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Quinta-feira,
25/6/2009
Comentários
Ram Rajagopal
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Um amigo e mentor
Zé Rodrix foi um ótimo amigo, com quem troquei mensagens diárias nos últimos 4 anos. Ele também foi um dos mentores dos Estertores da Razão, criando e mantendo discussões sobre vários tópicos e propondo novas ideias. Ficam três coisas desta convivência: celebre os amigos, cumpra seu papel na vida, e questione sempre. Zé nunca transformava discussões de ideias em brigas pessoais, mas sempre levava muito a sério a possibilidade de transformar alguém a partir de uma conversa ou reflexão.
[Sobre "Zé Rodrix ― o escritor e o amigo"]
por
Ram Rajagopal
25/6/2009 às
21h36
24.130.241.57
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Reforma esperta
Guga, gostei da sua idéia de uma reforma para a racionalização do uso da língua... Uma consideração é incluir também alguns sons usados em Portugal. Quanto a adoção da nova reforma: já existem muitas pessoas escrevendo assim... Pior é que não dá para culpá-las e dizer que não tem lógica. Mas uma coisa é certa: mesmo com a reforma, sem esforço não se aprende a usar a língua corretamente.
[Sobre "Contra reforma ortográfica"]
por
RAM
8/11/2008 às
16h27
24.130.185.193
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Voto obrigatório ou não?
Ao contrário do que muita gente acredita, vários estudos demonstram que o voto obrigatório em nada garante o desenvolvimento do país, ou promove a cidadania entre os seus habitantes. Como exemplo, basta dizer que o voto nunca foi obrigatório nos EUA e, no entanto, a participação cívica é muito maior lá do que no Brasil. Por outro lado, entendo a preocupação com o voto obrigatório, pois é uma forma de evitar manipulações sistemáticas que impeçam certos grupos ou pessoas de votarem. Por exemplo, donos de fazenda poderiam simplesmente impedir os trabalhadores de votarem etc. Mas mais importante que a obrigatoriedade ou não do voto é discutir como desenvolver a cidadania em um país que vive de paixões momentâneas... Votar não representa nada, se não temos as condições de exigir os resultados dos administradores; e, quando necessário, nos organizar bairro a bairro para administrar o bem público.
[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]
por
Ram
8/9/2008 às
23h50
24.130.190.39
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Já vimos antes...
Mulheres de Areia de Ivani Ribeiro já tinha feito isso em 1973 com Eva Wilma, nos papéis das gêmeas Ruth e Rachel, e em 1993, com Glória Pires. Glória Pires aparece agora na novela, mas em outro papel. Uma boa idéia, mas nada original, apesar do sarcasmo do comentário acima... Preferia uma história que falasse mais de como o Gilberto Braga aprendeu sobre a classe alta brasileira indo tomar Coca-Cola no Pérgola. Cultura popular brasileira é sensacional!
[Sobre "Sobre Paraíso Tropical"]
por
Ram
14/7/2007 às
07h37
201.19.219.1
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livros espalhados pela casa
Rafael, sua obsessao e' saudavel! Sobre os livros espalhados, meu orientador tem uma teoria: se voce realmente le os livros, eles estarao por todo canto da sua casa :). Gosto de acreditar nisso tambem. E adorei a foto que ilustra a materia...
[Sobre "Obsessão por livros"]
por
Ram
16/6/2007 às
11h52
71.202.209.152
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Memorias do Bem Amado
Luis, adorei o seu texto emocionante. No campo das novelas, sem dúvida nenhuma, Dias Gomes foi o maior dos autores. Teve à sua disposição também atores excelentes. Fico aqui na torcida para o lançamento em DVD do Bem Amado, que eu compraria na hora. A memória televisiva faz parte também da nossa memória cultural...
Não quero ser saudosista, pois não acredito em saudosismo. Mas uma tarde em que você assiste ao Bem Amado e depois sai na praça perto de casa para tomar um café com pão de queijo, me parece bem próximo de uma tarde perfeita. Hoje não acredito nem que temos a sofisticação linguística para criar um Bem Amado... Por outro lado, Odorico nunca foi tão atual. Eu lembro que na época as pessoas discutiam as novelas na escola, no trabalho. Hoje em dia, parecem detalhes perdidos no tempo...
[Sobre "Recordações de Sucupira"]
por
Ram
7/6/2007 às
06h01
71.202.209.152
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Nem 8, nem 88, nem 880...
Enquanto isso, vejo nos EUA a incorporação de palavras em espanhol a conversas do dia a dia. Mas também vou dizer uma coisa, não devemos cometer o erro francês. Por exemplo, se muita da tecnologia digital foi inventada nos Estados Unidos, faz bastante sentido usar os termos técnicos do inglês... Senão fica muito difícil de ler a literatura técnica. Tive aula de circuitos digitais com um livro em francês... Foi terrível! Flip-flop é um flip-flop, e bit é bit... Claro que em "marketing", poderíamos inventar uma palavra em português. Temos algumas das melhores empresas de marketing do mundo...
[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]
por
Ram
31/5/2007 às
03h47
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Idade da razão
Um dos grandes benefícios de envelhecer... Chega-se a idade da razão e da iluminação, sobre o que importa e o que não importa. Realmente.
[Sobre "Yo soy la que no buscas"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h59
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Prestação de contas...
Ótimo texto. Eu acho que caímos naquele velho papo de que já se fala faz tempo: não interessa prestar contas porque o dinheiro não é gasto de forma correta... Você não imagina os "benefícios" e as trambicagens que rolam soltas nos campi estaduais e federais, todos patrocinados com dinheiro público. Claro que para aproveitar você tem que fazer parte do corpo politizado, e membro de uma das N associações de estudantes... Desde beber cerveja patrocinado pelo imposto dos outros a viagens e até, pasmem, compra de drogas (coisa que eu já presenciei na UFRJ).
O mesmo vale para muitos destes professores, que além de patrocinar obras privadas que não trazem benefício público algum, também usam o dindim público para fazer aquela viagem, para lançar livro em Paris, comprar um sofazinho para sala, e um uisquinho, porque ninguém é de ferro... Por isso a baderna. Esta mesma história acontece em muitas "produções" (cinematográficas) nacionais...
[Sobre "Exceção e regra"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h56
71.202.209.152
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O jovem, o salão e os livros
LEM, quando eu era criança eu adorava ir a feiras de livros. E lembro claramente que não era o único. Ler é uma grande diversão, e estas feiras são uma oportunidade de ver muitas coisas coloridas, fazer bagunça e ouvir histórias... As coisas de que eu mais gosto até hoje.
[Sobre "No 9º Salão da FNLIJ"]
por
Ram
28/5/2007 às
23h50
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Aristocracia em economia
Acho que a verdadeira aristocracia você encontra em uma universidade particular. E os melhores aristocratas são como você diz mesmo: para eles trabalho é coisa de gente pobre - o que não deixa de ser uma verdade. Quanto a ser rico para ser aristocrata, nisso eu discordo. Você só precisa de atitude... Comece frequentando lugares chiques usando o cartão de crédito de terceiros, e sua carreira de aristocrata estará a pleno vapor. Trabalhar e enriquecer? É coisa de gente pobre. Hehehe. Gostei do texto!
[Sobre "Sou um de vocês"]
por
Ram
11/5/2007 às
14h02
71.202.209.152
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Agora quero ler...
Agora voce me deixou com vontade de ler o livro... É raro encontrar livros que combinem bem elementos do real com o imaginário do autor.
[Sobre "O Pêndulo de Mussa"]
por
Ram
4/5/2007 às
13h22
71.202.209.152
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Expectativa em demasia?
Não acho que podemos esperar a qualidade da Broadway num musical brasileiro, especialmente porque o sistema de incentivos para musicais nos EUA funciona de maneira bem diferente do que no Brasil... Aqui nos EUA, eles tem tido problemas com o teatro não musical que está caindo no ostracismo pelos mesmos motivos que no Brasil: não aborda temáticas interessantes para a população média, e produzem peças autorais que só interessam a uma minoria. No Brasil, temos bom teatro, mas contamos nos dedos as peças bacanas ao longo dos anos... Para que se esforçar com qualidade, se o patrocínio estatal está ai para cuidar da gente?
Quando acabarem com a mania de querer só copiar o que vem de fora, ou meramente fazer o autoral moralizante, quem sabe fazendo um "teatro de entretenimento", teremos muitos sucessos. Até mesmo este musical pode servir de trampolim para um divertido musical adaptado ao gosto brasileiro. Ou será que tudo que a nossa classe mérdia almeja e' morar nos EUA? :)
[Sobre "My fair opinion"]
por
Ram
4/5/2007 às
12h47
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Wiki e outras pedidas
As minhas consultas 'a wikipedia tem sido muito legais, especialmente quando o assunto e' algo recente. A wiki em portugues e' um mundo 'a parte... Mas fora a Wiki, existem outras enciclopedias gratis eletronicas, como a MathWorld baseada inicialmente nos catalogos de Weisstein. Quanto aos trabalhos escolares, o problema nao' esta nos alunos e, sim, nos professores que indicam trabalhos sem valor algum para o aprendizado. Enquanto os professores continuarem sem imaginacao, as criancas encontrarao algo melhor para fazer...
[Sobre "Os enciclopedistas franceses rolam nos túmulos"]
por
Ram
28/4/2007 às
15h35
71.202.209.152
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Um contra-exemplo
A afirmacao do seu primeiro paragrafo e' desmentida por obras-primas como Ulisses (ninguem merece ler isso!), ou os calhamacos do Tom Clancy...
[Sobre "O físico que era médico"]
por
Ram
27/4/2007 às
15h02
71.202.209.152
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Julio Daio Borges
Editor
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