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Domingo,
1/12/2002
Comentários
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Combater a fome e educar.
Concordo com você, Félix, em muitos aspectos. Só acho um pouco de exagero essa estória de 15 barrigudinhos. No Brasil a taxa de natalidade diminuiu muito nos últimos anos. Deve estar em 3,5 filhos por família.
Nós temos no Brasil, em se tratando de pobreza ,acredito, uma boa parcela de miseráveis e uma boa parcela de pobres(nestes estão a classe média baixa e média).Então, de fato, a questão da educação é urgente.Se deixar o pessoal
fica só recebendo a cesta básica.
Agora, é preciso que se diga, que esse pessoal,de que estou falando, não tem tanta culpa disso, simplesmente porque não tiveram acesso à educação básica ou
fundamental , digamos 7,8 anos de estudo regular (nem talvez seus ascendentes- o que é pior -). Os miseráveis ,talvez, nem 1 ano de escolaridade. Bem ou mal,com professores se aprende. Para quem não tem ambiente cultural em casa, a transmissão feita pelos professores e a discussão que ela gera com os alunos não é desprezível, você sabe.
Se o atual Presidente - em quem votei -
resolver combater a fome com critério,firmeza e competência, para mim será bom, pois atualmente gasto de Cr$4,00 a Cr$5,00 por mês, dando alimentos para pessoas que, individualmente, passam pedindo na porta da minha casa , ou de maneira mais organizada (igrejas e outras organizações).
O pobre precisa ser educado para não se tornar um explorador. Quem mora em bairro pobre como eu sabe como é. Se se dá um remedinho para um, logo vem outros pedindo. Se se empresta uma ferramenta vários descobrem e vêm também pedir.
Não esqueço meu pai, falecido aos 81 anos de idade, que,apesar de ganhar salário mínimo,tinha seus remedinhos em casa, bem como suas ferramentas.
Arrumar dinheiro para cerveja, passeios, praias, roupas o pessoal dá um jeito, podes crer.
[Sobre "Fome zero, malandragem dez"]
por
Carmen Gomes
1/12/2002 à
00h56
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(+) Carmen Gomes no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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