COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Domingo,
14/11/2004
Comentários
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fruição, resgistro e prazer
Adriana, concordando com vc e alterando um poquinho só, eu diria então... a arte é o conjunto de aspectos que faz uma manifestação (musical, literaria, plástica, etc) ser agradável a ponto de provocar emoção nas pessoas, que traga consigo uma mensagem e que vá além da subjetividade do artísta, que exista não por utilidade, mas para fruição, resgistro e prazer. Não sei... mas a arte conteporânea parece estar cada vez mais "estranha".
[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]
por
Carolinne
14/11/2004 às
13h23
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(+) Carolinne no Digestivo...
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Vamos ver onde isso vai dar
Tomar a "arte pela arte" direciona o trabalho ao "populismo folhetinesco" ou ao "vanguardismo vazio e sem apelo"? Acho que quanto mais gente estiver escrevendo... melhor. Se "o surgimento desenfreado de novos autores parece aumentar ainda mais a angústia daqueles que estão dispostos a sacrificar um bom futuro como advogado, médico ou jornalista para se dedicar à literatura", isso, provavelmente, deverá levar esses "verdadeiros escritores" a serem melhores que os médicos, que as domésticas literárias e que os "gonzo" jornalistas. Também não acho ruim "vulgarizar" a pompa envolta do escritor. Mas eu posso estar interpretando mal o sentido da "vulgarização"... "E aí o escritor vai arrumar emprego, e trabalha, trabalha, trabalha, até que um dia vê no jornal uma reportagem sobre um novo autor. É roído pela inveja, pela vaidade, pragueja contra o fato de não ser ele o contemplado. 'Porque não eu?', grita em silêncio, rilhando os dentes." Pô, vide Bukowisk, Henry Miller, dois escritores... e quanta fome esses malditos não passaram até terem seus livros publicados e reconhecidos? Vai ver que a história é a mesma. Escritor que é escritor fica famoso postumamente... "O negócio é ser publicado. Só isso acalmará a serpente de vaidade que se agita em seu espírito inquieto." Um fanzine resolve o problema (se esse for o problema): o cara faz até na mão, tira xerox e vende. Fiz isso semana passada: R$ 0,60 por seis páginas de papel A4. Vendi tudo, publiquei meu trabalho e tem gente gostando. Muito embora eu ainda sinta imaturidade textual, mas isso a gente resolve treinando, uma hora fica bom. E isso não é tática de auto-afirmação, é avaliação mesmo. "Seguindo a minha ideologia pessoal de que a crítica seguida de sugestão é um gesto muito mais nobre do que o simples resmungo, vai a minha idéia: aumentar o número de concursos, sempre com a participação de um júri popular e um júri especializado." Concordo plenamente com você. Isso tem de ser feito não apenas na literatura, por que enfrentamos o mesmo problema em outras artes. Aposto que você poderia citar alguns bons músicos sem gravadoras e sem discos... e tudo por quê? O mesmo problema... mas eu acho que estamos numa fase onde a reprodutibilidade, que de técnica passou à digital, esta mais facilitada e a dependência dos grandes esquemas parece estar diminuindo nos "circuitos alternativos". Vamos ver onde isso vai dar.
[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]
por
Carolinne Assis
14/11/2004 às
12h49
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(+) Carolinne Assis no Digestivo...
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Morrissey, apaixonante
The Smiths foi aquela banda que mudou minha vida. Sem dúvida! O Morrissey, apaixonante, é daqueles homens de frente que fazem toda a diferença numa banda... Os movimentos dele são inimitáveis, assim como também os movimentos do vocalista do REM, que é outra presença, mas as semelhanças param por ai... Ao menos, eu acho.
[Sobre "Lembranças do Morrissey"]
por
Carolinne Assis
14/11/2004 às
11h58
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(+) Carolinne Assis no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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