COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sexta-feira,
3/10/2008
Comentários
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Viva o revisor!
Meus sinceros respeitos a todos os revisores. Não consigo revisar meus próprios textos, mesmo tentando muito. Já vi que sempre passa alguma coisa que por algum tempo creditei a alguma força oculta vinda do inferno pois "...não é possível...". Uma vez paguei para uma revisora deixar meu texto nos trinques. Não deixou. Pior: esculhambou e tive então que revisar o que ela havia feito (por incrível que pareça, só assim consegui revisar meu texto e deixá-lo "bom"). Mas acho que o trabalho de revisão merece muito valor. Só nos damos, aliás, atenção a isso, quando pegamos um texto em que vemos que ali faltou um profissional competente da revisão. Hakuna matata (revise isso, não sei como se escreve Hakuna Matata, por favor!)
[Sobre "Trocar ponto por pinto pode ser um desastre"]
por
Albarus Andreos
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3/10/2008 às
11h53
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O que é ser escritor, então?
"... e não passa de alguém que publicou uma porção de livros e que, por causa disso, se diz escritor." Meu amigo Rafael, o que caracteriza um escritor? Coloque em segundo plano o fato de gostar ou não do sujeito e pense. Se o cara escrever uma porção de livros e publicá-los (em editoras como a Record) não pode ser uma indicação das possíveis habilidades de uma pessoa que, por causa disso, pode ser chamado "escritor", então o que pode?
[Sobre "Três vezes Mirisola"]
por
Albarus Andreos
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23/9/2008 às
13h37
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e-mails bem forjados
"Sua compra do Notebook Toshiba de R$9.800,00 foi realizada com sucesso..." e lá no final uma sugestão "...se quiser ver os detalhes da compra clique aqui...", e lá vai o surpreso internauta clicar para ver se alguém usou seu cartão de crédito, ou conferir se aquilo é mesmo verdade, já que não comprou porcaria de notebook nenhum, seja no Submarino ou na Americanas.com (os e-mails são muito bem forjados!). Muita gente não sabe, mas lá no Menu do Outlook você pode ver os "Detalhes" do e-mail, o que claramente mostra que não foi nem o Submarino nem a Americanas que te enviou, pois não possui o [email protected] ou o [email protected] (mas o internauta duvida do próprio "bom-senso" e muitas vezes clica no link que o estelionatário dá). O mesmo acontece ao cara feio, gordo e burro que recebe o e-mail "Oi Gato! Aqui vão as fotos do nosso encontro...". E não é que a besta vai e clica para ver as fotos do encontro (que nunca teve), por pura curiosidade!!!
[Sobre "Caixa de entrada (?)"]
por
Albarus Andreos
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5/8/2008 às
12h11
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Blogueiro de sorte!
Não faltou nada na sua lista? Não vi mulher. Não tá faltando mulher para você, não? Cara de sorte...
[Sobre "Jabá é sempre jabá"]
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Albarus Andreos
16/7/2008 às
08h20
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Machado aqui os Mamonas no céu
Quando ouvi da boca de uma professora de pós que Machado não fora sempre brilhante, que seus escritos, numa primeira fase, não eram nada geniais e que sua notoriedade não adviera senão de Dom Casmurro e Memórias Póstumas, fiquei espantado! "Então o gênio não havia sido gênio sempre?" (como aquela imagem que fazemos de Mozart, compondo sinfonias antes mesmo de aprender a dizer "mamãe, fiz cocô"). A idéia que fazemos de Machado chega a ser a de um santo. Vemos seus milagres mas não sabemos das cachaças que tomou ou dos tombos que levou. Então pegue um disco dos Beatles... De todas as faixas, talvez você reconheça várias, mas nem todas fizeram o mesmo sucesso (esse mérito só mesmo os Mamonas tiveram!). Por via das dúvidas, iconizar Machado parece ser o melhor a fazer até que palavras de pessoas mais qualificadas venham nos resgatar. É reconfortante saber que não somos, nós, escritores iniciantes, os porta-estandartes da irrelevância. Os grandes já tiveram seus maus momentos um dia. Ufa!
[Sobre "Considerações de um Rabugento"]
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Albarus Andreos
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3/7/2008 às
14h21
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Você me leu, enfim!
Vamos lá... A parábola mostra o Zé que vê o mundo do outro lado da vitrine. Este mundo lhe é acessível apenas como espectador, mas não como ator e igual. Quando tenta entrar no mundinho cultural, cor-de-rosa, o Zé é barrado. O ínfimo instante em que compra a caixinha de chicletes nem de perto representa a chance real de participar daquele mundo. Ficam com seu três reais suados e ele então volta à sua realidade de mero espectador. Não lhe é permitido acesso. Fingem que o aceitam, mas não o aceitam de verdade! O lugar onde alguns se empanturram é só para os muito bem escolhidos, os amigos e os compadres. O entrar e sair do Zé é, na verdade, protocolar. Só isso lhe permitem enquanto o clube permanece com os mesmos donos de sempre. Não precisa gostar não, Edson, mas acho que desta vez você, enfim, leu um texto meu.
[Sobre "Cronópios"]
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Albarus Andreos
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12/6/2008 às
15h46
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Nada de Cronópios para mim!
Já tentei imergir na Cronópios algumas vezes. Mandei um conto ou outro, sei lá. Mas então lia os comentários das pessoas, via os seus assuntos... E nunca vi meus contos lá, como o Pipol nunca viu os seus na Capitu. Sentia-me sempre como o Zé, passando defronte a vitrine chique com chamadas e promoções escritas em inglês (40% Off...). Eu era como o cara com três reais no bolso que passa defronte ao Fran's Café na Fradique, ele vê as moças com cabelos alisados sorrindo para os seus namorados Pit Bulls. Ele olha então os três reais, sopesa as moedas numa palma, abotoa o último botão da camisa velha e decide entrar. Pergunta o que custa três paus e sai de lá com uma caixinha de Chicletes Andas, multicoloridos. Experimentou o que havia por detrás do espelho, mas como não está no mundo de Lewis Carroll, não mergulha nele. Olha então para o carrinho de cachorro quente e suspira arrependido. Teria ao menos matado a fome. "Nada de espelhos, da próxima vez", pensa. Nada de Cronópios para mim!
[Sobre "Cronópios"]
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Albarus Andreos
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11/6/2008 às
16h18
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As mentiras do escritor
É por isso que escrevo. Seria por vaidade? Se fosse, eu gastaria dinheiro com xampus franceses ao invés de livros... Mas talvez escrever seja um estratagema minucioso de minha parte, para ser o orgulho da mamãe e, mais adiante, comer algumas menininhas intelectualizadas, por aí vai... Não! Acho que não é só isso, pois já me disseram que não adianta escrever e dar para a mãe ler depois - ela sempre vai elogiar (isso se confirma também pelo fato de que eu nunca comi ninguém só por escrever!). Então não é por vaidade que escrevo... Escrevo para contar histórias (e gosto das de ficção...). Mas, então, por que escrever? Bastaria ser um mentiroso e só. Ficcionaria por aí, ao léu... Mas ser um mentiroso pago por escrever deve ser bem melhor! As mentiras do escritor ficam para sempre. Se for um bom mentiroso, talvez você se torne um... escritor! Um mentiroso excelente pode chegar a ser um bom escritor e aí suas mentiras acabam se cristalizando e, um dia, até acham que são verdades. É isso: escrevo para inventar verdades!
[Sobre "Q and A With Jeff Bezos"]
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Albarus Andreos
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6/6/2008 às
15h12
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Dêem-me um salva-vidas!
Temos um exemplo capital no texto acima e nos comentários que os seguem. Vejamos: 1) Um texto é escrito; 2) Há os que o detestam e 3) Há os que o adoram. É e será sempre assim. Que isso sirva de lição aos muitos letrados que fazem da sua subjetiva retórica o laço da própria forca. Pôr uma opinião assim, sem pé nem cabeça, Márcia, cria vínculos com o passado e passa a fazer parte de sua biografia. Sua opinião é digna de respeito, porém é limitada pela generalidade como você trata o corpus. E mais uma vez, criticar os Novos e generalizar... é um chover no molhado que não pára nunca!!! Até para (bem) escrever, em site ou blog, é preciso relevância. Se o seu problema são os Novos Escritores, o meu são eternos os críticos dos Novos, com seu pastiche interminável e o discurso "copia e cola", sem qualquer novidade ou corroboração lógica. Há os bons e há os ruins, ué (ou caralho, se você "prefere"... Um salva-vidas, por favor...
[Sobre "A saturação dos novos autores"]
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Albarus Andreos
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5/6/2008 às
10h16
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O assédio como neurose
Costumava acessar o blog da escritora Simone Campos, mas um em cada três posts que ela inseria no blog falavam, indignadamente, do assédio que tinha em ônibus, bares, rua, livraria, etc. Encheu o saco. Deu um ar de garota fútil e metida, contrastando até com coisas mais autênticas dela, no mesmo blog. Eu acabei achando um padrão nestes posts que podem ser resumidos em alguns pontos. 1) Ela é gostosa (ou pensa que é); 2)Ela é neurótica, pois se chama atenção (e tem direito de pôr uma melancia no pescoço e sair por aí, assim como tem o direito de usar mini-saia, assim como os homens têm o direito de olhar) e se ofende por chamar, por que continua insistindo nisso?); 3) Ela é louca para contar para os outros (deve se sentir "a tal" em expor o quanto é desejada para gente estranha). Antes que me esqueça: gostosaaaaaaa!!!
[Sobre "Segurando o Tchan"]
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Albarus Andreos
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8/4/2008 às
10h07
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Venda seu próprio livro!
Eu lamento muito, Rubem. Estou no mesmo barco que o seu, mas vou navegando de segunda classe, já que jamais ganhei um Jabuti. Mas gostaria que os caros amigos comentassem uma coisa realmente intrigante que vi recentemente numa revista de grande circulação. Vocês devem saber o que é uma loja "âncora" de um Shopping Center, não é? Pois bem, a propaganda de um novo Shopping em Brasília dizia que a Livraria Cultura seria uma das lojas "âncora" deles... Hummm... Alguém consegue me esclarecer como uma livraria pode chegar ao tamanho de uma Cultura ou uma Saraiva? Se ainda fosse pela venda de CDs, seria uma explicação, mas o que dizem as estatísticas é que as vendas de música em CD estão despencando ano a ano... O que vende então a Livraria Cultura? Acho que são livros, não são? E então livro não vende? Por que alguém enfia dinheiro numa Mega-Livraria? Não sei a resposta, mas acho que, de alguma forma, vender livro dá dinheiro, sim! Alguém pode me ajudar nesse enigma???
[Sobre "A mídia e os escritores"]
por
Albarus Andreos
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7/4/2008 às
17h06
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Saudações, Ana Elisa!
Ela traduziu? Foi? Hummmm... Não sei do que você está falando, Ana Elisa, mas então por que estou comentando seu texto? Bem... Em meados dos anos noventa eu só queria farra e nem gibis lia. Estava frustrado cursando uma faculdade de que não gostava, e então comecei a escrever. Não vi os concursos literários que dão grana e não só tenho preguiça de preencher os formulários como de participar dos tais concursos. Mas então por que comentar seu texto?, a pergunta continua. Porque você escreve bem demais! Você é autêntica, engraçada, cotidiana e nos pega com as calças na mãos com uma profundidade que não percebemos até ser tarde demais. Muito bom. Saudações, Ana, querida!
[Sobre "Introdução à lógica do talento literário"]
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Albarus Andreos
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28/3/2008 às
11h59
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Leia aqui e economize
Agradeço ao Sérgio Augusto pelo texto acima. Já tinha até colocado o tal livro do Pierre Bayard na lista de comprar do Submarino, mas, como não tinha o cartão de crédito correto na mão, deixei para comprar depois. Agora, graças ao incentivo de tão boas sugestões e reflexões, não vou comprá-lo de jeito nenhum!
[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]
por
Albarus Andreos
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28/1/2008 às
08h34
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Kubrick versus King
O Iluminado foi um filme que sempre quis assistir e só há cerca de um mês consegui fazê-lo. Não sei se, quando criança, a careta de Nicholson me assustava e por isso achava que o filme seria muito bom... ficou famosa na capa da revista MAD. A careta da Shelley Duval era horrível também (Oh, mulher feia!). Mas apoio o que o autor atira aqui neste post, não tão profundamente, pois não sou um crítico tão objetivo. Só não gostei do que vi. Ao contrário do que diz o autor, acho o filme a cara de Stephen King. Mais mal acabado ainda, concordo, mas é como King escreve. As cenas do pivete andando de velotrol pelos corredores servem para dar a dimensão do tédio que é ficar trancado num local sem nada para fazer até a neve ir embora, mas o tédio sai tão cruelmente da tela que é a única impressão que fica realmente do filme. Essa do alcoolismo não sabia, talvez explique o inexplicável que me pareceu a transformação do Jack normal no Jack alucinado destruindo tudo com o machado de bombeiro (argh!).
[Sobre "Kubrick, o iluminado"]
por
Albarus Andreos
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22/1/2008 às
08h40
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Dinheiro também é papel
Sei, é horrível ler algo ruim. Mais que isso, é ruim ter pago por algo ruim! Seus conselhos são realmente muito pertinentes quanto a necessidade de se consultar um profissional antes de publicar, mas acho que quem paga para publicar, dificilmente tem grana extra para pagar para que lhe ponham os pés no chão (o que deveria vir primeiro). Normalmente seus pés aterrissam quando não têm o que fazer com os livros depois que não vendem nada, e a grana já se foi. Seria muito mais barato ter pago pelo revisor, certo? Pois vou dizer uma coisa. Não me considero um craque na escrita, por isso, quando fui me meter a publicar, paguei por um leitor crítico primeiro, e depois por uma revisão profissional; e sabe da maior?: descobri que escrevo e reviso melhor que o tal profissional. Não adiantou nada ser humilde, achando que era tão ruim que qualquer um poderia ser melhor. Não é verdade! Por isso, amigos, cuidado com quem vai deixar seu dinheiro, que, embora seja feito de papel, "não nasce em árvores".
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Albarus Andreos
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7/1/2008 às
11h42
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Julio Daio Borges
Editor
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