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Sábado,
23/7/2005
Comentários
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sobre os atos terroristas
Nenhum evento pode ou deve ser analisado pontualmente, como algo isolado, solto no espaço e no tempo. Os ataques terroristas que têm abalado o mundo, causando a morte de crianças e de pessoas inocentes, nos enchem de horror e nos causam repugnância. Entretanto, como bem mostrou seu artigo, eles não passam de uma reação de quem não possui outras armas a não ser o terror. Costumo comparar os atuais atos terroristas com o que aconteceu na segunda guerra mundial, quando civis organizaram-se formando a resistência francesa, comandados pelo general De Gaule desde a Inglaterra. Os atos dos resistentes eram de sabotagem explodindo trens, pontes e fosse lá o que fosse, para impedir o avanço das tropas alemães. Por nós, aliados, eram considerados heróis - os heróis da resistência. Será que pelos alemães foram também considerados heróis ou meros terroristas? Ridícula e descabida é a "guerra" contra o terror pois ele não se origina em um país, mas em uma ideologia ou reivindicação. A batalha contra o terror só pode ser vencida ao redor de uma mesa, ou seja, de forma política, através de discussões e acordos. Ainda assim, não será fácil, como não é fácil a solução de qualquer problema onde esteja envolvido poder econômico e fanatismo religioso e, pior que tudo, a hipocrisia e a ambição inerentes aos humanos. A situação é escabrosa e a curto prazo não vejo solução satisfatória. Infelizmente os humanos tornam-se a cada dia piores. A evolução científica não corre paralelamente à evolução espiritual. A última está muito aquém do desejado, especialmente em termos coletivos. Individualmente o homem quer a paz, mas, coletivamente, não trabalha para alcançá-la. Parece mesmo que quanto mais avança na tecnologia, mais engatinha e cai na escala espiritual de homo sapiens. Afinal de que adiantou a postura ereta se não sabemos andar? Na mente não passamos de quadrúpedes!
[Sobre "A longa noite do Irã"]
por
regina mas
23/7/2005 às
16h51
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(+) regina mas no Digestivo...
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A sorte como ingrediente
Luis, interessante mesmo sua colocação em relação às editoras. Afinal trata-se de uma via de mão dupla - se os escritores necessitam de uma editora, as editoras não sobreviveriam sem os escritores.
Entretanto, vale ressaltar que não somente escritores (e bons) têm um caminho árduo a trilhar a fim de conseguirem um lugar ao sol.
Sempre considerei o fator sorte como imprescindível para o sucesso em qualquer ramo profissional. E quando falo em sorte não me refiro a algo sobrenatural... Sorte implica vários tópicos, como, por exemplo, conhecer as pessoas certas nas horas certas, dizer a coisa certa na hora exata - ou ser a voz do povo... tocar o inconsciente coletivo. Enfim sorte é algo abrangente e feliz de quem a tem em vida pois um gênio, como Van Gogh, foi reconhecido bem após sua morte - e como foi. A sorte lhe chegou tardiamente.
Se não houvesse o fator sorte, como se explica que tantos incompetentes atingem a fama e lá se seguram sabe-se lá como.
Quanto de arte não se perdeu por falta de oportunidade ou de sorte?
Não quero com isso menosprezar o mérito de alguns famosos. Mas ressaltar o fato da sorte que bafeja a incompetência e a eleva a alturas.
Isso, meu caro Luis, em todos campos profissionais. Uma vez criada a fama...como diz o ditado popular, deita-te na cama e tudo virá com facilidade.
Todavia, não há que se cruzar os braços e esperar pela sorte. Uma ajudinha é sempre importante também, pois a sorte não trabalha sozinha.
[Sobre "Uma questão de ética editorial"]
por
regina mas
28/5/2005 às
02h42
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(+) regina mas no Digestivo...
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inveja é o elogio que azedou
Parece-me haver um certo prazer em críticas que tendem ao menosprezo. Acredito que esse tipo de crítica baseia-se em inveja mal contida cuja tradução que muito me agrada é a seguinte: inveja é o elogio que azedou. Espinafrar o Código da Vinci só pode ser mesmo por pura inveja e por não ser capaz de produzir uma obra de tanto sucesso. O que lhes resta? Espinafrar!
O livro pode não ser perfeito e conter alguns pecadinhos que não alteram o prazer de o ler. Quanto ao Papa Bento XVI ser tachado de nazista, acho ridículo visto que na época em que foi obrigado a se alistar mal sabia o que significava o nazismo, aliás, como a maioria dos adolescentes que ingressaram nas fileiras da Juventude Hiltlerista. Causa desconfiança, sim, o silêncio do Papa Pio XII, se não me engano, chamado Papa de Hitler. Esse, sim, omitiu-se e preferiu não tomar partido ainda que estivesse bem informado do que acontecia nos famigerados campos de concentração nazistas. Apesar de não ser católica, torço para que o novo Papa seja menos conservador do que o anterior mas tenha tanto carisma quanto o outro, para o bem dos católicos e para que não se sintam tão culpados ao trangredir determinadas proibições sem cabimento na atual conjuntura. Espero e desejo que o Papa Bento XVI volte-se, inteiramente, a uma luta em favor da paz no mundo e continue o belo trabalho de seu antecessor buscando o entendimento entre as várias religiões que brigam e se matam em nome de Deus. abçs, gina
[Sobre "O primeiro código de Brown"]
por
Regina Mas
10/5/2005 à
00h57
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Julio Daio Borges
Editor
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