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>>> Comentadores
Segunda-feira,
13/9/2010
Comentários
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Seria fabuloso o Vandré voltar
Seria fabuloso se ele voltasse, abrisse o peito, contasse sua jornada a nós, aos jovens, mas isto é uma fantasia. Algúem que há muito aprendeu a dizer não e ver a morte sem chorar, já era forte o bastante para, quando decepcionado com esta terra, construir a muralha que o separaria do escombro brasileiro pós-ditadura.
[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]
por
Eliana de Freitas
http://www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br
13/9/2010 às
13h40
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Preferi montar a minha editora
Discordo de você, em certas partes. Temas como sem-terras e trabalhadores do campo são interessantes, e acredito que, se o grande público conhecesse a sua narrativa, iria comprar e recomendar. No entanto, o que dita a regra de consumo é a grande mídia, então, se não virou minissérie, nem filme, e o autor não é celebridade ou esteve envolvido em nenhum escândalo, fica difícil o livro ganhar espaço de divulgação, não ganha nem vitrine na livraria que pegou o exemplar consignado. Outra forma de vender é se o mercado educativo adotar, porém, temos a barreira do catedrático se dispor em conhecer autores e obras novas, eles quase não têm tempo ou interesse, é mais fácil ater-se aos cânones. Eu preferi montar a minha editora, não sei como será ter que dividir a atenção entre escrever, produzir, vender e lançar, o tempo dirá!
[Sobre "Confissões de um escritor"]
por
Eliana de Freitas
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13/9/2010 às
13h20
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Movimento literário constante
As imagens que marcaram: autor de quadrinhos tratado como popstar e milhares de pessoas consumindo literatura, concordo, são imagens de Bienal. Mas note, o nome já diz: Bienal, movimento a cada dois anos. A educação que transforma o bruto tem que ser diária, cotidiana. A Bienal, sem desmerecê-la, é elitizada, para poucos. Precisamos que saraus, feiras de livros, movimentos literários periféricos sejam incentivados, precisamos que a literatura não tenha apenas palco para estrelas, estas ficam longe da terra. Há que se trabalhar na comunidade em que se vive, juntando a família e amigos para ler uns aos outros, tal qual fazemos para jogos de futebol e último capítulo de novela. Isto, sim, seria impressionante. A Bienal é maravilhosa, mas também, com as verbas e incentivo que tem, não poderia ser diferente. É um evento livreiro que marca a vida, precisamos de movimento literário que componha a vida.
[Sobre "A Bienal do Livro ― diário de bordo"]
por
Eliana de Freitas
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10/9/2010 às
11h48
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Não é tão simples assim
Caro Rafael, querer ser lido é inerente à maioria dos autores, mas atingir este objetivo não é "simples assim". Se você não é um autor conhecido, vai à Bienal para autografar e fica horas sem vender um único livro. Mesmo que você bata altos papos com leitores, troque ideias incríveis, somente um, outro ou mais provavelmente nenhum, comprará o seu livro. A não ser que, além de escritor, você seja bom vendedor. E note que, para chegar lá, no Anhembi, você teve que ter agenda livre, pagar combustível, estacionamento e, se passar o dia, terá que comer. Sem nenhum livro vendido, a verba terá de ter vindo de outra fonte de renda. Outro ponto: se você não está estabelecido por uma editora, não tem ponto de venda na Bienal, nas livrarias ou na Flip. Em Paraty, autores que vendiam seus livros na rua foram repreendidos por policiais. Esses são os fatos que não nos permitem sermos lidos.
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Eliana de Freitas
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10/9/2010 às
11h08
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Só sei que nada sei
Para que o Cristianismo? Para que o homem exerça a humildade.
Somos geniais, descobridores do universo e agora criamos a vida sintética, porém, por não sermos Deus, ou por não sermos verdadeiramente cristãos, como queiram, cada façanha nossa reverte-se em poder e arrogância. Quanto mais conhecimento, mais soberba... Que pequenez! Nós, os pensadores, deveríamos ser os primeiros a admitir que, para os mistérios do universo, para a existência ou não da alma, para a existência ou não de Deus, a resposta correta é: Só sei que nada sei.
[Sobre "Para que o Cristianismo?"]
por
Eliana de Freitas
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7/6/2010 às
09h17
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Amar sempre vale a pena
Amar sempre vale a pena. Aliás, não só a pena, mas a caneta, o lápis, a tecla... O que mais traria tanto sentido a uma bela história, seja contatada ou vivida, do que o amor?
[Sobre "Dos amores possíveis"]
por
Eliana de Freitas
http://www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br
30/3/2010 às
08h52
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Julio Daio Borges
Editor
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