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Segunda-feira,
8/4/2002
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É tudo ou nada
Pedro, volto a dizer - a questão NÃO se resume a esses 5%. É simplista e ingênuo acreditar que ninguém em Israel teria cedido, se a questão fossem só esses tais 5% - a pressão em Sharon seria insuportável. Mas os palestinos não querem só esses 5%, que inclusive já lhes foi oferecido por governos israelenses anteriores; querem tudo ou nada, e se você ler algum jornal árabe (há muitos em inglês pela internet) descobrirá. Os discursos de Arafat e de outros líderes árabes para seu próprio povo (os discursos em árabe, não o que ele diz em inglês para a CNN) dizem isso, as cartilhas das escolhas públicas palestinas dizem isso: eles só ficarão plenamentee satisfeitos quando Israel for empurrado pro mar e todos os judeus mortos. Os mapas deles trazem a Palestina como se estendendo de Golan a Gaza, ou seja, todo o território israelense, e não apenas esse território que a ONU lhes determinou. O que os israelenses estão fazendo é ocupando militarmente um território que lhes é hostil, que envia a morte à suas cidades num ritmo cotidiano; é como a PM do Rio ocupar uma favela quando traficantes ficam atirando e jogando granadas nas pessoas em baixo do morro, algo perfeitamente compreensível e desejável. Quanto a Israel estar "pisando em terras alheias", recomendo-lhe urgentemente a leitura do livro de Joan Peters que menciono em meu artigo, para esclarecer seus conceitos sobre a região. Saudações, Rafael.
[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]
por
Rafael Azevedo
8/4/2002 às
09h16
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(+) Rafael Azevedo no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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