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Quinta-feira,
21/2/2008
Comentários
Augusto Guimaraens C
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Geração pós-diluviana
Se existe a geração pós-diluviana 00, ou pós-internet, pós-pós-tudo, uma coisa que seus escritores parecem ter em comum é ver que o blog pode ser muito bom enquanto poema-rascunho para o livro. Se o formato poema inclui a objetividade sensitiva intrínseca em si e até o delírio criativo do apuro técnico, penso que é importante distinguir a "poesia-vômito-confessional" do acaso objetivo dos surrealistas ou a escrita dos beats.
Nem Breton acreditava na escrita automática pura, já que na própria reedição de "Nadja" ele alterou inúmeras coisas.
Existem os ótimos "livros processo" como o "Livro de Manuel", do Cortázar; "O Desastronauta", do Flávio Moreira da Costa etc. A "literatura processo" enquanto método é de extrema importância, e deve ser prontamente diferenciada da "poesia-vômito-confessional".
[Sobre "Márcio-André"]
por
Augusto Guimaraens C
http://www.ossetenovos.org
21/2/2008 às
15h55
201.53.182.20
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O impasse da poesia
É como se a poesia já estivesse entrando nesse processo de ir para o museu já que cada vez mais somente os poetas se lêem e se comentam... Esperemos que seja apenas uma fase... Assim como ela era popular no séc.XIX vendendo milhares de exemplares com Lord Byron... Agora é uma fase de tautologia... Muitos dizem que quando ela tentou se popularizar novamente seja com os pop-cretos, o elogio de sua associação com a publicidade ou seu diálogo com o tropicalismo, com o rock dos anos 80, a lírica do imaginário popular teria ido para a canção... Mas é fato que sua produçao no Brasil está cada vez mais restrita e esse é o atual impasse de que você fala... Entre a peça de museu e o poema enquanto discurso, senão essencial, pelo menos importantíssimo de uma sociedade... Como não se pode negar: já foi a época do ideal de gênio romântico, da qual o Márcio-André fala...
[Sobre "Márcio-André"]
por
Augusto Guimaraens C
http://www.ossetenovos.org
21/2/2008 às
15h45
201.53.182.20
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Julio Daio Borges
Editor
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