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Segunda-feira,
26/4/2010
Comentários
Candido Rubim Rios
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Parece reza forte
Primeiro que o título é errado. Autoajuda? Então eu mesmo vou me ajudar. Realmente esses filósofos da vida alheia querem mesmo é um bom mercado para venda dos livros que na minha opinião é como "O Segredo", que coisa mais ridícula. Então se eu imaginar que já ocorreu... acontece mesmo. Ocorre que os pessimistas às vezes são realistas, porque as vidas das pessoas não são iguais, tem gente para tudo que é gosto, é melhor ser realista do que ser retardado. Geralmente esses livros dizem: faça isso, aquilo, que tudo muda na sua vida. Parece reza forte. Estou fora. Peço opinião às pessoas, mas resolver os meus problemas só eu que resolvo. E como diz o ditado Chinês: um problema sem solução, solucionado está.
[Sobre "Parodiando a autoajuda"]
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Candido Rubim Rios
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26/4/2010 às
08h51
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Sem leitura, não dá
Um dia uma professora de português emprestou um livro de 80 páginas a um aluno, um mês depois ela perguntou, gostou? Ele nem leu... E ela então falou: quem gosta de ler devora um livro desses em 1 ou 2 dias. Tenho uma amiga que toda semana recomenda um livro para a sua turma de ensino médio, é um sucesso; já nas escolas públicas, tenho cá minhas dúvidas. Agora, escritor que não lê, essa não dá para engolir. Conheço uma família que a criança só brinca no computador nos fins de semana, desse jeito a TV e outros aparelhos eletrônicos não atrapalham. Eu sempre aconselhei meus filhos a lerem tudo, revistas infantis, fotonovelas e depois livros. Com a leitura se constrói um homem sensível e com extremo senso crítico; sem leitura, não dá.
[Sobre "Considerações sobre a leitura"]
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Candido Rubim Rios
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31/3/2010 às
17h28
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Virados para a lua (cheia)
Resta saber o que é espírito fraco. Não saberia responder, visto ter presenciado fatos, digamos paradoxais: tem gente que nunca fez nada e de repente tudo dá certo, ao passo que outros fizeram tudo certinho como manda a sociedade e nada. Como diz o ditado, tem pessoas que nasceram com... virada para a lua - e lua cheia.
[Sobre "Luther King sobre os fracos"]
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Candido Rubim Rios
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9/3/2010 às
08h35
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Tudo passa e ultrapassa
Tudo passa e ultrapassa e quem não acompanhar as mudanças será atropelado. Quando era criança, assistia Flash Gorgon, e achava uma grande mentira, pessoas falavam com outras através de telas... e aquilo era, na época, considerado ficção. E hoje? Aquilo tudo já está sendo ultrapasado, quem tem um negócio nas mãos precisa ser arrojado e bem informado, acompanhar a evolução. Os jornais já caíram, eu mesmo leio muito pouco, tenho em casa à disposição uma feramenta mais ágil que o papel.
[Sobre "O fim do papel comparado ao fim da música"]
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Candido Rubim Rios
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6/3/2010 às
18h49
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Os lindos tempos da juventude
Realista, isso acontece com todos. Dia desses estava num banco e fiz uma pergunta a minha amiga, nisso passou uma jovem senhora, dirigiu-se a nós e me perguntou: você é Candido? Sim, meio sem graça, ela só me deixou à vontade porque tinha um sorriso, conheci você pela voz e começamos a papear e lembrar os lindos tempos de juventude, mas tudo passa e o autor contou extamente como essas coisas acontecem. Pena que a gente deixa de reconhecer muitas pessoas que fizeram parte da nossa vida, lá atrás...
[Sobre "Reconhecimento"]
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Candido Rios
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4/3/2010 às
10h31
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Parabéns pela lucidez
Eu não deveria escrever nada porque o texto é perfeito, me causa asco só em ouvir os nomes dessa corja. Entretanto, envio e-mail e posto em blogs de alguns políticos perguntando o que quero saber, e sabe qual é a resposta? Nenhuma, nunca me responderam. Mas agora chegou a minha vez, eles mandarão mensagem para mim e eu vou mandar todos para aquele lugar, mas lá eu vou escrever mesmo o nome do lugar. Parabéns pela lucidez do texto.
[Sobre "Preconceitos"]
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Candido Rubim Rios
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28/2/2010 às
21h56
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O saco da impunidade
Gostaria de ter sido o autor do texto. É a voz de todos que estão enjoados com a clase política. Não sabemos mais em quem acreditar e, claro, em quem votar. Por ironia, alguns anos passados, o Sérgio Cabral, pai, numa entrevista, disse: O povo está muito bem representado, na câmara tem de tudo, bandidos, homossexuais, brancos, negros, tem de tudo, portanto o povo está lá. Agora, qual é a saída? Votar em quem? E se algum honesto conseguisse entrar nesse saco, o que faria? Teria seus projetos aprovados? Duvido. Em relação ao preconceito, isso existe em todos os lugares, é triste, mas tem. Parabéns, pena que não fui eu que escrevi.
[Sobre "Preconceitos"]
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Candido Rubim Rios
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13/2/2010 às
09h33
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A cultura saiu vencedora
Lula era (e é) a esperança de parte dos brasileiros, pelo menos da camada mais necessitada do povo. No entanto, era também a esperança de um governo honesto e nesse quesito sucumbiu. Mas a camada não percebeu, o Bolsa Família mascarou. Salvou-se o penta, ainda bem. Comemorar a cidade-país que impulsiona o progresso. Os humanistas, e guias espirituais, tornaram-se mais atrativos para um povo à beira do desespero. O Roberto do PTB, quando tiraram o bolo da sua frente, dedurou quem comia com ele. Enquanto o povo, enganado, morre na fila dos hospitais, o Brasil ganha o direito de duas competições que chamam a atenção do mundo... Será que alguém pagou? Ganhamos na arte e perdemos alguns artistas, é natural, salve, salve. Mas regredimos com os BBBs da vida (alguém poderia apontar algo cultural e inteligente nisso?). Arnaldo Jabor e Diogo Mainardi, eu desconfio de influência da Globo: Francis era mais diplomático. Tudo seria melhor, se não fosse a intromissão do governo e dos poderosos. A cultura saiu vencedora.
[Sobre "Além do Mais e Outras Artes em 2000-2009"]
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Candido Rubim Rios
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11/2/2010 às
09h24
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Chatos relativos
Antes de descrever o chato, devo dizer que o elegante nunca é chato, o famoso nunca é chato. Um cara mal vestido tentando assinaturas contra a matança de ratos não conseguiu uma só, dias depois o mesmo cara, bem trajado e no mesmo lugar, fez nova tentativa, conseguiu centenas de assinaturas, viram a diferença? Não mudei o assunto, é só para dizer que em todos os seguimentos é a mesma coisa. Às vezes um escritor que não tem a quem recorrer, tem mesmo que ser chato. É extremamente fácil uma pessoa que tudo caiu de paraquedas e no colo, dar certo, aí fica achando todo mundo um chato. Vejo escritores famosos chatos, mas ninguém ousa a chamar de chato. No Brasil tem um nordestino que é um mala, passou de chato e todo mundo acha o máximo. Quem já foi chato, tem mesmo é que ajudar o chato da vez.
[Sobre "Edmund Wilson e os chatos da literatura"]
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Candido Rubim Rios
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7/2/2010 às
18h56
187.13.36.95
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A falta de labuta
Nem tanto progresso, se formos para a área social: é uma lástima, não há progesso; a saúde pública é o setor mais importante e o que vemos diariamente? O governo confunde as bolsas distribuídas com programa social, não acho que seja, tudo é dado, fomentando a falta de labuta; é um claro sinal de que a classe trabalhadora tem mesmo é que lutar de sol a sol para bancar pessoas que recebem sem ter que dar nada em troca; isso não se chama investir no social, tem outro nome, impublicável... [São Gonçalo - RJ]
[Sobre "Promoção: Deu Tilt no Progresso Científico"]
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Candido Rubim Rios
3/2/2010 às
08h39
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Carrie, a inusitada
"Carrie, a estranha". Porque envolve o sobrenatual de uma forma inusitada, além da personagem não querer ser como era, a família (mãe) ignorá-la, bem como as colegas de escola... despertando o lado que ninguém conhecia. [São Gonçalo - RJ]
[Sobre "Promoção: O Véu"]
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Candido Rubim Rios
29/1/2010 às
09h01
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Um olhar deprimido
Tenho a impressão de que a maioria das pessoas que leram o seu texto vão achar que você além de cética é deprimida, triste, portanto facilmente criticada pela sociedade. Eu, não. Acredito em Deus não porque as religiões dizem que ele existe, mas por um simples olhar deprimido numa noite em um hotel fazenda para céu estrelado e com uma imensa lua cheia, quando então me perguntei, triste e só: quem fez isso? A minha mente consciente ou inconsciente me respondeu, e nunca mais duvidei. Hoje me considero deísta. Falar dos nossos sentimentos fora de um divã, expô-los a quem quiser ler e ouvir é um ato de coragem e, claro, embora não seja eu cético, também concordo com tudo o que você disse. Mas pensando melhor, se ficamos enraivecidos com tantas bombas e tanta bebedeira, inclusive no natal (até parece que Jesus era alcoólatra), ficamos fora do contexto, somos logo rotulados.
[Sobre "Os melhores votos, de uma cética"]
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Candido Rubim Rios
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11/1/2010 às
19h03
187.13.95.92
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Não chorem, editoras
Não adianta choradeira, a transformação tecnológica é diária, quem não lembra das fitas de filmes? Demorou mas chegou o CD, cadê os videocassetes? Agora é para valer, as editoras estão com seus dias contados, acabou o que era doce (para elas) e vai ficar mais fácil para os novos autores brasileiros. Ler na tela é muito bom e tem proteção contra os olhos, não faz mal, já penaram numa biblioteca, de qualquer lugar, enfileirada: as telas
e as pessoas lendo, pesquisando; é uma novidade que inexoravelmente temos que aceitar; e o nosso Paulo Coelho... saiu na frente. E não pensem que vai ficar nas mãos de uma empresa só, será disputado... porém mais acessível a todos, sem dizer que muito mais barato...
[Sobre "As editoras contra o Kindle"]
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Candido Rubim Rios
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10/1/2010 às
11h30
187.13.16.101
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Velhinho com muito orgulho
É impossível comparar um com outro. Falar dos tempos de ditadura lembramos logo de Vandré, Chico Buarque, Caetano e Gil, não sei o que eles fizeram a não ser música que os débeis aquartelados achavam que eram piadinhas de mal gosto e direcionadas a eles. Nunca entendi O Chico, que defendia Fidel armado e era contra a Ditadura brasileira. E Roberto, que eu nunca fui fã, nada tem com isso, ele estava em outra, vivendo outro sonho. E se falarmos das letras, Roberto também fez "piadinhas contra os enverdejados que torturavam e matavam"; talvez tenha sido mais astuto do que os que se expuseram, mas deixou sua marca, a marca de amor e paixão dos jovens namorados lembradas até hoje pelos que você chama de velhinhos. Se é assim, sou velho com muito orgulho.
[Sobre "O Rei Roberto Carlos e a Ditadura"]
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Candido Rubim Rios
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30/12/2009 às
17h54
187.13.43.19
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É por isso que não assisto TV
O que mais me intriga são pessoas perdendo o seu tempo vendo banalidades, parece que veem só para criticar, e o que mais estarrece são algumas pessoas realmente inteligentes irem ao programa, como alguns citados. São quase todos iguais, e pior: alguns mentem para o povo; vide a reportagem de Drauzio Varella para o Fantástico (fantástico em quê mesmo?) sobre os transplantes no Brasil... Quero ver ele ou a Globo apresentar um rico na fila: não tem! Então: assistir programas de TV: já ficou bastante enjoado e é tudo manipulado.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Candido Rubim Rios
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28/12/2009 às
07h51
187.13.0.124
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Julio Daio Borges
Editor
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