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Quarta-feira, 13/11/2002
Comentários
Rogério Prado

Parabéns
Olá, Rodrigo Na minha opinião, se o livro fosse só o conto "A princesa dos cabelos dourados" já veleria a pena. É um dos textos mais bem construídos que já li. Leveza e lirismo num clima de puro erotismo. Em todas as cenas o ambiente muda de cor ao sabor das viagens espirituais do narrador. Tudo muito bem construído, principalmente a posição do narrador num ponto eqüidistante entre Imogen e Anna. Imogen, o modelo ideal e inatingível de mulher, uma musa inefável, tem sua humanidade penosamente revelada através de um problema de saúde. Enquanto isso um mundo de contingências hostis vai se interpondo entre o narrador e Anna. A perspectiva romântica se estilhaça e o narrador sucumbe ao mordorrento cotidiano do condado de Hecate. Dos demais contos, só não consegui ler o Milholland, pois as referências literárias em profusão estavam muito além da minha humilde bagagem de conhecimentos. Saudações e parabéns pela resenha.

[Sobre "Convite às memórias de um condado infernal"]

por Rogério Prado
13/11/2002 às
14h04 200.217.219.4
 
Cegueira
Um intelectual, para produzir, não precisa mais do que uma vela (se for noite), um papel e um lápis. Isso se ele não for um intelectual uspiano, pois aí precisará de verbas e de uma platéia de mente juvenil. Portanto, Alexandre, não se preocupe em comprar lentes de contato. Você já vê as coisas muito bem, meu caro. Cegos são os que acham que o mal do Brasil é a sua elite econômica (essa coitada promíscua que não sabe viver sem o Estado) e não sua elite intelectual.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Rogério Prado
18/10/2002 às
15h11 200.217.219.4
 
Velhinha Sensata X Homem Sério
Olá, grande Alexandre Um "Por quê?" onipresente, a cryptonita contra os monstros! Bela alegoria! Sabemos que o número de velhinhas sensatas é bem inferior ao de Homens Sérios. O ideal seria criar, em laboratório, um "Por quê" altamente contagioso e espalhá-lo por aí, principalmente nas portas das universidades. Que tal?

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Rogério Prado
27/9/2002 às
14h17 200.217.219.4
 
Esquerda X Verdade
Caríssimo Evandro, Isso vai parecer depoimento de evangélico na TV Record, mas não há outra forma: Óbvio que a WEB é apenas mais um meio. Mas, convenhamos, é um puta meio! Antes da WEB eu era refém de um mundo restrito. Via as sombras no fundo da caverna e achava que o mundo era só aquilo. Nos meus primeiros dias de WEB dei de cara o Álvaro Velloso e com o Pedro Sette Câmara. O método dos caras era violento, mas aquilo sinceramente não me assustava. Eu via que os caras se indignavam contra o pensamento engessado da esquerda. Eu começava a perceber que havia pessoas falando coisas diferentes. Onde moro, na periferia da periferia, as pessoas com quem eu podia falar e ser compreendido eram, em sua totalidade, "de esquerda" em algum grau. E depois de ver na WEB que aquele rapaz de inteligência ímpar não podia estar batendo em vão num sujeitinho fraco que nem eu, resolvi ir mais adiante e procurar na grande rede o pedaço que o Álvaro dizia estar faltando. Vi que havia muitos Álvaros pela WEB. Pessoas bem informadas e que mereciam ser lidas. O cara não tava blefando. Resolvi fazer testes. Passei a colocar em xeque algumas de minhas convicções. Algumas resistiram, outras não. Coloquei mais algumas. Mesma coisa se deu. E assim se deu minha auto-cirurgia de catarata intelectual. Hoje ainda vejo de revés vários pontos colocados pelo Álvaro no seus artigos(se assim não fosse eu e ele seríamos a mesma pessoa, né?), mas não me sinto capacitado para discutir sobre esses temas com ele de igual prá igual. Ver-se incapaz de falar sobre algo é difícil de aceitar e ter que calar-se ante essa incapacidade é tão difícil quanto, mas depois a gente vê que faz um bem danado, e o desejo de mudar essa situação, longe de ser uma disputa movida pela vaidade, é um estímulo do desejo de se aproximar da verdade. E o Estado? Pois é... seu texto já diz bastante. Aprender sobre o Estado a partir de teóricos do Estado é dose! Isso explica muita coisa, né? Talvez explique até porque o Brasil, sendo um grande exemplo de como o Estado pode se tornar um estorvo, comporta tanto estatólatra. Um paradoxo alimentado pela cegueira certamente. E obrigado, Evandro, pela indicação. Como diria o Patativa do Assaré, "você é cabra bão"! Abração

[Sobre "O underground e o Estado"]

por Rogério Macedo
11/9/2002 às
19h02 200.217.219.4
 
Um bêbado e outro bêbado.
Quase todos os dias alguém me pergunta: por que você não faz uma faculdade? A resposta passa por seu texto, Eduardo. Nunca sequer fiz vestibular e sou visto entre meus próximos como um sujeito excêntrico. Recentemente estive numa festa e reencontrei um antigo conhecido, militante empedernido. Ele insitiu para que eu declarasse meu voto nas próximas eleições. Resisti até a terceira cerveja. Respondi que meu voto seria anulado. Ele me chamou de alienado. Disse-lhe que o conceito de alienado não se restringe ao conceito criado pelas esquerdas, aquele que diz ser alienado o sujeito que por não conhecer a realidade não tem o poder de transformá-la. Disse-lhe que o sujeito que vincula o universo inteiro à política partidária é provavelmente o menos conhecedor da realidade. Disse-lhe mais: ele era o alienado ali, pois suas opiniões eram apenas uma réplica das opiniões de seu partido. Disse-me que eu não poderia, dada a conjuntura atual, ficar neutro, votar nulo é perder uma oportunidade de ver um Brasil melhor. Disse-lhe que meu voto nulo não vai impedir que um candidato se eleja. Ele pediu que eu pensasse nos meus filhos e votasse no Lula. Disse-lhe que é por pensar nos meus filhos que vou votar nulo. Não quero ser tido como incoerente quando tiver de dizer a eles que a classe política brasileira não tem a chave do portão do Éden e que na maioria das vezes ela só atrapalha. Disse a meu interlocutor que me acusar de neutralidade é se utilizar da falácia do terceiro excluído, pois escolher o voto nulo é uma tomada de decisão (vocês perceberam que a propaganda do TRE na TV não ensina o cidadão como fazer para anular o voto?) e que não se submeter à política partidária não é se abster do envolvimento que cada um deve ter com política de uma forma geral. Disse-lhe ainda, paciente que sou, que política partidária é somente uma componente da política em geral. Discussão de mesa de bar, como vêem. E espero que para meu interlocutor tenha sido isso apenas, pois sua promessa no final da discussão me deixou assustado: "quando chegarmos lá você é um dos que vai para o paredão". Toda brincadeira tem um naco de verdade. A cerveja é mesmo estimulante. Em outras ocasiões não perderia tempo em tais discussões redondas. Mas festa é festa, né? E em festa, com muita cerveja na cabeça, até um religioso (aliás, duplamente religiosos, pois meu interlocutor se define neo-trotskista e cristão) pode cogitar o fuzilamento de seu oponente.

[Sobre "Festa na floresta"]

por Rogério Macedo
9/9/2002 às
17h18 200.217.219.4
 
Apetrechos
Sairei de casa para anular o tal voto munido de título de eleitor + colar de alhos. Parabéns pelo texto.

[Sobre "Quatro vampiros na TV"]

por Rogério Prado
5/9/2002 às
16h17 200.217.219.4
 
Blogs
Ôpa, Evandro A WEB é sem dúvida um espaço essencialmente libertário. Victor Hugo dizia que "tudo que aumenta a liberdade aumenta a responsabilidade". E é bom que tenhamos a oportunidade de testar nossos padrões de responsabilidade. Acho que os blogs, além de permitir que grupos afins se encontrem à margem do debate institucionalizado, cuja rota é traçada sobretudo pelas universidades, permite ainda a exposição de informações um pouco mais organizada que a WEB em si. A WEB é desordenada, não há uma classificação de assuntos. Não há como eu "pegar" facilmente o segmento da WEB que fale sobre anarquismo, por exemplo. Se eu procurar por anarquismo através de uma ferramenta de busca qualquer, vou ter que passar ainda por uma segunda filtragem, pois muita coisa não me servirá. Sei que os blogs não têm atributos de classificação bem definidos, pois normalmente se propõem a mostrar o universo inteiro de cada autor, e qualquer autor anarquista sempre é maior que o anarquismo em si. Mas os blogs têm uma pele porosa que facilita a aderência a outras peles cuja estrutura porosa é similar. Não acho que a liberdade e o mínimo de organização sejam conceitos antagônicos, desde que essa organização não seja o fim em si. As comunidades que se formaram através de blogs não vivem se esforçando para manter a organização, pois a tal organização é inerente nessa estrutura e nada cobra por estar ali. A aderência se dá no nível das idéias e não de lemas que devam se adotados sob pena de expulsão da comunidade. Sei que antes dos blogs já existiam os grupos de discusão. Mas sua natureza era meio esotérica, acho. Eu sou um sujeito que ganho a vida fazendo com que sistemas de computadores respirem. Sou um técnico de software, sou um técnico de profissão, mas sempre tive isso como algo periférico, secundário, não obstante tirar daí o sustento de minha família. Não era pequena a ânsia que me dominava por não encontrar no meu convívio pessoal as pessoas com quem eu quisesse comungar novos caminhos a seguir. O sucesso que tenho obtido em encontrar pessoas pródigas nas tentativas de expandir as possbilidades do pensamento não foi planejado. Foi a conseqüência natural de habitar um território em que a liberdade não é relativa. E se a URL de meu blog servir de assinatura para tudo isso e se minha exposição é o preço que tenho a pagar pela minha liberdade, aí vai: http://pradomacedo.blogspot.com Abraço

[Sobre "Depoimento sobre o dia de amanhã"]

por Rogério Prado
3/9/2002 às
12h57 200.217.219.4
 
A sombra de Borges
Parabéns, Alexandre! Você nos deixou na saudade na última semana, rapaz! Mas a coluna de hoje valeu por duas semanas. O tópico mais sintético foi paradoxalmente o mais abrangente: Borges sufocou uma geração. Além de concordar com o Gian (sobre o realismo fantástico) queria acrescentar que não foi só na Argentina que Borges projetou sua imensa sombra. Todo escritor latino americano tem que fazer uma reverência a Borges antes de pensar em colocar a primeira letra no papel. Não li Borges tanto quanto deveria e por isso posso estar falando bobagem. Mas o que li (e reli) foi suficiente para me causar a seguinte inquietação: Borges existiu? Funes é bem mais palpável que Borges! Borges não seria um personagem que escapou de um livro de Borges? Borges me parece tão imenso que chego a supor que para enxergá-lo é preciso estar no espaço sideral. Até chegar lá continuarei na dúvida: Borges existiu?

[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]

por Rogério Prado
30/8/2002 às
19h15 200.217.219.4
 
Matar cem também é desumano.
Não li muita coisa ainda do MSM. Mas o Olavo de Carvalho tenho acompanhado há tempos. Concordo quando ele aponta o absurdo que é uma universidade imbelicizada pela dogmatização política (dogma é dogma), quando aponta os tumores da estrutura burocrática brasileira, o Etado teratóide, etc. Mas o que me causa algum desconforto não é nem tanto a intensidade e a freqüência como que ele escreve sobre articulações de esquerdistas que pretendem dominar o mundo. Ele pode estar certo, e se não estiver, resta ainda a possibilidade de isso ser um recurso adotado por um articulista que pretende ser um farol cuja luz tem como fonte a replicação infatigável de um tema que merece ser avaliado com cuidado. O que sempre fica claro é que ele não escreve sem antes pesquisar bem o assunto. Se alguém não concorda com as conclusões que as refute. Mas eu pretendia dizer que o que me causa desconforto é a falta de referência nos textos do filósofo aos números de mortos caídos pelas mãos de um ditador como Pinochet. Quando Olavo fala sobre Pinochet é somente paa compará-lo com Fidel e concluir que matar vinte mil é pior que matar três mil. Não acho, por isso, que ele aprove métodos de natureza sangrenta. E é daí que vem o desconforto. O professor Olavo diz que se Pinochet matou mil Fidel matou vinte. Aí é querer relativizar, né? Se sou contra ditaduras, sou contra Fidel e Pinochet. O fato de Fidel ter matado mais que Pinochet não deveria impedir que eu, farol que fosse, detonasse também os métodos do chileno de vez em quando e não apenas usasse os números da ditadura chilena como parâmetro de comparação. Para afastar um pouco a imagem de monotemático, que tal o professor Olavo de vez em quando meter o pau na ditadura chilena, fazendo um esforçozinho dá até para evitar citar comparações com Fidel. Sei que matar vinte é pior que matar cem. Mas não posso me calar diante de cem mortos, sob pena de não me sentir à vontade para falar mal de qualquer outro assassino.

[Sobre "Digestivo nº 95"]

por Rogério Macedo
21/8/2002 às
13h21 200.217.219.4
 
Confesso, fui ao dicionário.
1. Há em meu blog (Com a sua licença, Alexandre, http://www.pradomacedo.blogspot.com) um post com o seguinte título: "A valoração reflexiva das circunstâncias formais dentro do complexo nexo-causal: uma análise psicodesenvolvimentista dos processos objetivos da formação valorativa" Bonito, não? Ele foi escrito em 1o de Junho de 2001. Na ocasião eu tentava atabalhoadamente dizer o que o Alexandre conseguiu com poucas e boas palavras. Mas quem quiser conferir, é só procurar bem no finalzinho do blog, bem lá embaixo. Mas não esperem um texto do mesmo quilate que o este aí de cima. 2. E aquela palavrinha "sicofântico" foi plantada ali com o fim de obrigar a gente a ir ao dicionário, né, Alexandre?

[Sobre "Falsos intelectuais"]

por Rogério Macedo
16/8/2002 às
13h18 200.217.219.4
 
Desconto
Olá, Grande Alexandre Na adolescência me ensinaram o seguinte: namore uma mulher magra, pois se você chegar a se casar com ela, terá a mulher ideal. O fato é que elas costumam engordar depois do casamento. Então é bom dar o desconto quando ainda são jovens. Quanto à relação que se estabelece entre leitor e personagem, acontece algo perigoso comigo: envolvo-me facilmente na atmosfera do texto. Mordi até sangrar os lábios enquanto lia O Processo. Raskólnikov me lançou numa turbilhão angustiante. Orwel me deixou sem fôlego com a opressão de 1984. O vôo de passarola ao lado de Baltasar Sete-Sóis e Blimunda me fez sentir no rosto a suave brisa da liberdade (apesar de Memorial do Convento ter sido escrito por um comunista). Enfim... como é bom esse negócio de ler, né?

[Sobre "Amando quem não existe"]

por Rogério Macedo
6/8/2002 às
15h45 200.194.102.154
 
De passagem bem rápida
Olá grande Alexandre Estou de férias e sem computador faz 20 dias. Voltarei dia 5 próximo e já vi que vou ter que fazer umas horas extras para pegar o fio da meada. Há muita coisa acumulada para ler por aqui e meu blogzinho tá meio abandonado. Mas pretendo voltar com toda a corda. Estou aqui de passagem no trabalho e aproveitei para dar um alô. Fiquei sabendo que o Fábio não está mais por aqui, mas que já tem planos em outros sítios, né? Agora vou lá no Caderno ver o que me espera quando eu voltar no dia cinco, viu Dennisão! Abraço a todos

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Rogério Prado
25/7/2002 às
10h57 200.164.76.147
 
No jardim da infância
Ôpa, Rafael Sempre fui ruim em escrever num "estilo absurdo". E foi isso que tentei fazer escrevendo com espanto "Então foi Fídias quem descobriu o belo?". Senti-me, como resultado dessa inaptidão, um menino no jardim da infância recebendo uma lição óbvia demais para um adulto: "Rogério, a beleza já existia antes de Fídias". Mea culpa. E até o próximo texto. Abraço

[Sobre "Pi, o [fi]lme, e o infinito no alfa"]

por Rogério
26/6/2002 às
13h52 200.194.102.154
 
Descoberta da beleza
Então foi o Fídias quem descobriu o belo! Ou ao menos o racionalizou, né? Aproximar-se dos padrões da natureza, eis o critério. Parabéns pelo excelente texto, Rafael! Um abraço P.S. Achei que você fosse mencionar o Aleph do Borges quando se referiu ao alfa e achei que fosse mencionar a Biblioteca de Babel quando falou sobre constante de Champernowne. Você considera esses textos manjados demais?

[Sobre "Pi, o [fi]lme, e o infinito no alfa"]

por Rogério Prado
25/6/2002 às
17h10 200.194.102.154
 
Ops!
Corrigindo para evitar dupla interpretação: "E se EU fosse o gerente da loja"

[Sobre "Arte é entropia"]

por Rogério Prado
23/6/2002 às
10h04 200.194.102.154
 
Julio Daio Borges
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