tenta arrumar alguma coisa, recebe a culpa por nunca mais conseguirmos nos achar. Viva a desordem, Al Gore! A temporária, por favor, pois ninguém duvida da importância da ordem para se manter a civilização.
[Sobre "Olha a sala do Al Gore"]
por
Cristina Sampaio
7/7/2007 às
10h33
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(+) Cristina Sampaio no Digestivo...
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Irresistível
Tentei resistir a comentar, Guga, mas não deu. O livro é um dos que releio quando preciso de afeto (ninguém é de ferro) e sempre encontro encanto; parece que o príncipe pequenino me pega pela mão e sai a levar pela fantasia... A flor é mais humanizada do que ele, imaginação pura, uma mistura de sabedoria e inocência totalmente arrebatadora, representando a eterna busca de sentido pra vida. Por não suportar as exigências e vaidades da sua rosa, tão humana rosa, foge dela, para então descobrir que a ama, do jeito que é, quando já não pode mais amá-la. Me faz perguntar se amor é sempre algo monstruoso ou impossível. Mas adoro a negociação com a serpente: "Teu veneno é do bom? Estás certa de que não vou sofrer muito?", como se ela fosse responder a verdade, ou pudesse fazê-lo. E fico feliz por ele ter morrido (ele morre mesmo?), porque tenho a certeza de que não foi corrompido. Fecho o livro sentindo que o final foi feliz, a pureza foi preservada. Muito bom! Parabéns!! Com ternura, Cristin
[Sobre "Outra leitura para O pequeno Príncipe"]
por
Cristina Sampaio
7/7/2007 às
09h52
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(+) Cristina Sampaio no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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