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Domingo,
20/3/2005
Comentários
Marta Verlain
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Tu é bom pra cacete
Cara, não vou fazer considerações nem digressões sobre o conteúdo dos seus escritos, nem concordar ou discordar de nada. Já deve haver muita gente fazendo isso. Desejo apenas expressar um "feeling" pessoal sobre o conteúdo (talvez ancestral) da sua psiquê literária: Tu é bom para cacete!!! É do ramo! Nasceu para a coisa. Pode prosseguir... Isso não é pouco... nesses tempos, sobretudo. Espero que não se envaideça, pois é justamente esse o problema de uma minoria intelectal no Brasil - a vaidade. Gosto do seu jeito de colocar as coisas, pois não é arrogante e sempre faz sua mea-culpazinha diante dos temas que pretende abordar, fazendo cruzamentos, associações, estabelecendo elos e paralelos diversos, enfim, argumentando como um legítimo homem do pensamento e não apenas como "intelectual". Cientistas e professores hoje reconhecem os erros cometidos por seus predecessores, mas são considerados apenas precursores. Temos imensas bibliotecas repletas de livros impressos em todos os idiomas, mas ninguém se acha autorizado ou mesmo habilitado para eliminar um só volume com inúteis fantasias ou estultícias escritas com evidente intuito de pôr-se em evidência. Com presunção acadêmica, os próprios homens se subdividem em classes e graus, dando prudentemente às Academias o posto de honra. Há um grave perigo no ar, que ameaça os homens e toda a Criação divina: não reconhecer os próprios erros... isso significaria, em outras palavras, perpetuá-los e agravá-los. Isso impede a evolução, o progresso para o aperfeiçoamento e ainda que esse meu "feeling" esteja tomando a dimensão de um discurso científico, é assim mesmo que a literatura deveria ser abordada daqui para a frente, com rigor científico, sob a pena de se tornar um fóssil cultural... Um abraço, Marta
[Sobre "Autores novos"]
por
Marta Verlain
20/3/2005 às
17h37
200.103.113.189
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Julio Daio Borges
Editor
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