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Sexta-feira,
1/3/2002
Comentários
Lucia P. da Silva
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fórmula secreta
Adorei o texto. As colocações da autora foram tão vívidas que deu vontade de assistir a peça! Quanto à "fórmula secreta", não tenho a receita, mas com certeza a situação reflete gerações ligadas na "telinha", sem ter tido a oportunidade de, como eu, presenciar grandes espetáculos teatrais outrora presentes semanalmente na TV (ah, saudosa Tupi!). Os leitores com mais de 40 anos saberão a que me refiro. Os mais novos, deculpem-me, porém, citando Chico Buarque, "quem não a conhece não pode mais ver para crer", isto é, quem viu, certamente se lembra e quem não viu, não mais terá esse prazer, infelizmente.
[Sobre "Novas Diretrizes: a essência do fazer teatral"]
por
Lucia P. da Silva
1/3/2002 às
08h57
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Um outro lado
Pois é, acho que faltou lembrar um aspecto muito importante: o que é realmente a profissão de ator? Será que os exemplos que levaram a jornalista a escrever esse texto não foram baseados em comportamento de modelos que "da noite para o dia" auto-denominam-se atores e aparecem protagonizando novelas na TV, ou mesmo peças de teatro dirigidas por profissionais (outrora considerados sérios no ramo) que assim garantem a bilheteria? É óbvio que não citarei nomes, no entanto, aqueles que acompanham nosso repertório de espetáculos, certamente perceberão a que situações me refiro. Existem universidades sérias que preparam excelentes profissionais, existm cursos específicos para atores, consagrados pelos talentos que produziram. Será que são atores com essa formação os que se enquadram nos exemplos citados pela jornalista? Será que situação semelhante não vai ocorrer com a imprensa ao não ser exigida formação específica para exercer a profissão? Cara Kátia, seus futuros colegas, no afã de conseguir um emprego, não vão levar a profissão de jornalista a uma situação similar? Na minha opinião, é o que falta: todos os profissionais devem ter o preparo adequado para o exercício da profissão que escolheram, caso contrário, não haverá o sentimento de classe ou orgulho de pertencer a um determinado segmento profissional, passando, como você mesma coloca, a aceitar qualquer atividade para conseguir sobreviver. Aliás, não só sobreviver, mas sobretudo, aparecer sob não importa que luzes ou refletores. Felizmente, ainda há neste país Atores e Atrizes (a maiúscula foi proposital) que mantém acesa a chama encantada das artes cênicas!
[Sobre "O fim do teatro"]
por
Lucia P. da Silva
21/12/2001 às
16h43
143.106.113.67
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Julio Daio Borges
Editor
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