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Quarta-feira,
11/4/2007
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carlos moraes
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Da salvação pela bobagem
A entrevista do Sérgio foi como seu blog: da maior suculência. Gostei muito e só podia: sou jornalista, mais de 20 anos editando Ícaro, e escritor diletante. Publiquei pela Record um livrinho de contra-ajuda, Como Ser Feliz Sem Dar Certo, breves histórias de pessoas que, por pequenas bobagens, chegaram a grandes iluminações; e depois, Agora Deus Vai Te Pegar Lá Fora,
livres memórias do tempo em que eu, como padre católico, estive preso em Bagé, RS, condenado pela Justiça Militar. Por que a gente, jornalista, escreve? No meu caso, para se divertir, se emocionar sozinho, dono da sua memória e da sua palavra. Adoro a idéia de bobagem como epifania e queria muito recuperar a memória daquela cadeia de fronteira tão cheia, na época, de filósofo e ladrão de ovelha. Sucesso, literatura, resenha? Não se pensa nisso... Borges diz que a obra boa não pode ser intencional. Ela é fruto da inocência ou do acaso, quando não do desleixo. Cito de memória. Se editei um pouco, foi vício de profissão!
[Sobre "Sérgio Rodrigues"]
por
carlos moraes
11/4/2007 às
17h01
201.42.51.152
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Julio Daio Borges
Editor
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