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Sexta-feira,
26/9/2008
Comentários
Guto Maia
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Sobre os profílicos
Uma boa resenha de uma história interessante, de uma efervescente cidade, no momento certo, no veículo adequado. Trapo, Rosana, Manuel e Cristovão Tezza certamente merecem, e agradecem. Abraço.
[Sobre "20 anos de Trapo"]
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Guto Maia
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26/9/2008 às
12h56
189.78.125.121
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Respondendo a Amós Oz
Se fosse escritor, morderia a isca e diria: escrevo para arquitetar o futuro. Por que só consigo escrever assim. Quero leitores inteligentes. Escrevo para reflexão. Apago e corrijo. Jamais serei famoso. Sou positivo. Os outros escritores são melhores. Quem me influenciou foi meu pai. Um mutante, em extinção em público. Todos que me criticam têm razão. Aprendo com eles e faço diferente. Uso caneta, teclado e lápis. Não escrevi nenhum livro. O mundo não precisa. Busco material na vida real com imaginação. Figuras femininas são maravilhosas, e podem pensar o que quiserem, sempre. Fui abandonado por todas. A musa me ordena a escrever na hora certa. Jamais me considerarei escritor. Minha biografia se tornará uma ficção barata. A maioria dos artistas é pura fama e não proveito (já foi dito e cantado). Vida enquadrada. Há lenha e há brasa. Vivo da arte. Fundamento, meio e fim. A musa consola. Lenha e brasa. Todas as anteriores são verdadeiras. Sempre tentarei fazer melhor. E daí? Tudo é o caminho do fim.
[Sobre "Questionário Amós Oz"]
por
Guto Maia
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26/9/2008 às
12h39
189.78.125.121
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Uma coisa só:
Ler. [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Barqueiro de Paraty"]
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Guto Maia
25/9/2008 às
09h27
189.78.114.126
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Quem tem educação?
Um país que privilegia o "se dar bem na vida" a qualquer custo, em vez da criação de um "projeto de vida pessoal", baseado na constância da leitura e no estudo; onde o mau exemplo vem da maioria dos pais, que mentem, enganam e são dissimulados para com os filhos; um país que culturalmente incentiva a polarização dos seus cidadãos entre "espertos" e "manés"; que não protege seu meio ambiente; que produz um eleitor que não sabe em quem votou nas últimas eleições; elege governantes desqualificados, que têm o interesse em perpetuar o status quo vigente degradado, que o geriu, mantém e privilegia. Esse país nos leva a sucumbir e merecer o que temos, embora não aceitemos. E ainda nos deixa a todos culpados pela falta de atitude. Talvez só as novas gerações (que temos a incumbência de educar) possam salvar nosso país. Ainda assim, é preciso que saibamos como educar. Educação começa no exemplo e na ação. A reflexão que você propõe é um bom exemplo de educação. Somos aprendizes de ensinar.
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Guto Maia
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11/9/2008 às
11h33
189.78.114.244
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Blackout na Luz
Ontem, 5/09, o Bairro da Luz(!), em São Paulo, sofreu um apagão de mais de 5 horas! Hoje, leio no Digestivo que, se por acaso o mundo sofresse um blackout, morreríamos todos de fome em menos de duas semanas. O livro "Universo Elétrico", de David Bodanis, trata do assunto, mas a sua resenha consegue fazê-lo absolutamente mais atraente do que talvez seja, como assunto para leigos. Isso mais uma vez demonstra que a qualidade da síntese consegue "vender" qualquer idéia quando é inteligente e bem feita (e sabe do que está falando). Eu talvez não me interessasse tanto pelo livro se o visse entre outros tantos do mesmo assunto numa livraria. Realmente, somos frutos de várias gerações que sofreram nos laboratórios de física, química e biologia as agruras da falta de conceitos históricos e objetivos da aplicação científica, e que hoje nos fazem muita falta.
[Sobre "Universo Elétrico, de David Bodanis"]
por
Guto Maia
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6/9/2008 às
09h56
189.78.127.205
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Amores paulistanos
O amor tem dessas coisas. Como disse Itamar Assunção: "Venha até São Paulo ver o que é bom pra tosse! Venha até São Paulo dance e pule o rock and rush. Venha até São Paulo viver à beira do stress. Fuligem catarro assaltos no dia dez". São Paulo produz filhos que a renegam. O orgulho de ser paulistano é instável como a própria cidade. Após cada inalação, volto a amá-la. Qual o perfil do verdadeiro paulistano? Quem vive nos Jardins, no Brás ou na periferia? No Bom Retiro, quem não lê coreano, sente-se estrangeiro diante das placas das lojas. Uma cidade que é de todos, não é de ninguém. Ser filho de quem não é de ninguém, é perturbador. Sabemos cada defeito da nossa mãe, mas quando a ofendem viramos bichos. Mas, amanhã tudo recomeça, e a luta pela sobrevivência volta a nivelar a todos por baixo da poluição. E, no trânsito, blasfemaremos num coro de insensatos alérgicos. Os que lutam com palavras, procurarão fazer justiça com as próprias mãos... O amor tem dessas coisas.
[Sobre "Trauma paulistano"]
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Guto Maia
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26/8/2008 à
01h41
189.78.141.13
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Aqui, sem que ninguém nos leia
Pessoal e intransferível... Parece que o melhor lugar para escrever algo que ninguém vai ler é um blog. É ótimo para esconder escritos. Melhor que gavetas. Em gavetas (coisa antiga!), alguém sempre acaba achando. É como o adúltero que quer ser descoberto. Seu texto sensível descreve a sensação frustrante e resignada de blogueiro. Lembrou Ionesco, que passou a vida toda tentando provar para o pai que escrevia bem, depois de ter seus escritos de criança bisbilhotados numa gaveta. Seu pai sentenciou que eram muito ruins. O dramaturgo produziu uma vasta obra, na compulsão de desmentir o pai. Ao final da vida curvou-se ao inexorável, afirmando: "Tudo que escrevi é muito ruim. Meu pai tinha razão!" Pois é, quem escreve em blogs descobre que escreve pra si, mas tem a garantia de que seus pais nunca lerão.
[Sobre "Crise existencial blogueira"]
por
Guto Maia
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22/8/2008 às
21h48
189.78.147.166
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Julio Daio Borges
Editor
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