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Terça-feira,
19/8/2008
Comentários
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Não vejo pessoas solitárias
Me parece que você volta à discussão "internet isola as pessoas", com um novo recurso para criticar. Concordo que o Twitter não tem ainda, se é que um dia terá, utilidade. É uma ferramenta efêmera, que promove o passageiro. Mas não concordo em nada com o solipsismo. Não enxergo gente solitária, vejo pessoas que querem compartilhar algo e que entendem que não precisam ficar restritas ao universo em volta (casa, escola, clube, faculdade etc) para fazer isso. E se o Twitter é uma via que leva a esse compartilhamento, ótimo! Grande abraço!
[Sobre "Eu, tu, íter..."]
por
rafael bucco
http://elvisjamorreu.wordpress.com
19/8/2008 à
00h58
200.232.135.41
(+) rafael bucco no Digestivo...
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O lugar do escritor
Na resposta 4 fala-se do espaço de criação. Lembrei do livro "O Lugar do Escritor", de Eder Chiodetto, que visita autores brasileiros e fotografa os lugares onde escrevem. Tem de tudo: João Cabral cego, sentindo-se incapaz de produzir. Carlos Sussekind com um notebook frente a uma janela estreita... e por aí vai. Uma coleção Eus e seus lugares, mostrando todo tipo de criador, sem julgamento de valor, procurando decifrar um pouco, se é que é possível, de onde brotam criatividade e sensibilidade. Muito boa a colocação de Ana. A internet é, no caso dela, o espaço onde as crônicas nascem. É a sala de Cabral ou a janela de Sussekind, abertos permanentemente à visitação. Antes da web o escritor era lido sem que se invadisse esse espaço íntimo. Mas hoje isso não é mais possível. O leitor entra, divide, compara, reclama, não entende, e briga com o criador, como se a criação obedecesse a critérios por outrem delimitados. E a solução parece ser ignorar que, vez ou outra, a sala está cheia demais.
[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]
por
rafael bucco
http://elvisjamorreu.wordpress.com
19/8/2008 à
00h37
200.232.135.41
(+) rafael bucco no Digestivo...
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Talento = muito esforço
Ótimo lançamento, e ótimo texto! Só faço uma ressalva ao "basta talento..." Podia ter terminado sem essa frase, afinal, alguns dos autores presentes no livro bem diriam que não há talento, mas muito esforço. E só mesmo com muito suor para escrever com detalhamento e rigor literário, desafiando o prazo curto do jornalismo e seu imediatismo. Eis uma qualidade invejável do new journalism: obrigar o jornalista e o leitor a pararem por um instante para reviver o que poderia ter passado, se tratado de outra forma, como mera informação. Foi um desafio a uma ordem. Não foi talento, né? ;-)
Abs!
[Sobre "O grande livro do jornalismo"]
por
Rafael Bucco
http://www.elvisjamorreu.wordpress.com
8/8/2008 à
00h35
200.232.135.41
(+) Rafael Bucco no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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