O papiro nunca matou nada...
Até hoje não ouvi ninguém reclamar que o papiro matou a linguagem falada.
[Sobre "Como a fita cassete matou o LP"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
29/3/2010 às
20h44
187.37.9.200
|
|
Crítico de crítico
Existe um crítico para cada gosto. Afinal, precisamos nos sentir seguros daquilo que escolhemos, não? Ou entender o que nossos pares estão fazendo para repetirmos. Profundidade? Quem dera...
[Sobre "Críticos em extinção?"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
9/7/2009 às
11h24
187.37.0.13
|
|
Realidade versus arte
Se não houvesse a realidade, então qual seria a graça da arte?
[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
26/4/2009 às
19h44
201.81.29.94
|
|
No saldo bancário
Felicidade é mais rápida do que se pensa. Rapidamente vai embora quando você consulta seu saldo bancário.
[Sobre "Simplesmente feliz"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
26/4/2009 às
19h42
201.81.29.94
|
|
Vai um sushi-pagode aí?
Sushi-jazz tudo bem. Agora, sushi-pagode não ia dar certo.
[Sobre "Sushi Jazz"]
por
Renato
http://www.oerratico.com/2008/09/ficcao/tornozelo-...
19/4/2009 às
19h55
201.81.35.218
|
|
Me manda pelo Twitter?
Daria pra fazer um resumo e mandar pelo Twitter?
[Sobre "Estamos nos desarticulando"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
15/4/2009 às
21h42
201.81.31.213
|
|
Pergunta existencial:
O que fazer com a tampa do vaso aberta?
[Sobre "Aconselhamentos aos casais ― módulo II"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
30/3/2009 às
11h34
201.81.160.160
|
|
Literatura sem ideias
Que a literatura e a arte não são meramente diversão ou conformismo está na essência. Até o Paulo Coelho pode ser inconformista, se ele leva o leitor além da sua rotina pragmática, ainda que de forma programática e previsível. Se houver a exigência da mudança da linguagem e da forma, muito frequentemente a literatura será dirigida a um núcleo intelectualizado, e não terá o poder de questionar aqueles que exatamente têm menor acesso a uma realidade transformadora. Esta é a razão do fracasso dos movimentos vanguardistas e modernistas do século XX, ao transformar a revolução num movimento de bares e academias, e renegar a cultura popular a uma posição humilhante. Hoje, a literatura frequentemente busca formatos revolucionários sem discutir ideia alguma. Memórias pessoais, uma pequena aventura amorosa inconcluída. A obra aberta vive principalmente nas ideias que ela traz, e na capacidade de ser captada.
[Sobre "A literatura contra o sistema"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
30/3/2009 às
08h39
200.148.53.217
|
|
Fundamentalismo pop
O rock, como outras formas de cultura, é uma forma de manifestar a identidade, daí o radicalismo. Em especial quando ele é mais baseado em imagem. Mas a música pop é mais diversa e rica que uma meia dúzia de tribos. E muitas delas refletem e ironizam este fundamentalismo: The Kinks, The Residents, The Fall, Half Man Half Biscuit e, mais recentemente, LCD Soundsystem. Sem falar em qualidade, que é questão de gosto, o grande valor da música pop é poder ser questionadora e ao mesmo tempo acessível fora de uma elite.
[Sobre "O fundamentalismo headbanger"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
10/3/2009 às
22h11
201.81.39.130
|
|
Radicalismo romântico
O livro ainda é melhor, assim como "No ar rarefeito". O que Krakauer quer discutir não é a constatação de que a sociedade é ruim e que é justificável romper paradigmas. Este é um ideal romântico. Em ambos os livros (e no filme excepcional) este ideal se choca com o mundo real. Até que ponto um ideal romântico justifica uma atitude extrema?
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
10/3/2009 às
22h06
201.81.39.130
|
|
Reflexões de ressaca
Existe uma outra questão. Em média, o ouvinte de música erudita é bastante conservador. Ele prefere ouvir cinquenta vezes o "Concerto imperador", de Beethoven, do que uma peça curta contemporânea, mesmo quando acessível, como no caso da "Sinfonia n.4 de Rubbra" ou a "Sinfonia Céltica" do Bantock. É claro que o elitismo da música atonal/dodecafônica afastou o ouvinte, ela criou uma barreira ao separar uma elite iniciada do ouvinte comum. Mas mesmo que fosse acessível, dificilmente o ouvinte de música erudita abandonaria seus ícones.
[Sobre "Reflexões boêmias sobre música"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
27/2/2009 às
21h01
201.81.36.39
|
|
Crítica acrítica
Há alguns anos Ricardo Amaral, Vila e eu entrevistamos três críticos de música consagrados para nosso zine, o finado RPM. Em vez de escrevermos qualquer comentário, deixamos que eles mesmos mostrassem a cara do que é a crítica. Bem Bourdieu. Há um crítico para cada gosto, para cada distinção. Havia um que entendia de um gênero, mas tinha que escrever a respeito de outro. E com a função de consumo, guiar a compra. Você citou caras ótimos, que mais do que guiar consumo, tentam debater idéias. Sem a patetada de dizer que um estilo é mais nobre que outro.
[Sobre "Pra que serve um crítico musical"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
24/2/2009 às
20h48
201.81.25.73
|
|
Pseudocultura mineira
Você citou o provincianismo de Belo Horizonte, a cidade ainda parece imersa numa autossuficiência e uma sensação de ser a capital cultural do país. Só falta reabrir o aerporto de La Pampouille. É neste clima que convive uma certa riqueza cultural com uma falta de preparo, que resultam em algo que vi lá anos atrás: uma peça baseada em Fassbinder virar comédia, só porque era estrelada por Fernanda Montenegro e repleta de palavrões.
[Sobre "É a mãe!"]
por
Renato
http://www.oerratico.com
19/2/2009 às
16h26
201.81.38.177
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|