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Quarta-feira,
4/10/2006
Comentários
Heberth Xavier
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mais um texto obrigatório
Caro Julio, parabéns por mais um texto obrigatório. O que percebo, até como jornalista que sou, é que a notícia, hoje, se tornou uma commodity. Num exercício de futurologia, creio que em breve teremos algumas agências noticiosas que venderão pacotes com relatos dos fatos. O resto, a diferenciação de cada veículo, virá da análise, da interpretação. Claro, há várias formas de ver um fato. Mas existe a verdade factual, não tenho dúvida: e o relato dela, a notícia, será uma commodity. Aliás, você e o Digestivo, juntamente com o BlueBus, foram um dos primeiros a perceber isso, investindo na interpretação própria, no conteúdo diferenciado. Creio que foram os primeiros blogs da web brasileira, ainda que não soubéssemos ainda que isso existia...
[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]
por
Heberth Xavier
4/10/2006 às
18h32
200.188.188.30
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surrada formação intelectual
Parabéns pelo texto – os seus têm sido os melhores do Digestivo (e não vai me classificar como o “Me Engana Que Eu Gosto” ou o “Super Amigo”...) Um comentário (divagação?): Virou moda, sobretudo aqui no Brasil, falar do nada. Já vi cronista ocupando a cara e nobre página dos nossos jornais começando textos com um “não sei bem sobre o que escrever hoje”, ou um “não entendo nada” disso ou daquilo. Alguns até se orgulham da ignorância, por exemplo, de temas políticos, econômicos, científicos, filosóficos. Dizem que é a “resposta dos sensíveis à globalização fria e desumana do mundo de hoje” (aí, sim, estão divagando...) E, enquanto um Gore Vidal, ou um Philip Roth, um Updike, lançam-se sobre os grandes temas da humanidade, sem temores, aqui ficamos no jogo fácil do "croniquismo" (Rubem Braga, gênio do gênero, nos deve essa, mas ele tem crédito de sobra). Escritores de gerações mais velhas, talvez cansados das desilusões do mundo real, têm padecido desse medo. Os mais novos, nossos blogueiros candidatos a escritores, por exemplo, idem. Neste caso – e aí entra seu texto –, são mesmo vítimas da surrada formação intelectual que tivemos.
[Sobre "Autores novos"]
por
Heberth Xavier
18/3/2005 às
03h34
201.19.42.157
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Julio Daio Borges
Editor
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