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Domingo,
26/8/2007
Comentários
AdeirT.Reis
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Somos Deuses em Sementes
Ah, como temos sido tolos aprisionados na ignorância da nossa origem e semelhança com a grandeza da vida! Tudo que nasce, nasce pequeno, vem em semente para depois de semeada na escuridão de um solo apropriado, se arrebentar em busca da luz! O erro do homens é não se dar conta desta elementar condição de projeto de vida. Somos sementes sim, e fomos feitos em forja divina com possibilidades infinitas de ser e abarcarmos plenos na consciência, a nave nutrida pela razão de existir, atuar e ser peças apropriadas à expansão do Universo. O Deus barbudo e vingativo das religiões, este não dá mais para aceitar, porque até uma flor pode testemunhar fornecendo na sua própria estrutura a espiral simétrica, expondo-se como um fractal de uma ordem, beleza e harmonia digna da mais extraordinária ciência matemática. Se a flor é prova da Harmonia, que dirá um corpo humano dotado de inteligência, memória, imaginação, sentidos e emoções criadoras. Somos deuses em semente - duplamente, pó da Terra e pó de estrela, luz!
[Sobre "Alguém ainda acredita em Deus?"]
por
AdeirT.Reis
http://adheir.net8.com.br -( em transformação)
26/8/2007 à
01h55
189.13.255.63
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Arte Moderna,que é isso?
As Bienais dos anos 50 e 60 tinham um caráter inovador, conforme foi dito, e depois, na década de 90, os salões são invadidos pelas cinzentas instalações de amontoados, quinquilharias, espaços vazios de arte e poesia. Os belos salões de arquitetura impecável rendidos expõem, dão força, publicam, apoiam e vendem a falsa imagem, num bárbaro retrato da morte da beleza e da vida. Arte Moderna,que é isso? Conceito que é senão o modo de reduzir, de expremer, comprimir, sufocar o que nasceu para expandir-se levemente na dança das cores das luzes, ternas, voláteis? Ai de nós artistas de muitos sonhos, nós pintores de mil pinceladas, de almas sedentas de novos matizes. A tela era nosso espelho, clamando por um gesto original, ardente quase cantante na busca da harmonia. O que faz um artista que há 30 anos faz do pincel sua batuta, que se entrega de alma ao seu oasis vibrante, um vivo caleidoscópio onde retira o sustento do corpo, para intensa e verdadeiramente viver? Quando as Bienais vão voltar a promover e exaltar a delicadeza da Arte? Quando o anônimo poderá mostrar sua arte, adentrar os nobres salões e com
dignidade e cabeça erguida, viver? Poeta, veja meus trabalhos e me diga onde é que estou errando? Meus melhores estão latejando dentro de mim, gritando para nascer. E é por eles que insisto. Um grande abraço, Adheir
[Sobre "A Bienal e a Linguagem Contemporânea"]
por
AdeirT.Reis
14/8/2003 às
02h01
200.150.26.40
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Julio Daio Borges
Editor
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