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Sábado,
28/8/2004
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Soraia Xavier Louro
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Musica clássica
Gostei muito do texto. Não sou ouvinte de música erudita, mas tenho um filho músico, e por isso resolvi trabalhar com meus alunos sobre música. Usei um CD de clássicos para crianças para apresentar-lhes um novo "estilo" musical, pois eles só têm ouvidos para funk, pagode e rap. Houve resistência no início como: "Cadê a letra? Que música é essa? Essa música é difícil de ouvir, professora!" Aprendi quase que junto com eles a apreciar a musica erudita. Escuto no rádio do carro. Li para eles a vida de alguns personagens famosos, o que fez com que eles se identificassem com eles mais ainda, pois tinham histórias de vida difíeis e dramáticas. E agora eles já começam a apreciar a música, a ser mais sensíveis, a pedir aos colegas silêncio para poder ouvir. Quando colocava dava a eles uma folha de papel onde pudessem expressar o que sentiam, do que se lembravam. Ao ler este texto, percebi que se houvesse um projeto onde a música clássica fosse apresentada desde cedo às crianças poderíamos despertar novos talentos, como nos tempos dos personagens antigos. Portanto há luz no fim do túnel. Meu filho tem me auxiliado nesse projeto, que inicialmente era para ensinar a ler e escrever. As crianças compõem músicas, vão aprender um pouco sobre notas musicais, conhecer um teclado, manipulá-lo e quem sabe...? Tenho vontade de levá-los a assistir um concerto de música clássica. Tenho tentado de alguma forma dar-lhes a oportunidade de apreciar esse tipo de música que, como alguns deles, definem, é relaxante, boa de ouvir, acalma...
[Sobre "A Música Erudita no Brasil"]
por
Soraia Xavier Louro
28/8/2004 às
09h55
200.216.56.121
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Julio Daio Borges
Editor
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