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Segunda-feira,
14/6/2010
Comentários
Humberto Pereira da
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Os tiros que você desfere
Caro Jardel Dias Cavacanti,
confesso fiquei sem entender seu texto "O novo frisson da Copa". Há algo nele que me deixa com pulga atrás da orelha. O fanatismo religioso como a história tem demonstrado é terrível. Cega o crente em verdades cristalinas, incontestáveis e petrificadas. O ateismo, por isso, não deixa de ser um antídoto para se contrapor as formas obscuras do fanatismo religioso. Mas o remédio é uma coisa com uma medida que pode assustar: em demasia, mata. O ateismo mal-ajambrado pode ser o melhor dos mundos para os fanáticos religiosos. Não sei se me explico. Espero que sim. Mas a forma de exposição de sua opinião sobre a Copa do Mundo carrega um peso desmedido, como o de remédios que, em vez de curar, matam... Mesmo que concorde com muito do que escreveu, sinto que sua exposição podia ser melhor calibrada. Os tiros que você desfere pode matar quem defende ideias similares as que você apresenta
[Sobre "O novo frisson da Copa"]
por
Humberto Pereira da
14/6/2010 às
17h09
187.71.117.75
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S.A. com certeza fica
Caro SA, "bela" entrevista; é realmente "prazeroso" lê-lo, sempre afiado: fina inteligência. É de um dor sem fim a sensação de "fin de siècle"; mas SA, com certeza, fica. Só acho meio quixotesco a insistência na "critica" ao ramerrão cultural. E cinema, bem, acho que na arte sempre vale olhar para o passado. O cinema de hoje, tão rápido, se esvaeceu, mas sem ressentimentos, como, outrora, a opera, a poesia épica, a canção de gesta...; ainda assim, lhe recomendaria, na escassez de nosso tempo, ver sem ressentimentos ou nostalgias, Albert Serra, "Honor de Cavalleria". Humberto
[Sobre "Sérgio Augusto"]
por
Humberto Pereira
5/2/2007 às
09h30
200.98.64.219
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Jorge de Lima & Murilo Mendes
Ótimo texto, caro Carpinejar. Jorge de Lima, que influenciou Glauber Rocha, merece de fato ser revisitado. Assim como, você lembra, Murilo Mendes. Às vezes é bom lembrar nossos bons poetas, que de tempos em tempos ficam esqucidos. Daí a importância inegável de tua resenha sobre a "Invenção de Orfeu", que a Record está colocando na praça.
[Sobre "A Invenção de Orfeu de Jorge de Lima"]
por
Humberto Pereira
15/7/2005 às
23h45
200.98.55.13
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Balzac vivia do que?
Certo, caro Miguel do Rosário, mas, literatura é o que? Alguém simplesmente escrevendo ou com motivo para escrever? Como era feita a literatura na Europa no século retrasado? E no século passado? A profissionalização do escritor é algo tão legal e tão chato quanto o trabalho acadêmico... Emprego, emprego, emprego... Balzac vivia do que?
[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]
por
Liana Ortiz
9/11/2004 às
16h46
200.98.156.221
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Julio Daio Borges
Editor
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