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Segunda-feira,
25/4/2005
Comentários
beatriz
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viajar no seus sentidos
Carpinejar é excelente! Gosto de ler teus textos e viajar no seus sentidos, q tanto dizem sobre pessoas...
[Sobre "Pais e filhos, maridos e esposas II"]
por
beatriz
25/4/2005 à
00h03
200.175.232.147
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o seu silêncio
São tão intrigantes, os campos de idéias desse escritor, o tratamento que a vida lhe deu e então o seu silêncio. A hipótese que me vem rodeiam certas interrogações sobre ele: No momento em que nega uma disposição com o outro, expressa que não a quer de ninguém? Quando não escreve mais, não acredita mais no homem? Se não acredita mais no homem, é pq se conheceu de tal forma que julga que não há um porquê? A existencia não é um risco? Se não se sente uma energia extraordinária em algum momento que faça tudo valer a pena, no que se apoiar quando se está boiando no esgoto? Se há a lembrança dessa energia, por que não desejar que ela continue a existir, mesmo que não todo o tempo, e sinta que existe algo pelo que se empenhar, caminhar, correr e por que não dançar?
Não acho que Raduan parou de escrever por que há um excesso de verdade no mundo, mas talvez não tenha encontrado (no sentido mais profundo de encontro) mais motivação e sentido para sua energia criadora, para qualquer crença que o inspire, que passem pelo seu crivo individual. Acho que suas obras foram gritos desafogados de si e pensando que "o escritor escreve-se para que o leitor se leia" o corte dessa "comunicação" foi por uma distância incalculável que se deu.
[Sobre "A solidão povoada de Raduan"]
por
beatriz
18/2/2005 às
18h09
200.175.135.2
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para onde se está indo...
Oi, Julio! Mais uma vez leio teu texto com grande prazer. E vou contar que houve uma identificação com a parte "somos pobres de conteúdo", pois me deparei com uma situação minha assim há um tempo atrás. Despertei para a procura de um entendimento mais profundo sobre o meio e sobre mim há pouco tempo, aos 17 anos, tarde não? Pois é, foi quando pude entrar em um cursinho particular, e me encantar com Aulas (com letra maíscula, porque só o aluno que vive sabe a grande diferença entre uma aula ministrada por um professor que tem uma boa capacitação e disposição e os que não tem -sem esquecer neste caso o estímulo da remuneração e bom local de trabalho-) e a existência do extraordinário conhecimento me deu um banho, e passei, pelo que observo hoje, por estágios comuns dessa procura. A Filosofia, idealismos, entre outros interesses, tiveram efeitos vazios em um primeiro momento, pois não encontraram algum respaldo de noções que pudessem direcioná-los. E estive como "mero produto do meio". No entanto, a melhor coisa foi que continuei caminhando, e num sinal percebi como estava vazia, como era falso achar que tinha e emitia opiniões minhas, quando parava para pensar, e encontrava pouca bagagem intelectual (também por ler pouco). Não que esperava ter uma compreenssão incrível de algo, nem maturidade para perceber o mundo como é, mas tinha muito pouco, tanto que sentia que havia um potencial, pois havia vontade, mas me sentia presa a uma restrição de informações que poderiam enveredar para conhecimentos. Enfim, não que pense que hoje já cheguei em algum lugar, pois percebo que é uma inclinação a um exercício constante, de ler, ver, refletir, viver, e cada vez mais reconhecer o quão pouco é diante do que existe. Mas como é bom na passagem do ano, parar e sentir que o tempo não simplesmente passou, mas sim ele aconteceu, ele foi produtivo e analisando entendimentos de ontem, percerber que eles estão mudando, sendo acrescentados, transformados. Penso hoje que, não sei se todos, mas em momentos na vida o mais importante não é onde está, mas para onde se está indo... Um abraço
[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]
por
Beatriz
18/2/2005 às
16h50
200.175.135.2
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prismas próprios
os jovens vem p/ a coletividade do homo "sapiens sapiens" com direcionamentos pré moldados a interesses que certamente nao se procupam realmente com eles como seres humanos, senao como mao de obra, mercado consumidor e estatísticas. é extremamente mais difícil conseguir emergir nessa realidade, constituir prismas próprios. E está tudo já tão organizado para a manutençao desse cenário que, infelizmente, os jovens estao presos em círculo vicioso. Talvez até se utilizem da expressao "nao de pérolas aos porcos" para se justificarem, e quem define quem serão os porcos? Gostei muito do texto, mesmo discordando parcialmente dele. Já que acredito que construçao de uma ideologia individual possua grande importancia. Somos seres Políticos, lembrando Platão. podemos deixar nosso natural egoísmo e fazer parte de algo maior. Toda a história é marcada por uma série de revoluçoes, de correntes que se formam, pela urgencia de mudanças na sociedade. Gandhi ousou falar pessoalmente aos chefes políticos britanicos que mais cedo ou mais tarde sariam da India (nao que a trajetoria da descolonizao tenha sido feito de discursos e flores). Mas há a necessidade de mudanças, quais serao as revoluçoes desse novo século. Quem ditará seu ideais? Que escola estamos construindo para nossos filhos? Ainda quero lembrar de Emmanuel Kant "ninguem poderá obrigar-me a ser feliz à sua maneira" estao longe das minhas inteções querer fazer algo assim, porém não podemos cruzar os braços e resguardarmos a solucionarmos nosso caos interno, nao estamos sós...
[Sobre "Ideologia: você quer uma pra viver? Eu, não"]
por
Beatriz
25/10/2004 às
19h52
200.175.135.82
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show de um bom instrumentista
realmente, um show de um bom instrumentista é completo por si só. o fulgor do som se guarda naquelas horas idas que ficam.
[Sobre "Música instrumental brasileira"]
por
beatriz
25/10/2004 às
11h12
200.175.135.82
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agua com açucar
por incrível, que pareça até mesmo filmes assim, leves e, como disse, sem maiores pretensões, tem sido dificíl encontrar nos lançamentos. Duas horas de embarque em uma história que nada mais faça do que trasportar para um estado de boas sensaçoes, conclusivamente, nao é fácil. sao filmes como a historia de nós dois, um lugar chamado nothin hill, lisbela e o prisioneiro, que ficam na categoria agua com açucar, mas sao merecedores de elogios, por preservarem a qualidade do entretenimento.
[Sobre "A dona da história e do seu amor"]
por
beatriz
25/10/2004 às
11h06
200.175.135.82
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supreendente a atitude do LFV
é decepcionante ler uma noticia assim sobre LFV, nao acompanhava integralmente suas publicaçoes, mas conheço alguns textos. Assumir uma postura desta diante de uma crítica, para um escritor, é triste. Então, acima do bem e do mal, a aquisiçao de uma obra dele é inquestionável? Até um político sabe lidar com campanhas que desaconselhem (utilizando o melhor dos termos) o voto nele! é supreendente essa atitude do LFV (nao espero dele a perfeiçao, pois é humano e ponto, mas ele já possui toda uma trejetoria e parecia estar longe de ser ignorante em um aspecto como esse), um escritor, aquele que trabalha no incrível mundo das idéias e da palavra...
[Sobre "Em defesa da Crítica"]
por
beatriz
25/10/2004 às
10h54
200.175.135.82
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nós, os cucarachas
Francamente, se vmb fosse realmente palco da música brasileira, nao seria esse show cançoes comerciais, limitando a extensa lista de talentosos artistas que existem Brasil a fora. Para variar, são aqueles mesmos Globo-alizados. E assim entopem a maioria dos meios de comunicaçao com toda essa "musica", ainda tem alguns que vendem "atitude", seria comico se nao fosse tragico, pois toda essa problematica que acaba por guiar as idéias que estarao em pauta, e continuar influenciando a sociedade de acordo com interesses economicos egoístas. Mas enfim, o mundo é muito antigo, e como as coisas vao indo nao parecem mudar. os governantes abrem mao da educaçao (sinonimo de um Futuro) para promover e preservar nossa dependencia (foi de portugal - inglaterra- e agora eua). A sociedade civil, que poderia ser atuante numa engrenagem consciente, nao de conflitos ingenuose ignorantes, na experença de mudança, mas crescendo no campo intelectual e construindo uma naçao brasileira. ver uma das mais fortes expressoes da nossa cultura imersa nisso tudo é como estar lendo -america é dos americanos (q sao eles lá de cima e nós os cucarachas).
[Sobre "Digestivo nº 197"]
por
beatriz
25/10/2004 às
10h23
200.175.135.82
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Julio Daio Borges
Editor
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