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Quinta-feira,
18/12/2008
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Pretérito mais que perfeito
Achei um ótimo texto, parabéns. No entanto, gostaria de dizer que não concordo com sua opinião em relação ao pretérito-mais-que-perfeito. Sim, não é usado na linguagem coloquial; mas é necessário para descrever o passado do passado, coisa que o pretérito simples não faz direito. Se dizemos "O homem foi ao banco. Teve um pressentimento..." é uma coisa. Agora, "O homem foi ao banco. Tivera um pressentimento..." você já sabe que o pressentimento foi antes de ir ao banco. Há gramaticistas que defendem o uso do mais-que-perfeito apenas para a troca pelo "havia tido" ou "havia havido" (dada a relação pré-existente entre os verbos ter e haver), limitando seu uso para "tivera" e "houvera" apenas. Não concordo. Acho que este tempo verbal tem sua função e deve ser usado. Se não fosse útil, concordaria.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Pedro Drummond
18/12/2008 às
12h27
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Pedro Drummond no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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