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>>> Comentadores
Quinta-feira,
30/10/2008
Comentários
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Obama, só mais um
Vi isso no "Bom dia Brasil" hoje pela manhã. Quem lê/ouve/vê nem reconhece o Jabor reacionário e ultra-conservador de sempre. Agora, quem ainda acredita que mudanças de presidente mudam ideologias estadunidenses? Obama, negro ou branco, é só mais um a atender interesses de poderosos. Tá pensando que isso é exclusividade nossa?!?
[Sobre "Jabor sobre Obama"]
por
Fernando Lima
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30/10/2008 às
17h54
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Não quero um Brave New World
Nisso concordamos plenamente. Estamos completamente a reboque. Enfim, minha real crença é a de que a democracia, como nos é apresentada hoje, é uma completa farsa e, sinceramente, vejo um horizonte nada favorável para constituirmos uma sociedade minimamente humana. O círculo da barbárie (pra usar sua expressão) está muito solidificado. Quanto a consenso (todos os cidadãos juntos em torno de idéias comuns): isso é simplesmente uma utopia. E, ainda bem, uma utopia bem distante de alcançarmos, ou viveríamos em um mundo completamente sem graça, ainda mais padronizado do que o que vivemos: seria um "Brave New World", lembra? Nem essa discussão teríamos. Mas como ainda temos o direito à divergência, e para voltar ao assunto inicial, o que penso é que existem assuntos muito mais importantes, inclusive ligados ao mundo das letras, do que uma reforma completamente desnecassária.
[Sobre "Cócegas na língua"]
por
Fernando Lima
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30/10/2008 às
17h46
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Reforminha caça-níqueis
Caro Sílvio. Satisfazer-se com essa reforminha caça-níqueis é um comportamento tão insensato quanto acreditar que vivemos em uma democracia. E se é pra discutir democracia, ou "reclamar", vamos lá. Podíamos começar sugerindo uma reforma em todo o sistema educacional público, que a muito tempo está falido. Muito mais importante do que essa tal reforma ortográfica, ou não?
[Sobre "Cócegas na língua"]
por
Fernando Lima
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29/10/2008 às
12h13
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Reforma ortográfica/econômica
O grande problema da bendita reforma é que ela é imposta de fora para dentro, contrariando o fluxo normal da evolução de qualquer língua. É uma pena, pois só se conseguirá mais gente batendo cabeça em sua própria língua. Lamentável! A verdade é que essa reforma só veio para atender aos interesses econômicos das grandes editoras, sedentas em aquecer seu mercado custe o que custar.
[Sobre "Sobre o Acordo Ortográfico"]
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Fernando Lima
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24/10/2008 às
15h00
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Ler, eu leria, mas...
Ler eu leria, em um caso de necessidade financeira ou de disponibilidade, mas, se pudesse, imprimiria. O principal problema do e-book é que ler algo mais extenso na tela do computador é um saco. Outra vantagem do livro impresso é que podemos lê-lo da forma que quisermos: na praia, na rede, na cama, no sofá, no ônibus, no metrô, na fila do banco, na sala de espera do dentista, enfim, onde quisermos. [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Um Sol e Dois Olhos Âmbar"]
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Fernando Lima
4/8/2008 às
16h06
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Existo ou não?, eis a questão
Esse texto me fez pensar algo bem inquietante. Se nossa vida é o que nós lembramos dela, então não vivi realmente nem metade do que vivi fisicamente, pois a maior parte das coisas vividas perderam-se de minha memória. Ainda contando que boa parte da minha memória é composta dessas histórias ficcionais, não só da literatura como também de filmes e peças teatrais, de repente sou um ser mais fictício do que real. Melhor eu parar de pensar no assunto antes que eu comece a sumir como no "De volta para o futuro".
[Sobre "As letras da memória"]
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Fernando Lima
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30/7/2008 às
11h43
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Pantanal é quase um livro
Quando Pantanal foi ao ar pela primeira vez, tinha 13 anos e não me interessei. Outro dia sentei com minha mãe na sala; ela assistia a novela e comecei a acompanhá-la. Quando dei por mim, já estava mergulhado em seu enredo e, principalmente, em seus personagens. A primeira característica que me chamou a atenção foi seu ritmo. Em um tempo em que as novelas globais têm um ritmo alucinante, talvez para encobrir a pobreza de seu mote, uma conversa serena entre dois peões, debruçados à cerca da fazenda, falando sobre as tais coisas simples da vida, sem a preocupação com os índices de audiência nem com o comercial que entra em 2 minutos, surpreende e emociona. Pareciam até dois personagens saídos de "Sagarana". A ausência da obsessão pelo dinheiro e pela ascensão social é outro ponto que destoa das atuais produções do gênero, que chegam a ser inverossímeis mesmo nos tempos de supervalorização do dinheiro que vivemos.
Enfim, assistir a novela é algo que se aproxima de uma boa leitura.
[Sobre "A simplicidade do humano em Pantanal"]
por
Fernando Lima
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28/7/2008 às
08h36
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Julio Daio Borges
Editor
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