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Quinta-feira,
28/10/2010
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Eleição norte-americanizada
Ficou a impressão, no primeiro turno destas eleições, que meios de comunicação e institutos de pesquisa estavam articulados no projeto de aproximar, mais ainda, as eleições brasileiras daquelas que acontecem no "grande irmão do norte". A mídia queria dar voz apenas aos candidatos que considerava mais "competitivos", e elegeu as pesquisas de opinião como critério para selecioná-los. Além disso, vários telecomentaristas, ou "leitores de teleprompter", vaticinavam que, no segundo turno, com dois candidatos, o debate ficaria melhor e mais aprofundado. A americanização completa, o sonho de ouro da mídia séria, já no primeiro turno, fazer uma cobertura das eleições aos moldes da imprensa dos EUA - tucano X petista, emulando democrata X republicano. Mas havia Marina, e a chance de seus votos levarem a eleição para o sonhado segundo turno, que efetivamente se tornou realidade. E agora? Vemos uma campanha eleitoral ainda pior e um "debate" (?!) de nível mais baixo ainda do que foi o primeiro turno. Não foram só os institutos de pesquisa que se deram mal. Os meios de comunicação, com seu sonho de norte-americanizar de vez a eleição brasileira, também deram com os burros n'água... por enquanto. Voltarão à carga daqui a quatro anos.
[Sobre "A derrota do Marketing Político"]
por
Marcos Rangel
http://twitter.com/Marcrang
28/10/2010 às
11h21
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(+) Marcos Rangel no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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